Daqui a pouco estarei na platéia dos Diálogos Interculturais. Sobre o assunto, postei nota aqui, dia 25/7. Vejam! E apareçam!
Hoje dei a última olhada para o material que virará “Uma Crônica e Um Punhado de Poemas de Amor Crônico”. Já, já, o amigo Marco Pólo Haickel começa a imprimir tudo. É uma sensação estranha, engraçada, indescritível, ininteligível.
Sobre o lançamento (data, local etc.) volto a postar por aqui, assim que eu tiver informações.
Por enquanto, fiquem com um dos poemas que está lá:
canção para juliana, prima da mulher amada
poema cometido na segunda-feira, de ressaca do dia das mães, quando aconteceu o encontro do poeta com a prima da mulher amada.
te encontro, prima,
no bar do léo.
o nosso céu
é formado por tarrafas
e capas de discos de vinil.
fotografias
traduzem os dias
que contam histórias.
quantas histórias
a gente contará?
vestes rosa,
ela, verde,
eu, amarelo.
tudo é tão belo,
brasil, mangueira.
e bem podia ser portela:
cartola
ou paulinho da viola.
e o som na vitrola
era elomar.
o grupo conversava
assuntos diversos,
e eu pensando nos versos
com que iria escrever
um poema pra agradecer
a tua paciência, atenção
e cumplicidade,
pois você sabe da verdade
que eu trago em cada rima
onde canto minha paixão
por tua prima.
