É fato: quase diariamente – a não ser quando não posso mesmo! – visito a lista (completa) dos blogs linkados aí ao lado. E navegando pelo Liberal Libertário Libertino, descobri uma eleição bastante interessante, que ocorrerá na próxima segunda-feira, 7/3, véspera do aniversário de mamãe: os dez melhores discos de música brasileira, entre 1950 e 2005. A iniciativa é do blog “O biscoito fino e a massa”, já devidamente linkado.
Segue a minha lista, bastante questionável e apaixonada, com breves comentários.
Shopping Brazil – Cesar Teixeira (2004)
Eu já disse isso várias vezes, mas não canso de repetir: Cesar é o maior compositor vivo do Maranhão.
Lances de Agora – Chico Maranhão (1978)
Grande disco de Chico Maranhão. Gravado na Igreja do Desterro, com a percussão de Mestre Antonio Vieira.
Samba Esquema Noise – mundo livre s/a (1994)
Um dos discos fundamentais para se entender o manguebit.
Beleléu, leléu, eu – Itamar Assumpção (1980)
Itamar Assumpção é um desses caras que não morrem. Nunca.
Acabou Chorare – Novos Baianos (1972)
Clima descontraído de Moraes, Baby, Galvão e cia. Aqui caberia qualquer um dos discos seguintes.
Tudo Azul – Velha Guarda da Portela (1999)
Com produção de Marisa Monte, um ótimo disco de samba. Turma boa: Monarco, as tias, Argemiro, Jair e participações especialíssimas da própria Marisa, Zeca Pagodinho, Paulinho da Viola e mais.
Dindinha – Ceumar (1999)
A melhor cantora do mundo em todos os tempos. Isso diz tudo.
Informal Ao Vivo – Liga Tripa (1988)
A melhor banda já surgida em Brasília. Um disco alegre, pra cima, e de imagens fortíssimas. Infelizmente Carrapa e cia. são pouco conhecidos fora dos circuitos da UnB.
Esteio – Zé Modesto (2004)
Belas letras em belas melodias. Com participações especiais de Ceumar (em Diadorando) e Kleber Albuquerque (500 réis de estrelas), entre outros.
Olho de Peixe – Lenine e Suzano (1993)
Lenine em sua melhor forma; Suzano idem.
