ITAUNIBANCO

O tempo passa,
o tempo voa…

Bancos se fundem,
a gente se fode.

7 respostas para “ITAUNIBANCO”

  1. MULHERES“Mulheres: amaiPara entendê-las”Vinicius de MoraisMulheres:Quem é que haveria de existir sem elasInteligentes, maravilhosas, dignas, solícitas – e belasPortas, porões, sótãos, chaminés e janelasA alma da ternura da civilização humana femina éMulheresMães, irmãs, companheiras, amantes, vampiras, filhasMesmo quando loucas, musas, tempestades ou ilhasAinda nos dão carinho e botam fé na nossa fé(Com açúcar, canela e feitiço: e lágrimas com café)MulheresQuando nasci já tinha uma no meu encalçoQuando morrer uma luz além do cadafalsoNo pacto de morte ou na jura de amor eterno atéMulheresEntre desjardins, fronhas, terremotos e colheresSão nuvens líricas, querendo seresta ou forféMesmo quando são luzes pegando no nosso pé(Por isso alguns homens premiados têm asas)MulheresRainhas do lar, do tanque, da pia, do berçárioRainhas do escritório, do palco ou do encantárioSempre alvissareiras de íntimos festinsFlorações artísticas, estrelas de serafinsAlmas nuas, espíritos em brasas………………………………………………Mulheres – Amai para entendê-las na constelaçãoFlores astrais, corpos de seda, de pelica, de algodãoMusas de nossos sonhos – entre teares e pudinsSonhos de nossa mais pura emoção-0-Silas Correa Leite, Itararé-SP, BrasilE-mail: poesilas@terra.com.brSite: http://www.itarare.com.br/silas.htmBlogues: http://www.portas-lapsos.zip.netOu: http://www.campodetrigocomcorvos.zip.net

  2. A Alma de TolstóiMuito além das montanhas da RússiaA alma de Tolstói ainda viajaE se alimenta das impropriedades insanas dos seresPerdidos como ilhas de nódoas entre tapumes falsos.A alma de Tolstoi tenta compreender o incompreensívelE quer salvar todos os seres E alguns pobres seres que são reses entre estátuas e cofresE ele muito se admira de se perder de si sonhando improbabilidades que não aceita no humanus.Muito além das montanhas da RússiaO espectro de Tolstói ainda vagaTentando reconstruir a sua terra além da brumaQue o terrifica no íntimo insarado de pensador.Porque a alma de Tolstoi é a própria Rússia ferida abertaE ele procura píer, estação de trem, portos segurosE alguns outros que lhe vão sendo aberto alémDo que ele de si mesmo deixou como tesouro tristeA vida humana, a besta-fera, o ser desatinado.Muito além de todos nós que o ainda traduzimosSão tantas as almas penadas que, procuramUm livro, uma arte, um mudo de regurgitar além do lodoO que a vida nos dá de horror e neuras e escombrosComo à Leon Tolstoi que escreveu sua guerra sem paz.-0-Silas Correa Leite – Poeta, Ficcionista, EnsaístaItararé-SP – Prêmio Ligia Fagundes Telles Para Professor EscritorAutor de CAMPO DE TRIGO COM CORVOS, Contos, Editora Design – E-mail: poesilas@terra.com.br – Blogue: http://www.portas-lapsos.zip.net

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