“Eu sempre acreditei no jornalismo independente, apartidário e de interesse público. Eu acho que no Brasil, como na América Latina, há um problema sério de partidarização dos veículos. A cobertura fica muito atrelada a interesses, tanto na mídia mais tradicional como na mais alternativa. O que a Pública pretende fazer e estimular é um jornalismo puramente de interesse público, doa a quem doer.”
A jornalista Natalia Viana, em entrevista à xará de sobrenome Mazotte no blogue Jornalismo nas Américas. A primeira fala da Pública, primeira agência brasileira de jornalismo investigativo, em fase de implantação, mas já atuando. Viana é colaboradora do Wikileaks e já passou por diversos veículos brasileiros e interacionais.
Leia aqui a entrevista completa.
Via Marcelo Amorim.

imagino que o mais jornalístico que há em termos de informação é a possibilidade da contrainformação que as redes proporcionam. isto é bem evidenciado com a internet, mas não apenas nesse tipo de rede eletrônica como também nas outras redes sociais e todos os híbridos que vemos acontecendo na contemporaneidade
hoje em dia ninguém vai dizendo coisas impunemente sem um contraponto crítico (vide kaiky brito e marauê carneiro em teresina). venho escutando um dito que o google é melhor que a soma de todos as publicações juntas por esta característica, etc e tal, rsrs
realmente a situação do jornalista nesse campo investigativo nos moldes da modernidade tende a complicar ainda mais e este jornalismo empreendedor parece ser uma saída interessante
é, meu caro bruno. a pública nasce bem, da soma de três talentos femininos do jornalismo brasileiro. em tempos de tanta cretinice e jornalismo feito com base em interesses outros que não o público, torço por seu sucesso. abração!