da série “conceitos antecipados”

dias doidos e doídos. correria. muito trabalho. mas sem reclamação. mas é tanto trabalho, que às vezes até me atrapalho e deixo de fazer algum trabalho. se é que vocês me entendem.

acabei esquecendo de avisar por aqui das sessões de o cheiro do ralo no cine praia grande. então, hoje é o último dia. da sessão às 16h30min. o bom é que durante toda a semana que vem, o filme baseado no livro de lourenço mutarelli fica em cartaz às 20h30min.

os “conceitos antecipados” do título do post? ah, sim. raramente vou ao box. e iria fazer o esforço, pois tenho certeza (a minha certeza, óbvio!) que o cheiro do ralo vale a pena (apesar de não ter lido este livro do mutarelli; o natimorto, outro título dele, é muito, muito bom!). testemunhas me garantiram que em suas sessões no box, o filme tinha sete, oito pessoas em meio-mundo de poltronas superconfortáveis e vazias. o jornal o estado do maranhão tem batido na tecla: o dono do mar (na sala ao lado) é um sucesso. sessões cheias e o caralho a quatro. sinceramente, não entendo (não, não vou dizer que não acredito. meus “conceitos antecipados” são outros).

“conceitos antecipados” é uma forma bonitinha (talvez) de dizer “preconceitos”. li pouco mutarelli e li nenhum sarney, mas tenho absoluta certeza (a minha certeza, repito) de que a literatura do primeiro é infinitamente superior à do segundo.

é claro que se um dia eu for assistir ao filme baseado no romance do senador pelo amapá, já irei com a opinião pronta. mas dyl pires me economizou deste trabalho.

bom, levantem daí e vão ver o cheiro do ralo, que eu não vou lhes contar. e mesmo ainda não tendo assistido, de já, garanto: é bom!

da série "conceitos antecipados"

dias doidos e doídos. correria. muito trabalho. mas sem reclamação. mas é tanto trabalho, que às vezes até me atrapalho e deixo de fazer algum trabalho. se é que vocês me entendem.

acabei esquecendo de avisar por aqui das sessões de o cheiro do ralo no cine praia grande. então, hoje é o último dia. da sessão às 16h30min. o bom é que durante toda a semana que vem, o filme baseado no livro de lourenço mutarelli fica em cartaz às 20h30min.

os “conceitos antecipados” do título do post? ah, sim. raramente vou ao box. e iria fazer o esforço, pois tenho certeza (a minha certeza, óbvio!) que o cheiro do ralo vale a pena (apesar de não ter lido este livro do mutarelli; o natimorto, outro título dele, é muito, muito bom!). testemunhas me garantiram que em suas sessões no box, o filme tinha sete, oito pessoas em meio-mundo de poltronas superconfortáveis e vazias. o jornal o estado do maranhão tem batido na tecla: o dono do mar (na sala ao lado) é um sucesso. sessões cheias e o caralho a quatro. sinceramente, não entendo (não, não vou dizer que não acredito. meus “conceitos antecipados” são outros).

“conceitos antecipados” é uma forma bonitinha (talvez) de dizer “preconceitos”. li pouco mutarelli e li nenhum sarney, mas tenho absoluta certeza (a minha certeza, repito) de que a literatura do primeiro é infinitamente superior à do segundo.

é claro que se um dia eu for assistir ao filme baseado no romance do senador pelo amapá, já irei com a opinião pronta. mas dyl pires me economizou deste trabalho.

bom, levantem daí e vão ver o cheiro do ralo, que eu não vou lhes contar. e mesmo ainda não tendo assistido, de já, garanto: é bom!

xangai na ilha

xangai é uma das boas memórias musicais de minha infância. lembro da primeira vez que ouvi o baiano cantar. era “ai deu sodade“, engraçada música mais conhecida como “abc do preguiçoso”, gravada por ele no cantoria, dividido com elomar, geraldo azevedo e vital farias; o cantoria tem mais um volume com os quatro e um terceiro volume com elomar solo.

talvez o “abc do preguiçoso”, tema de domínio público, seja o maior sucesso de eugênio avelino, ele, xangai, de quem já vi, em são luís, dois ou três shows.

num deles, comprei um disco que já tinha em casa para colher o autógrafo: “zema, procê com amizade”. o disco era o “xangai canta cantigas, incelenças, puluxias e tiranas de elomar“, que traz na capa uma pintura de portinari. a propósito, num show do compositor das faixas daquele disco, descobri que seu filho, joão omar, que tocou violão nele todo, tinha apenas quinze anos de idade à época. quem ouvir, entenderá meu espanto.

noutro show, ouvi(a) uns chatos, lá pela segunda ou terceira música, gritando: “toca o abc do preguiçoso!”. xangai aguentou umas poucas vezes calado e logo soltou: “ela está no roteiro. é a última música. mas se quiserem, eu toco agora. querem?”. e fez o show numa boa.

nos dois (ou três), a participação especial de erivaldo gomes, seu parceiro.

amanhã, xangai ‘tá na ilha novamente. às 21h, no teatro arthur azevedo. produção de ópera night.