PRÉ-NATAL: PÍLULAS
E no domingo passado dezenove, este blogueiro ficou mais velho (e com isso, provavelmente mais chato, eu sei!). Eu nunca sei se isso é bom ou ruim, se devo ter medo ou festejar.
E de sábado para domingo, cantaram-me, na Serenata dos Amores, os parabéns! Eu e Joilene – guerreira do Fórum de Desenvolvimento Territorial Sustentável (Desterro, Portinho e Praia Grande) – que havia soprado velinhas no dia 17. Fiquei contente com a surpresa: eu entreguei, noutra ocasião, o troféu Zé Pequeno para Cunha Santos, poeta e jornalista que muito (demais até, diriam alguns) admiro; e agora era eu quem o recebia. Eu precisava compartilhar essa felicidade com alguém. Meus leitores (“meus” leitores é pedante? Não creio…), esse troféu é de vocês!
(Esse post deveria se chamar parêntesis)
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Por que será que eu não gosto do Natal? “Esqueceram o verdadeiro sentido, hoje é só comercial”. Digo isso, mas, pô, eu não sou um católico praticante para ficar cobrando de todos a lembrança do nascimento do menino-Deus (trilha sonora: A Cor do Som cantando música de Caetano). Luzinhas coloridas piscando, piscando, uma música irritante (não a da trilha sonora acima) me invade ininterruptamente os ouvidos… por que será que eu não gosto do Natal? 2003 e 2002 passei o Natal na casa de Gildomar (homem que batizou-me Zema, exímio violonista, autor de Olho de Boi, música que outrora batizou uma lista eletrônica que moderei) e foi legal. Será que eu gosto de Natal?
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O poema de Gildomar, batizando-me (é do ano de 2001), que usarei como prefácio em “Companheira de Solidão”, que deve deixar de ser inédito ano que vem:
Prefácio
Manhã que a luz conduz o guia
do amor que o amor a dois acena
Abelha afeita a açucena
transborda em mel à luz do diaQuis o acaso, a alegria
que a mais perfeita flor pequena
conduzisse-lhe à bela cena
de amor que um beijo acenderiaMelaço doce: poesia
que zemaria a prosa plena
e teceria a contracena
paixão, saudade, dor e liaPensada a dor, a dor doía
e por doer, virou poema.
Morrendo a dor, surgia o Zema
Já que um poeta nasceria
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Ê Ma(r)lementa!
Hoje, a partir de 20h30min, estaremos reunidos no Bar do Adalberto (Praia Grande). Marla, colega de trabalho na Faculdade São Luís fará seu “bota-fora”, pois inicia 2005 como Diretora da Biblioteca da Unisulma, em Imperatriz-MA; entre os presentes: eu, Marla, Ribeiro Jr. (o poeta/professor, não o fotógrafo!), Erivaldo Gomes, Valéria Santos, João Madson, Eduardo Júlio e outros “habitantes” do cenário d’A Vida é uma Festa!
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Ainda não sei onde vou passar o Natal. O reveillon é quase certo que eu passe na Rua de Santiago – onde moro – numa tradicional festa que os moradores organizam. A propósito, na próxima quarta-feira acontece o último bingo que “cava fundos” (sacanagem! risos) para a festa. O prêmio será uma grade de cerveja (nem preciso dizer que já estou com minhas cartelas em mãos, preciso?).
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(acho que ainda escrevo aqui antes de 2005!)
