NÃO VALE

Trailer de Não vale, de Silvestro Montanaro, que conta os impactos da atuação da Vale ao longo do corredor Carajás (MA e PA).

O filme tem 75 minutos e documenta impactos socioambientais e conflitos trabalhistas provocados pela mineradora em sua área de atuação.

A Vale (antes Companhia Vale do Rio Doce, estatal) foi vendida no governo Fernando Henrique Cardoso num dos maiores crimes de lesa-pátria de que se tem notícia no Brasil. Hoje, atuando sob a lógica do capital transnacional e de um modelo de desenvolvimento predatório, sem compromissos com os direitos humanos, aufere lucros infinitamente maiores que os R$ 3,3 bilhões por que foi vendida (dada?) pela tecnocracia tucana.

O lançamento acontece dia 13 (terça-feira), às 17h, na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias dos estados do Maranhão, Pará e Tocantins (STEFEM), localizado na Rua Cândido Ribeiro, 324, Centro. Uma revista de aprofundamento, com o mesmo título, acompanha o filme. Custam apenas R$ 5,00 cada (ajuda de custo para o fortalecimento da Justiça nos trilhos). Maiores informações no site da campanha.

BIQUINI 25


[Divulgação]

O Biquini Cavadão baixa na Ilha amanhã, 9. O show Tributo ao Rock Nacional celebra os 25 anos da banda formada por Bruno Gouveia (voz), Carlos Coelho (guitarra), Miguel Flores (teclado) e Álvaro Lopes (bateria) e acontece na Batuque Brasil, às 21h. Cinco bandas locais abrem: Audistock, Farol Vermelho, Legião Cover, Mr. Simple e The Mads.

No repertório do BC não faltarão clássicos da banda, como Vento ventania, Tédio, Timidez, Zé Ninguém e Janaína, entre outras, além de releituras de sucessos de grupos do rock brazuca como Titãs, Capital Inicial, Paralamas do Sucesso, Legião Urbana, Barão Vermelho, Uns e Outros e Ultraje a Rigor.

Os ingressos custam R$ 30,00 (primeiro lote) e estão à venda nas Óticas Veja (Rua Grande, Tropical Shopping e Cohab) e no local.

OBITUÁRIO: CLÉSIO


[Reprodução da contracapa de Ferreira, LP lançado por Clodo, Climério e Clésio em 1981]

Sob o título “Notícia triste”, e-mail encaminhado ontem à noite por meu amigo Clodo Ferreira me alcança na manhã desta quarta-feira, 7: o breve texto do compositor piauiense radicado em Brasília informa do falecimento de seu irmão, o também compositor e também piauiense Clésio Ferreira.

Os dois são autores de Revelação, sucesso na voz de Raimundo Fagner, que a gravou em 1978, um ano depois do lançamento de São Piauí, disco que o trio Clodo, Clésio e Climério gravou a convite de Ednardo (que produziu o disco, que tem a capa assinada pelo arquiteto e compositor Fausto Nilo), no qual constava Cebola cortada (Petrúcio Maia/ Clodo), que também viria a ser sucesso na voz de Fagner.

Outros sucessos da lavra de Clésio são Folia ou pressa (parceria com Augusto Pontes gravada por Ednardo em Única pessoa, de 2001), Intuição, Por um triz, Boi divino, Canção de esquina e Silêncio agrário (estas em parceria com Clodo e Climério), que merece destaque entre as citadas pela beleza de versos como “Minha mãe me olhava/ e me dizia em seu silêncio agrário/ a profissão do sonho/ não tem salário”.

Entre seus intérpretes merecem destaque Marlui Miranda, que gravou Timon (Clodo/ Climério/ Clésio) em Revivência (1983), Fagner (Tiro certeiro, também do trio, em A mesma pessoa, 1984) e Amelinha (Canção de esquina, idem, em seu disco homônimo de 1987).

O corpo de Clésio Ferreira será velado a partir das 13h de hoje (7) no Cemitério Campo da Esperança, em Brasília/DF. O sepultamento acontecerá às 16h. Que Clésio seja bem recebido pelo Deus da Boa Música. No Céu Piauí.

NA FC, COM CRÉDITO

Anúncio de página inteira (a foto é deste blogueiro, cliquem para ampliar) na revista Família Cristã nº. 895, de julho de 2010. Diz como você pode ajudar a ação da Cáritas no Brasil, tomando como exemplo a experiência de reconstrução de moradias pós-enchentes no povoado Unha de Gato, em Lago da Pedra/MA, sobre o que já escrevemos por aqui.

MA NA CARTACAPITAL


[CartaCapital nº. 603. Capa. Reprodução]

Sem problemas, saiu como da assessoria: quatro fotos deste blogueiro, digo, de minha autoria, foram publicadas na matéria O povo quer justiça, assinada pelo competentíssimo Leandro Fortes, na edição de nº. 603 da revista CartaCapital, sobre o poder judiciário maranhense.

Abaixo, reproduzo o texto de três páginas, digitalizado (cliquem sobre cada imagem para ampliar). Você também pode ler sua íntegra no blogue do Tribunal Popular do Judiciário.