É indiscutível que o Maranhão é um dos estados culturalmente mais diversos do país. Isso, sob todos os aspectos, e no campo da música não poderia ser diferente. A diversidade rítmica aqui encontrada é algo raro. “Pura” ou híbrida, a música está presente no cotidiano dos maranhenses — é uma de nossas belas maranhensidades.
O Maranhão foi incluído na rota de “Os Caminhos de JK”, onde o genial Arthur Moreira Lima, em seu caminhão-palco-casa-camarim, re-percorre os caminhos trilhados pelo presidente construtor de Brasília. Na terra de João do Vale — outro gênio, nosso — o pianista encontrará o público de 21 cidades, em duas etapas (uma já realizada; a outra, iniciando dia 17, conforme calendário deste folder).
Se no pirão musical maranhense — de farta sustança — cabem bumba-meu-boi, tambor de crioula, lelê, cacuriá, coco, samba, choro, riso e muito mais, o de Arthur Moreira Lima mostra, também, versatilidade. Erudito e popular num só balaio, pois nos ensina [Gilberto Gil,] o ministro-artista: “o povo sabe o que quer, mas o povo também quer o que não sabe”.
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texto nosso, ghost writer, que circula no folder [lá, sem os colchetes,] do projeto “um piano pela estrada”, de arthur moreira lima. ó o calendário de apresentações: bom jesus das selvas (23/8, quinta), buriticupu (24/8, sexta), santa luzia (25/8, sábado), santa inês (26/8, domingo), bacabal (28/8, terça), timon (30/8, quinta), caxias (2/9, domingo), pedreiras (3/9, segunda), coroatá (4/9, terça), codó (5/9, quarta), são luís (8/9, sábado), são josé de ribamar (9/9, domingo), chapadinha (11/9, terça), itapecuru-mirim (12/9, quarta), alcântara (14/9, sexta) e pinheiro (15/9, sábado).
