
[foto: zema ribeiro]
O imponente casarão onde nasceu Celso Borges – “Rua da Paz, 350, Centro de São Luís do Maranhão”, como ele mesmo anuncia/declama em “Celebração”, faixa que encerra seu novo livro-cd – permanece imponente, na esquina de Paz com Antonio Rayol, confluência da Igreja de São João e Faculdade de Farmácia. Hoje, uma clínica odontológica funciona no local.
Celso Borges, poeta e jornalista maranhense (radicado em São Paulo) passou apressadamente por São Luís para lançar “Música” [Editora Medusa, R$ 30,00], seu mais recente trabalho. Duas movimentadas, corridas e concorridas noites de autógrafos [19/10 na Escola de Música Lilah Lisboa e 20/10 no Novo Espaço Poeme-se]. “Não sei como o Mick Jagger agüenta vinte shows por mês”, alega cansaço ao citar o stone. E Celso ainda arranjou tempo para um recital informal no Chico Discos (Fonte do Ribeirão) [21/10], com nomes como Hamilton Faria (SP) – de quem descobriu ser quase vizinho em Sampa –, Joãozinho Ribeiro, Moisés Nobre, Eduardo Júlio, Gildomar Marinho e Imira Brito, entre outros.
Os compromissos da agenda de Celso eram os mais diversos: há dezessete anos na capital paulista, é sempre concorrido por familiares, amigos, vento e claridade ludovicenses. Desta vez ele trazia “Música” na bagagem. Bonito livro-disco que com poemas, músicas, um belíssimo projeto gráfico e diversos amigos reunidos, imita um disco compacto de vinil, inclusive furado ao meio.
Vinte e cinco faixas e mais de cinqüenta poetas/músicos/artistas/amigos. Pessoas de várias partes do Brasil, na maioria concentradas em São Paulo, mas com participações também de diversos nascidos/residentes no Maranhão. O disco é, aliás, impregnado de São Luís, cidade que Celso ama/odeia, numa relação nada fácil.
Correndo, o poeta não encontrou tempo de conversar conosco e concedeu a entrevista abaixo por e-mail.
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Para ler a entrevista e ver mais imagens, vá ao Overmundo. A foto que ilustra o post é o casarão 350 da Rua da Paz.