SERVIÇO: OFICINA. INSCREVAM-SE JÁ!

Clique para ampliar. Mais.

RECADO COLADO NO ORKUT

Não conheço a casa, nem o risoto. Ainda. Mas não duvido dos talentos dos DJs, nem do bom gosto de Celijon, que tem recomendado entusiasticamente o Da Gema.

Clica que amplia.

TAMBÉM SEXTA: II SABER TUPI

A Sociedade Cultural Curriola realiza a segunda edição da feira de livros Saber Tupi, em que comercializam volumes com preços entre R$ 1 e 10. É iniciativa de um grupo de amigos, estudantes de história, geografia, jornalismo, direito, teatro, letras e filosofia, sem apoio de instituições públicas ou privadas.

Recebi um e-mail carinhoso, reconhecendo a “importância” deste modesto e humilde blogue, solicitando divulgação, pedido a que atendo aqui, agora. A II Saber Tupi acontece nesta sexta-feira (14), a partir das 19h, no Anfiteatro Beto Bittencourt, do Centro de Criatividade Odylo Costa, filho (Praia Grande). Homenageará nesta edição o poeta Nauro Machado, com a exibição do curta Infernos, de seu filho Frederico Machado. Também acontecerão shows musicais, com entrada franca.

A ideia é tão somente ajudar a divulgar e valorizar a produção literária maranhense. A grana arrecadada com a venda dos livros é investida no pagamento dos cachês às atrações artísticas (também haverá peça teatral) e o aluguel dos equipamentos de som.

Maiores detalhes e informações (canal também para o contato de escritores interessados em participar e/ou sugerir algo para esta ou para as próximas edições de Saber Tupi): phsm29@hotmail.com

MARANHÃO NA TELA: (EM) CURSO

A terceira edição do Maranhão na Tela acontece em dezembro. Mais detalhes sobre, este blogue dará na hora certa. Vocês sabem que se trata de um festival de cinema, mas não só.

Por exemplo: agora mesmo estão abertas as inscrições para um curso de Gestão de Produção e Linguagem Cinematográfica, grátis, que acontecerá em dois módulos, a partir de 17 de agosto, no Sebrae Jaracaty.

Mais sobre, vocês leem aqui. E as inscrições podem ser feitas aqui.

NESTA SEXTA

A resolução do e-flyer não é muito boa, mas taí o serviço: sexta (14), às 22h, no Circo da Cidade: show com Renato Borghetti. Participação especial de Chico Saldanha. Venda de ingressos (preço não informado) na Taco (São Luís Shopping) e no escritório da Ópera Night Produções (Beco Catarina Mina, 125, Praia Grande). Maiores informações: (98) 8137 7452 e 3244 3627.

MAGAZINE DOIS CORAÇÕES AGRADECE A PREFERÊNCIA

quando o telefone chama
e ninguém atende
passa azeite de dendê
que cura qualquer secura
ou então
tome uma brahma

meu amigo
se o peito bate
quebra
e lá fora ninguém responde
não se aperte
use super bonder

em caso de emergência
a propaganda é a alma
do negócio
falido
e só o coração sabe
onde lhe aperta o ofício
de ser só
partido

*

Poema da queridamiga Lúcia Santos no número de julho do Jornal Vaia, de Porto Alegre, editado pelo Fernando Ramos. No mesmo número, André Dahmer, Joca Reiners Terron e os Rodrigos de Souza Leão e Garcia Lopes, entre outros.

ÚLTIMA CHAMADA

Na boa: quero muito ver todos os amigos e todas as amigas lá, hoje. Gildomar Marinho lançando o primeiro disco em São Luís. É acontecimento histórico. Sem soar arrogante, pedante ou coisa que o valha. Não digo isso só por ter em Gildomar um grande amigo. Nem por sermos parceiros. Sim, os leitores deste blogue já estão carecas (Salim ainda mais) de saber que ele gravou Lembra?, reggae de letra brega, que a gente compôs há um tempinho.

Fui convidado por uma amiga comum, a Walquíria, para participar de uma festinha surpresa de despedida para Gildomar, hoje, no Banco do Nordeste (de onde ele é funcionário e que patrocinou o disco, através do programa Cultura da Gente). Sim, despedida: depois desse show, Gildomar volta à Fortaleza, em seu bancário ofício. Portanto, não é, mas soa como última chance, já que, com ele lá, vai ficar mais raro ainda vê-lo/ouvi-lo por aqui. Portanto não percam! Compromissos outros de trabalho (fora o corre corre dos últimos preparativos para que o público tenha uma apresentação tão bela quanto foi a de Imperatriz, na última quarta-feira) me impedem de participar.

Então escrevi o texto abaixo, que ela deve ter lido na confraternização (que se ainda não rolou, está rolando; transcrevo abaixo cópia do e-mail que lhe mandei; mais abaixo, fotos do show de Imperatriz):

From: Zema Ribeiro
Date: 2009/8/7
Subject: MINHA PARTICIPAÇÃO (VIRTUAL) NA DESPEDIDA DE GILDOMAR: WALQUÍRIA, AÍ VAI O TEXTO!!!!!
To: walquiriats@bnb.gov.br

Walquiria,

Muito lisonjeado fiquei com o convite para participar da festa de despedida de Gildomar aí na Superintendência. Infelizmente, outros compromissos, de trabalho, impedem de fazer-me presente.

Mas fico sintonizado, de coração. Maiakovski: “Em algumas pessoas conheço o lugar do coração: no peito. Em mim, a anatomia perdeu a razão: sou todo coração”.

Gildomar Marinho é, para mim, um grande irmão – opa!, nada a ver com a tradução de big brother –, uma referência, a quem, como já disse em outras ocasiões e muito provavelmente alguns dos aí presentes já devem ter ouvido/lido: uma figura genial a quem devo parte nada pequena do que hoje sou – o que não é muita coisa, risos.

Ainda lembro de nossos primeiros encontros aí pelos corredores da São Luís Centro, ele, recém-retornado de Fortaleza – para onde volta agora, ô, sina de andarilho (sorte nossa, isso sempre acaba em música!) –, eu, recém-entrado no BNB, na condição de bolsista de nível médio. Eu era tão novo (e julgo que então aparentava, também, ser novo) que ao primeiro convite que lhe fiz para tomarmos umas, algo como “rapaz, hora dessas preciso tomar umas contigo”, dado o nascer ali de uma admiração que me acompanha até hoje, a resposta dele foi um “não bebo com menores”, entre o ríspido (de que ele é incapaz) e a doçura.

Desfeito o mal-entendido, era comum terminarmos o expediente nO Bacana, saudoso bar aí na Cândido Ribeiro, arredores da agência, pra lá um tiquinho da Ana onde alguns ainda hoje almoçam (e eu mesmo volto lá, bissextamente, para um assado de panela).

Viajamos bastante juntos, eu sempre aprendendo algo. Numa dessas, em Alcântara, ele mostrou-me a estrofe inicial de “Lembra?”, nosso reggae brega que ele gravou agora em “Olho de Boi”, o tão esperado disco de estreia. Ele tinha prontos a melodia e a estrofe inicial: “lembra aquele disco/ que na minha pindaíba me custou dois mil?/ lembra dele?/ será que você ouviu?”. Fiquei com aquilo na cabeça, pedaço de letra e melodia, e dias depois apresentava o resto da letra, no que ele aparou umas métricas que sobravam para caber na melodia e viramos, além de amigos e irmãos, parceiros. Uma honra e tanto!

Agora Gildomar volta para ocupar os espaços bancários e musicais de Fortaleza, para nossa tristezalegria, essa palavra nova, que traduz sentimentos opostos. Tristes por perdermos o contato diário com esse cabra que enche qualquer ambiente de alegria, com ou sem o violão em punho; alegria por vê-lo alçar novos voos, reveladores de sua competência e talento.

Um texto, por maior que seja, nunca será suficiente para traduzir tudo o que sinto e o quanto respeito e admiro esse cidadão do mundo que me batizou. É, foi ele quem juntou o Zé com o Maria do nome que, Júnior, herdei de meu pai, e me fez Zema, com direito a poema e tudo. Mas isso é outra história.

Fico por aqui, aproveitando o ensejo para reconvidá-los a lotar o Teatro João do Vale, hoje, às 20h, onde Gildomar Marinho lança em São Luís “Olho de Boi”. Lista amiga: pedradecantaria@gmail.com Enviem um e-mail para lá até meio dia e paguem só metade. Depois dessa, por um bom tempinho, quem quiser ver/ouvir Gildomar terá que pegar um avião até a capital alencarina ou pegar a estrada. Vai encarar?

Deixo um abraço a todos os amigos e amigas que fiz aí no BNB e aos novos que ainda não conheço. Mas é amigo de Gildomar, é meu amigo. Até a noite!

Zema Ribeiro

*

É isso. Mais informações espalhadas aí pelo blogue, é só rolar. Abaixo, matéria de capa do Alternativo, nO Estado do Maranhão de hoje. Aqui, o link original, para assinantes.

Abaixo, as fotos de Imperatriz (cujo crédito não tenho), que me foram enviadas por Gildomar.

<a href="http://4.bp.blogspot.com/_52_wkWZy2ww/Snwl6dBU79I/AAAAAAAAB18/jjFaj4NVA94/s
1600-h/show+imp+5.JPG”>

CHÃO DE ESTRELAS

Nova opção de lazer etílico e gastronômico na Praia Grande, o Restaurante Cantinho da Estrela (que não pagou centavo ao blogueiro para a propaganda, risos) apresenta amanhã (7), a partir das 19h, o happy hour Chão de Estrelas, com o reformado Tonga Trio, agora com Jorge Henrique, Léo Spirro e Vandico.

O restaurante fica na Rua do Giz, 175, Praia Grande, em frente à, por enquanto fechada para reforma, Padaria do Francês. O couvert artístico custa apenas R$ 5,00.

Não sei (ainda) se se trata de uma apresentação bissexta ou se todas as sextas haverá show do new-Tonga.

AVISOFICINA

Júlia Emília mandavisar: o Grupo Teatrodança inaugura sua sede com a Oficina Dança, Música e Terapia, de 10 a 15 de agosto, das 19h às 20h. A oficina, grátis, é destinada a educadores. Inscrições na sede (rua Princesa Leopoldina nº. 8, Estrada de Ribamar, em frente à Dalcar Veículos). Maiores informações pelo telefone (98) 9601 3968.

POR QUE VOCÊ ESCREVE?

Escrevo porque tenho uma necessidade inata de escrever! Escrevo porque sou incapaz de fazer um trabalho normal, como as outras pessoas. Escrevo porque quero ler livros como os que eu escrevo. Escrevo porque sinto raiva de todos vocês, sinto raiva de todo mundo. Escrevo porque adoro passar o dia sentado à mesa escrevendo. Escrevo porque só consigo participar da vida real quando a modifico. Escrevo porque quero que os outros, todos nós, o mundo inteiro, saibam que tipo de vida nós vivemos, e continuamos a viver, em Istambul, na Turquia. Escrevo porque adoro o cheiro do papel, da caneta e da tinta. Escrevo porque acredito na literatura, na arte do romance, mais do que em qualquer outra coisa. Escrevo porque é um hábito, uma paixão. Escrevo porque tenho medo de ser esquecido, porque gosto da glória e do interesse que a literatura traz. Escrevo para ficar só. Talvez escreva porque tenho a esperança de entender por que eu sinto tanta, tanta raiva de todos vocês, tanta, tanta raiva de todo mundo. Escrevo porque gosto de ser lido. Escrevo porque depois que começo um romance, um ensaio, uma página, sempre quero chegar ao fim. Escrevo porque todo mundo espera que eu escreva. Escrevo porque tenho uma crença infantil na imortalidade das bibliotecas, e na maneira como meus livros são dispostos na prateleira. Escrevo porque é animador transformar todas as belezas e riquezas da vida em palavras. Escrevo não para contar uma história, mas para compor uma história. Escrevo porque desejo escapar do presságio de que existe um lugar para onde preciso ir mas ao qual – como num sonho – nunca chego. Escrevo porque jamais consegui ser feliz. Escrevo para ser feliz. (p.34-35)

*

O turco Orhan Pamuk em A maleta do meu pai [Cia. das Letras, 2007, 91 páginas, R$ 31,00], o primeiro, que batiza o livro, dos três discursos sobre literatura, este, proferido quando da cerimônia de entrega do prêmio Nobel de Literatura em 2007.

Resvala aqui e acolá em política, inevitavelmente, mas é, antes de tudo, uma declaração de amor à literatura.

ÓTIMA NOTÍCIA!


[A nova capa. Reprodução]

Em maio passado, escrevi aqui sobre o disco de estreia da cantora paraense radicada na Bahia Cláudia Cunha.

A ótima notícia é que, como eu antecipava ali sobre o, à época, já esgotado Responde à roda, o disco acaba de ser relançado pela Biscoito Fino.

Se você nunca ouviu, experimente! Pelo sim, pelo não, manda logo buscar o seu! Vai que esgota de novo…

SÁBADO, GRÁTIS

A mídia oficial, certamente só divulgará louvores a São Benedito bancados por verbas estatais.

O Centro de Cultura Negra do Maranhão, que em setembro comemora 30 anos, também festeja. Sábado (8), a partir das 19h, a programação inclui Ladainha para São Benedito, Tambor de Crioula, Merengueira (música mecânica), Coquetel e mais Tambor de Crioula.

É o sexto aniversário do Tambor de Crioula Quilombo de Averekete. O CCN/MA fica na Rua dos Guaranis, s/nº., Barés/João Paulo.

HOJE EM IMPERATRIZ, SEXTA EM SÃO LUÍS


[Foto: Paulo Caruá]

Meu amigo e parceiro Gildomar Marinho (foto) lança hoje (5), em Imperatriz, Olho de Boi, seu disco de estreia que, leitores deste blogue já devem saber, tem uma parceria nossa: Lembra?, um reggae de letra brega, que eu brinco de chamar de “breggae”. O show, lá, acontece às 20h, com ingressos a R$ 10, à venda na bilheteria do teatro. Antes, abertura de Wilson Zara.

Sexta-feira (7) é a vez de São Luís: Teatro João do Vale (Praia Grande), no mesmo horário, com o mesmo preço (e ingressos à venda também na bilheteria do teatro). Em ambos os shows, participação especial da poeta imperatrizense Lília Diniz.

Gildomar apresentará a íntegra do repertório de Olho de Boi e algumas coisas de seu segundo disco, que deve começar a ser gravado ainda em 2009 e, por enquanto, leva o título Pedra de cantaria (outra parceria nossa). Tanto lá, como cá, o artista que me batizou será acompanhado por Rui Mário (sanfona), João Neto (flauta), Mauro (contrabaixo) e Michael James (violão), além dele mesmo ao violão. Em Imperatriz, Aziz Jr. fará a percussão; em São Luís, Luiz Cláudio.

Lá, Olho de Boi, o disco, está sendo vendido na loja Antena 1 (Rua Rio Grande do Norte, Centro); cá, na Livraria Poeme-se (Rua João Gualberto, Praia Grande) e Chico Discos (Rua Sete de Setembro, Centro).

Promoções: o/a primeiro/a que comentar aí embaixo, leva, na faixa, um par de ingressos para o show em São Luís. Para a capital maranhense, também, os cem primeiros que mandarem e-mail (até 18h de amanhã, 6) para pedradecantaria@gmail.com, pagam só metade (R$ 5,00) para ver o show na sexta.

VITÓRIA (DE) MARANHENSE: NINGUÉM DEU

O baterista maranhense Isaías Alves [foto], 24, foi o grande vencedor do Batuka International Drum Fest, organizado por Vera Figueiredo, baterista do programa Altas Horas, da Rede Globo, e realizado no auditório do Ibirapuera, em São Paulo, dias 18 e 19 de julho passado. O aluno da Escola de Música do Estado do Maranhão Lilah Lisboa foi aclamado por unanimidade, num júri que incluía Zoro (da banda de Lenny Kravitz e Sean Lennon, entre outros) e Clayton Cameron (que já tocou com nomes como Frank Sinatra, Benny Goldman, Sammy Davis Jr. e Tony Bennett, entre outros).

O Batuka aconteceu pela primeira vez em 1996 e interrompeu suas atividades ao celebrar a décima edição, em 2005 (ano em que o concurso de bateristas não foi realizado). Sua edição de 2009 marca a retomada do festival e foi a primeira vencida por um maranhense – antes o Estado sequer teve bateras entre os finalistas.

Bateristas de toda a América Latina participaram da seleção para o Batuka 2009. A inscrição é feita através do envio de vídeos. Isaías Alves gravou o seu no estúdio JL Music – do Jô de Lima, que bota o som no Clube do Choro Recebe – com os músicos Rinaldi Clayton (piano), Jayr Torres (guitarra) e João Paulo (contrabaixo). Em 2007, Isaías havia ficado em quinto lugar no festival Modern Drummer, que teve 10 mil bateristas inscritos. A curiosidade é que o primeiro lugar naquele festival foi outro maranhense: Raphael Franklin, de Imperatriz/MA. Este ano, Isaías lembra de agradecer, viajou à São Paulo graças a Universidade Vale do Acaraú, com quem conseguiu as passagens, hospedagem e alimentação com o professor Jaílson.

Com o título Paixão à primeira batida, o jornal O Imparcial publicou em 15 de julho, notícia dando conta da seleção de Isaías para o Batuka. O jornal – nem qualquer outro – não noticiou a vitória do maranhense, depois. Isaías Alves toca no Jayr Torres Trio. Quando você ouvir – ou ler – falar em seu nome, vá. Veja! Ouça! É porrada! O jovem maranhense não deixa a peteca cair – ou melhor, as baquetas C Ibanez, com que toca. Enquanto ninguém comenta vitórias (de) maranhenses Brasil afora, os rebaixamentos de Moto Club e Sampaio Correia são vistos e revistos nas páginas e telas do noticiário esportivo local…