Um poema para Carolina Libério
que eu conheci ontem, na Praia Grande
música incidental: Proibida pra mim, na gravação de Zeca Baleiro
Quando a guerra é igual a paz
O teu nariz empinado
Me fez baixar a cabeça
Tua poesia,
Boa à beça
Quase faz com que eu esqueça
Que eu também fui poeta um dia
Os paralelepípedos
Gastavam tua chinela
Minha risada amarela
No meio da noite
Sorria pra ti
Que nem me viu
Eu posso até tentar
Mas não sou eu quem vai fazer você feliz, Carolina
Guerra!
