"banda de ficção"

o cartaz que abre este post anuncia, mas não completamente, o que rolará amanhã no chez moi, aquele bar cuja entrada, espremida entre lojas de artesanato e casarão abandonado, vê de cima a praça e o bar da faustina (praia grande).
certo, não sou ainda um jornalista. mas apurar as informações que o cartaz não traz não foi (nada) fácil, caros leitores.
antes, eu já tinha noticiado erroneamente, uma apresentação de andré grolli no overmundo. na verdade, a apresentação é(ra) de uma de suas bandas, a pedra polida (conforme anuncia, acertadamente, o cartaz acima). mas isso, o cartaz (que eu recebi via e-mail, sem informação adicional nenhuma) postado naquela nota não explicava (ou explicava? vocês acham que sim?).
então: amanhã, no chez moi, vai acontecer isso aí que o cartaz tá dizendo e um pouquinho mais.
a “banda de ficção” (batismo deste blogueiro) vai ser (salvo engano) o recheio do sanduíche, isto é, toca enquanto a 3reis magros desce e a pedra polida sobe (rolando? rolling stone? like a rolling stone? serão capa da rolling stone brasileira?) ao palco.
o baixista da banda faltou ao último ensaio, por conta de uma gripe fortíssima. e até hoje pela manhã, nem sabia se a apresentação de amanhã iria rolar ou não. o guitarrista, trocou uns tantos e-mails comigo. confessou que nunca (até o “extenso espaço de dois ensaios”, palavras dele) havia tocado com o vocalista, cujos “sons peculiares [do vocalista (que tem uma carreira solo) e da banda] irão casar ou entrar em atrito”, palavras dele, idem.
a esposa do baixista, por msn, confessou-me (ainda não) saber de (quase) nada. “mas o baixista vai? ou será um trio?”, pergunto-lhe. “vai. ele é do projeto”. “e o nome da banda?”. a resposta vem do guitarrista, que me responde um último e-mail após telefonema meu: “o que eu entendi (não, a gente não conversou sobre isso) é que o show é do vocalista [aqui ele dizia seu nome, e eu edito o texto para manter um pouco mais o clima de “suspense”, risos]. quer dizer, a gente não pensou em nome de banda nem nada”.
o repertório: músicas do vocalista (parcerias com o guitarrista e com carol mello) e umas versões de mutantes e paralamas.
com uma “banda de ficção” destas, só me restava fazer este “jornalismo de ficção”, embora tudo o que aí está post(ad)o, seja a mais pura verdade (ou ao menos o que eu consegui apurar, até aqui). elemento de ficção (s)é(rá) também a presença, à apresentação, deste blogueiro (quem aparecer por lá saberá se eu vou/fui ou não). estudar à noite é foda! vamos ver o que acontece daqui para amanhã. se eu aparecer a gente toma umas long-necks por lá (há tempos não vou ao chez moi, mas logo que o bar havia sido inaugurado, não eram vendidas, ali, ampolas de 600ml).
o serviço, (já) que os leitores (já) estão de saco cheio, o blogueiro precisa voar para o segundo tempo e a esposa do baixista já avisou que depois lê o post, precisava (sa)ir também:
“banda de ficção”
lucap: voz
marcos ramon: baixo
andré grolli: bateria
reuben: guitarra
dia 28/3, amanhã, a partir das 20h, no chez moi (praia grande).
ingressos: r$ 3,00 (estudantes com carteira pagam dois terços do valor)
maiores (ou menores?) informações (inclusive sobre as bandas-donas da festa) no cartaz acima e/ou clicando nele.

8 respostas para “"banda de ficção"”

  1. zema: esse texto tá meio desonesto, não? a gente vai tocar 4 ou 5 músicas, as duas bandas vão tocar 1h cada. e o texto é quase apenas sobre a gente. se eu tocasse numa das duas bandas estaria puto. mas isso é só uma sugestão. abração.

  2. cara, a informação não tava no material porque a gente entrou na história nos últimos dias. fiz o comentário sobre o texto porque fiquei constrangido. o pessoal liberou um espaço pra gente na maior boa vontade, o show é deles. e outra: o que eu quis dizer é que o show é de lucap. bastava dizer isso, que o show é dele e a gente vai acompanhar. não sei, sempre fico incomodado quando dão uma dimensão maior do que as coisas têm. abraço.

diga lá! não precisa concordar com o blogue. comentários grosseiros e/ou anônimos serão apagados