quando o telefone chama
e ninguém atende
passa azeite de dendê
que cura qualquer secura
ou então
tome uma brahma
meu amigo
se o peito bate
quebra
e lá fora ninguém responde
não se aperte
use super bonder
em caso de emergência
a propaganda é a alma
do negócio
falido
e só o coração sabe
onde lhe aperta o ofício
de ser só
partido
*
Poema da queridamiga Lúcia Santos no número de julho do Jornal Vaia, de Porto Alegre, editado pelo Fernando Ramos. No mesmo número, André Dahmer, Joca Reiners Terron e os Rodrigos de Souza Leão e Garcia Lopes, entre outros.
