UP GRADE NA TRIBUNA

Só depois que enviei o texto abaixo à Tribuna do Nordeste (Tribuna Cultural de ontem), soube que está tudo certo para o re-lançamento da estreia de Cláudia Cunha pela Biscoito Fino. Deve rolar até junho (fiquem ligados no blogue que a gente avisa).

Responde à roda venceu o Prêmio Brasken Cultura e Arte 2007, o mesmo que garantiu o disco de Márcia Castro, sobre o que já escrevemos aqui.

A primeira tiragem, de 2.000 cópias, está esgotada. Vou tocar alguma coisa do disco no Cia. da Música desta quinta-feira (Rádio Universidade FM, 106,9MHz, 20h), a convite de Gilberto Mineiro. Aí é só esperar a nova fornada e adquirir o seu. Vale muitíssimo a pena.

*

PARÁ A BAHIA

Paraense radicada na Bahia, Cláudia Cunha apresenta o inspirado Responde à roda.


[Responde à roda. Capa. Reprodução]

É colorida a música de Cláudia Cunha, paraense radicada na Bahia, cuja adoção fica explicitada em Responde à roda [2008, independente], aberto com Din Don (Rodolfo Stroeter), com versos em homenagem a mestres baianos, os capoeiristas Pastinha e Bimba e o percussionista Naná Vasconcelos: “Din Don vi mestre Pastinha/ din don corri pra jogar/ din don na cidade baixa/ din don eu quero chegar/ (…)/ Din don lá vem mestre Bimba/ din don querendo tocar/ din don Naná tá tocando/ din don eu quero chegar”.

O disco, vencedor do Prêmio Braskem Cultura e Arte 2007, traz compositores como Paulo César Pinheiro (Ganga-Zumbi, parceria com Sérgio Santos, violonista que assina a produção do disco), Zé Renato, Joyce (parceiros em Pra você gostar de mim, samba em que ele divide o vocal com Cláudia Cunha), Manuela Rodrigues (Cabe um tanto e a faixa-título, parceria com a cantora), Tom Zé (a inspirada releitura do clássico Quando eu era sem ninguém), Egberto Gismonti e Geraldo Carneiro (parceiros em Auto-retrato), Hermínio Bello de Carvalho, Roberto Mendes (parceiros em Seu moço, com participação especial deste último em letra que tira onda com a escravidão em inspirada história de amor). Além da faixa-título, Cláudia Cunha assina Baião dividido (com Rafael Dumont) e No girar de Alice.

Além do canto preciso – colorido – de Cláudia Cunha, um time de ótimos instrumentistas Responde à roda: entre outros, Ramiro Musotto (percussão), Toninho Ferragutti (acordeon), Zeca Assumpção (baixo acústico), Tutty Moreno (lendário baterista de Caetano Veloso ainda na década de 60), Léa Freire (flauta), Nailor Proveta (clarinete), Luciano Salvador Bahia (violão e arranjos), Swami Jr. (violão de sete cordas) e André Mehmari (piano).

O colorido do canto da moça é como ela canta Tom Zé (aos que têm um quê de São Tomé): “e toda meia-noite/ eu sonho com você/ se você duvidar/ posso até sonhar pra você ver”. Ouça e creia!

diga lá! não precisa concordar com o blogue. comentários grosseiros e/ou anônimos serão apagados