Por 365 Dias Internacionais das Mulheres

“Todas Elas Juntas Num Só Ser”. A canção, parceria de Carlos Rennó e Lenine, gravada no último disco do último, bem prestaria, aqui, uma homenagem às mulheres pelo seu dia – seu dia pela mania que temos em determinar uma data para festejar as coisas, que elas merecem ser louvadas todos os dias. Poderia eu transcrever a letra – extensa – e ponto. Mas não. Gostaria de, nas linhas seguintes, prestar a minha homenagem a algumas mulheres – e por extensão a todas as mulheres –, fundamentais na formação deste menino. Aos parabéns, merecidos, pois.

Começo por Maria Lindoso, minha avó e madrinha, onde se inicia minha árvore genealógica. A mãe morre de parto, num oito de março, ao botar Zuila – sua irmã mais nova – no mundo. E sua primeira filha, Solange, minha mãe, nasce num oito de março. Parabéns, mamãe! Feliz aniversário! E me desculpe qualquer coisa. Aí vêm tias, irmã e primas. E agora as primeiras sobrinhas: Andrezza, de meu irmão, ao mundo em dezembro último e Mayara, de minha irmã, a ser descoberta depois do descobrimento.

E vêm as professoras: jardim de infância, primário, ginásio, segundo grau, academia; as que foram, as que são, as que serão. Paciência, moças! Ajudando a moldar o ser humano comum e imperfeito – não, não é culpa sua! – que hoje sou.

E vêm as colegas de trabalho, umas cumprindo papel de mãe, outras de filha, outras simplesmente amigas, outras, “apenas” colegas de trabalho: alô, Nerina, Arinildeni, Kamila, Thayse, Graciana, Yndara, Francineide, Valéria, Joisiane, Nazilda, Arlêde, Elizandra… a lista é grande e eu sei que, ao fim desta homenagem nem todas caberão aqui. Fiquem tranqüilas: cabem todas em meu coração.

E peço a benção às heroínas, conhecidas ou não: mães da Praça de Maio, Maria Aragão, Elis Regina, Leila Diniz, Ceumar, Madre Tereza de Calcutá, Ivana Arruda Leite, as diversas Marias, Claras, Amálias e Amélias que o mundo tem… e abraços àquelas que se juntaram e vêm se juntando pela estrada: Jane Maciel, Carolina Libério, Moara Gamba, Janaína Lobo, Gisele Brasil, Rafa Martins, Letícia Badini… é outra lista grande.

Não, não pretendo ser justo. Ou talvez até pretendesse, mas tenho plena consciência de que isso é impossível. Toda lista é pessoal e apaixonada. Seja um top five nickhornbyano, seja isso aqui. Vai ficar alguém de fora? Sempre vai. Eis aqui a minha modestíssima tentativa de prestar uma homenagem às mulheres na data instituída como seu dia internacional.

Uma tentativa de presentear cada flor – citada ou não – com uma flor – e um pingo de pieguice deste amanuense. Como bem sei, isto não é possível. Então me contento com o máximo. Dou um beijo em Grazi, ela, dona de meus pensamentos, que eu sou todo pensamentos nela.

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