Nada Mudou

E a virada de ano na Rua de Santiago foi nota dez! Parabéns aos moradores que se envolveram mais de perto com a coisa (Luzia, em especial, capitaneando; um abraço!). Aquários decoravam as mesas, regadas por cerveja gelada. Eu, cansado, após ter bebido algumas antes do horário programado fui dormir antes das duas da manhã. Ao acordar, regressei para a “batalha” (alguns resistentes vizinhos não chegaram a dormir; alguns, mais resistentes ainda, seguiram até completar 24h de farra).

Domingo, passei o dia em casa. Depois da recusa de Andrezza (amiga/irmã que ganhei na Faculdade) em ir à praia, só sai para o supermercado, voltando rapidamente.

À tarde, entrei na internet e encontrei uma moça simpática, com quem bati um papo legal pelo msn. Quando ela se despediu de mim avisando que ia almoçar (às 16h30min), mandei-lhe um carinhoso beijo na testa. Ela agradeceu e se foi. E eu, lembrei dum hit do Léo Jaime, dum dos primeiros vinis que tive na vida, um “clássico” dele que traz uns sapatos pretos na capa. A música tem o nome desse post.

Ela me dá um beijo na testa

E quer que eu tenha um dia legal

Mas se eu quiser eu posso ver nas ruas

Senhores e escravos, nada é real

Todo mundo me diz bom dia

Todo dia é sempre igual

Crianças pedem na janela do carro

Até nas noites de Natal

Ô, ô, ô, ô, nada mudou

Se ela quer o sétimo céu

Vai ter de subir degrau por degrau

Os melhores momentos do mundo

Não são manchetes no jornal

Os velhos jogam dama na praça

Professores de tudo que é dor

Fingindo esconder a falta que faz

Viver um grande amor

Ô, ô, ô, ô, nada mudou

(Léo Jaime)

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