de saudades e outras coisas

Quase três meses após seu show de despedida, os maranhenses da Negoka’apor rumaram ao Rio de Janeiro. João Simas, estudante de filosofia e exímio músico, assumiu a guitarra da banda e partiu com eles. Vamos ver no que vai dar. Torço pelo sucesso dos rapazes, de quem sempre estive muito próximo – um pouco menos nos últimos tempos, é verdade – e para quem fiz, de certa forma, uma assessoria de imprensa informal, no início, numa época em que sequer era estudante de jornalismo. Puro prazer e emoção.

Ao me dar um abraço de despedida – ainda que temporária – João entregou-me um disco com gravações caseiras de composições próprias, que eu ainda não ouvi. Mas conheço o trabalho do moço, com quem viajei numa das excursões da imprensa turística itinerante, idealizada por Gutemberg Bogéa, para o seu Almanaque JP Turismo (que deve ter uma nova edição circulando neste abril. É esperar).

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Em um de nossos freqüentes encontros no msn, pergunto a Gisele se ela viu Jana. Pareço vê-la dar um tapa de mão aberta na própria testa e emitir um auto-xingamento ou coisa que o valha, antes de dizer-me que não. Eu também não. Digo-lhe que há tempos estou por ir buscar uma garrafinha de vinho, um mimo que ela mandou-me do Rio Grande do Sul, quando de uma visita de sua mãe à terra que lhe está acolhendo.

De certa forma, isso parece falta de respeito de minha parte. Não é. O vinho está esperando que eu vá buscá-lo. Jana passou pelo menos cinco dias em São Luís. E eu passei batido. Feriado fodido, revigorante, desestressante, produção zero, pelo que pago o preço até hoje, corre-corre doido, desestressa para estressar de novo. Mas, dado o respeito que temos um pelo outro, Jana me entenderá. Mais uma vez.

Há tempos – ainda antes dela ir para o RS – fiz uma aposta com ela; nem lembro em que consisti(ri)a o pagamento (salvo engano era um disco). Jana não acreditava que um “Água & vinho”, disco do mago Egberto Gismonti, comprado por mim aproveitando alguma promoção já distante em alguma loja, ainda estivesse lacrado; creia, Jana: o lacre ainda permanece, te esperando para uma audição de estréia.

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Por msn, Jana avisou-me que viria passar o feriado da semana santa na Ilha. “Fico entre 5 e 9”, disse-me. Veio. Ficou. Fiquei de ligar. Não liguei. A idéia era botar o papo em dia, quiçá bebericar um vinho. Perguntou-me se queria que trouxesse algo. Avisei-lhe do lançamento do livro do Daniel Galera que ia rolar em Porto Alegre; que ia ver a data e avisá-la. Fosse antes da vinda dela, compraria meu exemplar, que seria autografado pelo autor. O lançamento seria depois. É hoje:

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Terminei, ontem, ou anteontem, a leitura de “Dentes guardados”, volume de contos de estréia de Daniel Galera, publicado em 2001 pela Livros do Mal, editora ora adormecida. Já dava para perceber, ali, que o garoto logo, logo seria um clássico. Estou ansioso por ler “Até o dia em que o cão morreu”, relançado pela Cia. das Letras recentemente (e depois vou querer ler “Mãos de cavalo”). Diretamente relacionada a isto, está a minha ânsia por ver “Cão sem dono”, que vem a ser baseado no primeiro romance de Galera, este que ele lança hoje em PoA. Não vou pedir a Jana para comprar para mim.

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Daffé faz show hoje no Teatro Alcione Nazaré. Participação especial de Mestre Antonio Vieira. Detalhes aqui.

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Alê Muniz e Luciana Simões apresentam pocket show e noite de autógrafos de “Criolina”, disco recentemente lançado pela dupla. É no restaurante Don Francisco (Rua do Giz), pequenino lugar que muito me agrada (embora eu só tenha ido lá uma vez desde que a casa deixou de ser a Casa Portuguesa). Detalhes aí (clica para ampliar):

4 respostas para “de saudades e outras coisas”

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