Posso não prestar, não valer nada ou coisa que o valha, mas ando bem acompanhado. Graças a Deus! Meus amigos são foda. E foda aqui é elogio.
Acabo de receber a notícia de que O incompreendido, de Francisco Colombo, foi selecionado no Fenavid internacional, Festival de Cinema em Santa Cruz, Bolívia (outro selecionado foi Eça de Queiroz, com pseudônimo, com o filme I want you).
Merecido: o filme é, de longe, o melhor curta de ficção de Colombo, o que prova que o garoto vem evoluindo, já que se trata de seu trabalho mais recente. Fico em dúvida é se aquilo é ficção: garotos lavando pára-brisas é a realidade nua e crua, bela só na tela, o filme um primor, repito.
Pensei, sinceramente, que O incompreendido fosse arrebentar no Guarnicê. Levou apenas a estatueta de melhor filme maranhense pelo júri técnico. Nem a extraordinária trilha sonora do mago Joaquim Santos, nem a belíssima fotografia de Ralf Tambke (ou a adicional de Murilo Santos), nada disso foi reconhecido, nem por júri técnico nem popular. Incompreensível, ao menos para mim. Sei lá o que dizer.
O curta está, também, na programação da 32ª.Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. E, arrisco dizer, fará história, por aí afora. Logo Colombo começa a trabalhar noutro projeto. E vem coisa boa daí, sei, de já.
Em breve, escrevo mais detalhadamente sobre esta obra-prima, contemplada no programa BNB Cultura em 2006. Aqui, agora, só queria dar a(s) notícia(s) que já dei.
