Diário Cultural de hoje

Ligeirinhas

Festival, lançamento, a babel escatológica madredivina e vinte anos sem Nelson Cavaquinho. Ligeiras aqui no Diário Cultural. Confira!

I Festival Sabará de Música

O Núcleo Artístico e Cultural da Cidade Operária (NACCO) promove nos dias 18 e 19 de março o I Festival Sabará de Música. O festival acontece em comemoração aos vinte anos daquele conjunto habitacional. As inscrições podem ser feitas entre os dias 6 e 11 de março na Associação de Moradores do Jardim América (Av. 3, s/n, Jardim América). Para maiores informações: 3247-6830 (manhã), 3247-2410 (tarde), artenacco@ig.com.bre/ou http://www.no.comunidades.net/nacco

Laranjeira

Acabam de sair, com o selo da Laranjeira Produções, três discos de Saulo Laranjeira. A caixa com os três títulos, que pode ser adquirida por R$ 75,00, traz “Coletânea”, “Assunta Brasil” e “Faróis do Tempo”. Os discos podem ser comprados também separadamente. Mais no site http://www.saulolaranjeira.com.br e mais em breve, aqui no Diário Cultural.

A babel escatológica madredivina

Domingo. Carnaval no circuito madredivino. O de sempre: porta-malas abertos, música (ruim) a todo volume. Na Praça da Saudade, um palco. Mas os barraqueiros não se contentam: cada um com seu som, geralmente nada a ver com carnaval. O folião não sabe no que se concentrar; e se soubesse e tentasse, não conseguiria. Como bem disse um amigo/ídolo, quando lhe perguntei, sexta-feira, se ele iria à Madre Deus no fim de semana: “Madre Deus? A Madre Deus não existe mais!”.

Há vinte anos Nelson Cavaquinho passava a se chamar saudade

Um dos maiores sucessos de Nelson Cavaquinho é, com certeza, “Quando eu me chamar saudade”, gravado pela dama Elizete Cardoso: “depois que eu me chamar saudade / não preciso de vaidade / quero preces e nada mais”, diz a letra, que falava da morte, tema recorrente em sua obra. Há vinte anos, em 18 de fevereiro de 1986, Nelson subia. Boêmio inveterado, o senhor de cabelos prateados é autor de diversos clássicos do cancioneiro nacional: “Rugas”, “Pranto de Poeta”, “Folhas Secas” e “Luz Negra”, entre outras. Diário Cultural homenageia o compositor transcrevendo a letra de uma de suas mais belas músicas, acreditando em sua mensagem. “Juízo Final”:

“O sol há de brilhar mais uma vez,
a luz há de chegar aos corações,
do mal será queimada a semente,
o amor será eterno novamente.
É o juízo final,
a história do bem e do mal.
Quero ter olhos pra ver
a maldade desaparecer”.

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