antes, um toque: pedro sobrinho, dj que tocaria na fatídica noite de sexta-feira passada, e também lesado pela não-realização do show da nação zumbi (os mangueboys de nada têm culpa), escreveu hoje n’o estado do maranhão sobre o (não-)acontecimento. confiram!
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ontem, ao pendurar aqui o post anterior, o que eu tinha colocado sábado simplesmente sumiu. segue novamente, abaixo. é meu texto da primeira classe, jp turismo, de 4/11 (o jornal pequeno não circulou sexta-feira).
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O Maranhão agora só chora assim
Com a derrota sarneysta nas urnas maranhenses, o povo tem muito que comemorar. Motivos para chorar? Só se for de alegria. Ou se “choro” tiver outro sentido que não lembre lágrimas.
por Zema Ribeiro*
O fato de “Chorinhos Maranhenses” [independente, R$ 15,00] ser o primeiro registro de choros produzidos no Maranhão – genuinamente maranhense, diga-se e repita-se: composto aqui (em várias épocas), foi todo gravado aqui – poderia permitir aos bambas do Instrumental Pixinguinha alguns deslizes, quiçá perdoáveis, e os mesmos entrariam para a história com um disco ruim, por serem os primeiros.
Não é o que acontece. Nem ruim – ao contrário, excelente disco de (todas as) estréia(s) – nem fácil: em vez de releituras de clássicos do gênero – ainda que se limitassem ao repertório maranhense, que tem clássicos de sobra –, “Chorinhos Maranhenses” é todo composto por músicas jamais gravadas e revela verdadeiros mestres do gênero – Domingos Santos, Zé Hemetério, Francisco de Assis (Six), Nuna Gomes e Cleômenes Teixeira, entre outros – na interpretação descontraída, como o são numa (boêmia) roda de choro, de outros mestres: Zezé Alves (flauta), Raimundo Luiz (bandolim), Juca do Cavaco (cavaquinho), Domingos Santos (violão sete cordas) e Nonatinho (pandeiro), o quinteto Instrumental Pixinguinha.
A paisagem maranhense, além de desfilar pelas composições e execuções de “Chorinhos Maranhenses”, está também no bonito encarte: a Escola de Música Lilah Lisboa, a Ponta d’Areia e a Faustina são alguns cenários naturais por onde passeiam estes chorões, agora só sorrisos nos rostos. O texto de Ricarte Almeida Santos (membro fundador do Clube do Choro do Maranhão e apresentador do programa Chorinhos e Chorões, nas manhãs dominicais da rádio Universidade FM) afirma, orgulhoso, meio pai da criança que é: “Acho que Pixinguinha está orgulhoso do nome que emprestou a esse grupo”. Temos certeza que sim. Ave, Pixinguinha! Vários vivas e muitos brindes!
Em tempo – Domingo (5/11), às 9h, na rádio Universidade FM (106,9MHz), o programa Chorinhos e Chorões apresentará o disco “Choros Maranhenses”. No estúdio, com Ricarte Almeida Santos, para “o seu café da manhã instrumental de domingo”, os componentes do Instrumental Pixinguinha. Boêmios, de pé!
* correspondente para o Maranhão do site Overmundo, escreve no blogue http://zemaribeiro.blogspot.com

cara, tenho que ouvir esse mombojó. de repente, todos falam que essa banda é boa.>quanto ao chorinho, acho muito bonito, mas não consigo apreciar… sei lá. mas não acho ruim, entende?>abraço!
rapá, como o mombojó é adepto ao copyleft, posso te copiar os dois discos deles. quem sabe assim a gente se conhece, né? chorinho, pra mim, é das melhores coisas que há. mas te entendo, eheh. abração!
opa! tô adorando isso!!! =)
opa! tô adorando isso!!! =)
rolou um desencontro no lançamento de cb, mas qualquer hora marcaremos algo a quatro. e, ó, independente de tu ter lido/estar lendo, tou com um moravia pra te passar há séculos. abração!