Quem assiste Um tiro no escuro (A shot in the dark, EUA, 1964) só corre um risco: o de morrer. De rir. O atrapalhado Inspetor Clouseau – perdão da redundância, atrapalhado é quase o sobrenome de Jacques – arranca sorrisos cena a cena, na história em que, escalado para investigar um caso, se apaixona pela acusada, Maria Gambrelli, uma bonita empregada da mansão de um milionário, e tenta provar sua inocência. Enquanto isso, pensamos num serial killer e assassinatos vão acontecendo, um após o outro. O desfecho é surpreendente e, para além destes crimes, outras sujeirinhas são retiradas de debaixo do tapete numa averiguação coletiva do – deixem-me redundar novamente – hilário inspetor, personagem clássico – porra, três redundâncias num post tão curto! – que aparece nos outros vários filmes da série A Pantera Cor-de-rosa, donde você certamente lembra de Peter Sellers, o gênio que lhe deu vida. Não dá pra contar mais, se não, quando você for assistir, não terá tanta graça. E tem, quase de graça, nas Americanas, corre lá!
