É este o título da matéria de capa da revista Trip nº 137 (setembro, nas bancas). Sou a favor do desarmamento. Voto 2, dia 23. A matéria, em 16 páginas, traz opiniões favoráveis e contrárias (bem ao estilo único da Trip, revista da qual sou leitor há tempos e que agora voltei a assinar), estatísticas, depoimentos, fotos e texto, muito texto.
Transcrevo abaixo duas opiniões, tiradas de lá:
“Sou a favor do controle de armas não porque tenha a ilusão de que isso vá pôr fim imediato à criminalidade – as coisas não acontecem assim. Mas porque a proibição pode ajudar a construir uma cultura de paz em substituição à cultura de violência vigente. Uma cultura de paz se faz de atos, gestos, linguagem, mas também de símbolos. E as armas, além de símbolo, são o próprio instrumento da violência.”
Zuenir Ventura, jornalista e escritor
“As pessoas têm expectativas ilusórias em relação às armas. Não só por acreditarem que um ‘berro’ confere masculinidade, charme, magnetismo, mas principalmente por lhes atribuírem um outro poder que elas não têm. Arma não é escudo. Ter uma arma não o torna vulnerável; não impede que você seja um alvo.”
Soninha Francine, vereadora [PT/SP]
