Falta exatamente uma hora para a Marcha Contra a Violência Urbana e Pela Revitalização de São Luís quando começo a escrever o que virá a ser este post.
Hoje, 4 de agosto, completa um mês do trágico assassinato do seminarista Mário Dayvit, executado a tiros na porta da casa da família, na Rua de São Pantaleão, Centro de São Luís.
Daqui a exatamente seis meses, em 4 de fevereiro, ele seria ordenado diácono. É mais um jovem – tinha 31 anos – que tem seus sonhos interrompidos pela violência que vem tomando conta da capital maranhense, que ainda cremos – e queremos – pacata.
A marcha é organizada pela Coordenação Diocesana de Pastoral, Comissão Arquidiocesana Justiça e Paz, Pastoral da Comunicação Diocesana, Seminário Arquidiocesano Santo Antonio e Paróquia São Pantaleão, contando com a adesão de diversas entidades e organizações do movimento social maranhense.
De acordo com a nota-convite recebida por e-mail por este blogue, “A violência presente em nossas ruas do Centro de São Luís, intimamente ligada ao abandono do Centro Histórico, ao esvaziamento de suas ruas e casarões, exige uma tomada de posição concreta das autoridades, que vêm sendo cobradas, a cada dia, pela mídia local, entidades da sociedade civil e pela Igreja Católica”.
“Nós queremos vida e segurança para todos, a partir do Centro Histórico da Capital do Maranhão, São Luís, reconhecida como Patrimônio Histórico da Humanidade pela UNESCO, mas que não está no centro da atenção e dos cuidados dos órgãos públicos da Prefeitura e do Governo do Estado”, continua.
A marcha terá concentração às 16h em frente à Igreja da Sé, passando pelo Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão e Praça João Lisboa, percorrendo as ruas Grande, do Passeio, Cajazeiras e São Pantaleão, até a igreja homônima, onde às 18h será celebrada a missa de trigésimo dia de Mário Dayvit, em memória de todas as vítimas da violência urbana em São Luís.
