de encontro

Por conta do poema anterior, lembrei-me de outro que fiz, tempos atrás. Este, elogiadíssimo pelo generoso amigo Frederico Luiz. Estou publicando-o aqui somente por causa da última linha.

 

 

tão sozinho eu sigo vencendo as ruas

a chuva que me molha eu já não sinto

queria ter a proteção das tuas

mãos carinhosas nesse labirinto

 

penso em você e caminho lento

vou ver se você tá lá na esquina

um cheiro de flor trazido pelo vento

me lembra o teu perfume, menina

 

o doce aroma atiça minha lembrança

e a vontade de ter você comigo

eu quero ser bem mais que teu amigo

 

as ruas passam, me dando esperança

chego mais perto a cada uma que passo

morro um pouco a cada poema que faço

diga lá! não precisa concordar com o blogue. comentários grosseiros e/ou anônimos serão apagados