sempre acho que aqui pode ser melhor. aqui, são luís, aqui, o maranhão. procuro fazer minha parte. se tenho tido sucesso, sinceramente não sei. nem acho que eu mesmo seja a melhor pessoa para avaliar.
não gosto de ver pessoas chorando. não gosto de ver pessoas chorando pelos cantos dizendo que não acontece nada aqui, que aqui é o fim do mundo, que aqui é o cu do mundo, que aqui é isso ou aquilo. também não gosto da agressividade gratuita dos que pensam isso e não respeitam quem pensa o contrário. gente assim devia ir embora de vez. ruim aqui? procura outro canto, porra!
confesso: vendo gente querida como paulo scott, ronaldo bressane, marcelo montenegro, xico sá, joca terron e outros, fazendo os populares, os ruídos, enfim, zoadas com música & poesia, penso que isso também podia acontecer por aqui.
nem por isso saio por aí, são luís não presta, os poetas daqui são mortos e o blá blá blá todo, ao longo deste post e além, que tanto se ouve por aí. ao contrário: bato palmas e aperto as mãos (ao menos virtualmente) da turma do sul-maravilha, esperando que (ess)as coisas façam eco por aqui.
não: isso não é um elogio ou tributo ao chinfrim. ou à longa espera que, por vezes, temos que amargar até que aquele filme da hora chegue por aqui. ou aquele disco, ou aquele livro…
bom, amanhã tem zoada: o queridamigo cb, lúcia santos (amanhã a gente se acerta, querida!) e rafael agra (músico paulista que eu ainda não conheço) fazem uma orgia (conforme indica o cartaz, abaixo) poético-musical n’o 31.
é tudo o que sei e tudo que tenho. não tenho mais detalhes, nem sei o que vai rolar, de fato. vou lá descobrir. ‘bóra?

