[texto produzido para o jornal da disciplina Laboratório de Mídia Impressa III, do 4º período noturno de Comunicação Social / Jornalismo, da Faculdade São Luís, onde este blogueiro (tenta) aprende(r) alguma coisa. Marcos Fábio Belo Matos é o professor (linkao lado). Tio Susalvino gostou tanto do texto, que resolvi republicá-lo aqui]
O título do presente texto é uma negação do de um estudo do professor Marcos Fábio Belo Matos sobre cinema na capital maranhense. Antes me explico: nenhuma intenção de ir contra o que lá escreveu o jornalista/poeta/contista/blogueiro. Aqui só uma provocação/apelo ao pod(r)er público: recentemente, tivemos fechado o Cine Praia Grande, até então dirigido pelo cineasta/empresário Frederico Machado. Uma pena para os apreciadores da sétima arte.
Mas nem só de notícias ruins vivemos: “João do Vale – Muita Gente Desconhece”, documentário dirigido por Werinton Kermes, de Sorocaba/SP, arrebatou o título de melhor documentário no 13º Gramado Cine Vídeo, importante e concorrido prêmio da categoria. Uma justa homenagem ao “maranhense do século”. No mesmo dia em que isso chegou a nosso conhecimento, outro cinema realizava sua última sessão: o Cine Passeio.
Frederico Machado está em São Paulo concluindo um documentário sobre seu pai, o poeta Nauro Machado, lenda viva da poesia maranhense. Pergunto-me, a contra gosto: onde veremos, nas telas locais, as feições de Nauro e João? Não creio que boxes colossais (e por que não dizer boçais) terão interesse nisso.
