Grandes temas em debate em São Luís

 

Coordenado pelas professoras Joana A. Coutinho e Josefa Batista Lopes, o Observatório de Políticas Públicas e Lutas Sociais, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas da UFMA, realizará, este mês, em São Luís, o seminário Orçamento, dívida pública e crise capitalista, e o colóquio Desenvolvimento e revolução na América Latina. O primeiro acontece dias 17 e 18, às 17h, no auditório A do CCH/UFMA; o segundo, que será ministrado por Michel Löwy, dias 23 e 24, às 17h30min, no auditório setorial do CCH.

Inscrições, programações e maiores informações na página do Observatório.

As idas e vindas deste blogue

Blogo há oito anos e meio, o que faz de mim um dos mais antigos blogueiros em atividade ininterrupta no Maranhão. De abril de 2004 para cá, praticamente não parei. Outros blogueiros que ou me influenciaram ou foram por mim influenciados, modéstia à parte, ou ambas as coisas, deram paradas, foram fazer coisas mais importantes. Uns voltaram a blogar, outros não. Poderia citar rapidamente nomes como Bruno Barata, Carolina Libério, Gisele Brasil, Jane Maciel, José Patrício Neto, Márcio Jerry, Reuben da Cunha Rocha e Rogério Tomaz Jr., entre outros, correndo o óbvio risco de esquecer o de alguém.

São mais de oito anos sem ganhar um centavo, blogando pelo prazer de blogar e vez em quando ganhar algum estresse, alguma dor nos braços (a tendinite que combato com dorflex e teimosia) etc. Algumas passagens por jornais, na condição de colunista ou eventual colaborador, quase sempre sem ganhar um centavo, alguns até hoje me devendo (destes prefiro nem citar nomes), outros sequer falam comigo e quer saber? Não faço questão!

Uma vez ganhei dinheiro com meu blogue. Um dinheiro pífio, ridículo, quase nada. Um site de vendas me solicitou a inclusão de um link e me pagaria cem reais por ano. O link pago ficou no ar exatamente por um ano e eu faturei estes menos de dez reais por mês. Não tive trabalho nenhum além de linkar o endereço que me foi passado (hoje nem lembro qual) e deixá-lo ali por um ano (o dinheiro saiu logo que pendurei o link), isto é, nunca influíram no que publiquei ou deixei de publicar, um dinheiro, portanto, honesto.

Faço tudo no blogue: escrevo, edito, reviso, mexo no layout (com as limitações que me impõe a plataforma que utilizo). Não há equipe. É o bloco do eu sozinho mesmo. Por isso às vezes critico tanto certos blogueiros que sequer aprenderam a escrever, que ganham tubos de dinheiro para publicar apenas o que os patrocinadores determinam.

Mas não quero ser ranzinza. Deixa isso para a hora de criticá-los, uns certamente acusando-me de “invejoso”, outros de “otário” e eu pouco me importando com isso, nem uma coisa nem outra. Se quero ganhar dinheiro com o blogue? Gostaria, mas desde que quem me pagasse, pessoa física ou jurídica, não interferisse em meu ritmo (publicar quando quiser), conteúdo (o que quiser) e estilo (como quiser), ou seja: para este blogueiro aqui é quase impossível ganhar dinheiro, numa terra/blogosfera em que dinheiro e honestidade são, infelizmente, quase antagônicos.

Uns já devem estar se perguntando o que tem a ver tudo isso que digo com o título deste post. Quem andou por aqui desde o post Blogue em manutenção, aí por baixo, viu-o de cara diferente. Era minha ideia para colocar o anúncio de uma rede de livrarias, uma forma simples, prática e honesta de ganhar algum dinheiro com o blogue: o leitor acessa o site da rede através de um banner pendurado neste blogue e a cada compra finalizada eu receberia 5% do valor vendido. Não hesitei em comprar um modelo pago, pensando que ia poder incluir o banner; comprado o layout, descobri que teria que comprar mais umas ferramentas. Já tinha gasto mais de cem reais no tal layout e as ferramentas me custariam mais coisa de 99 dólares ao ano.

O conteúdo do citado post, em que eu afirmava estar “pensando (sempre) em melhor atender seus poucos mas fieis leitores” é verdadeiro. Por isso resolvi amargar o prejuízo decorrente da aquisição de um novo layout, inútil para minhas pretensões, e desistir de ganhar dinheiro com blogue. A não ser que você tenha alguma proposta interessante – e honesta, nunca é demais repetir – para me fazer.

Parei na contramão

“Abuso de autoridade”

Veículo do Tribunal de Justiça estacionado em contramão em frente à Praça Benedito Leite, no Centro de São Luís, ontem (28) por volta de 14h.

400 anos de São Luís: panfletagem constrange Sarney e Cia. na farra das medalhas!

DO VIAS DE FATO

Um grupo de integrantes do Grito dos Excluídos marcou presença e criou um fato político importante na cerimônia promovida pela Assembleia Legislativa do Maranhão, no Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana, para homenagear os 400 anos de São Luís. O evento, puxado pelos deputados, foi uma grande patacoada, que tentou juntar muita gente de bem com quadrilheiros e alguns notórios picaretas. Uma noite que, nesta festa do quarto centenário, será conhecida como a farra das medalhas!

O interessante é que o clima de perturbação criado pelo singelo protesto fez com que José Sarney, Roseana e os ministros de Estado Edison Lobão e Gastão Vieira (que estavam no evento entre os 400 homenageados) saíssem pela porta dos fundos, para não cruzar com a panfletagem. Esta informação nos foi passada pelas pessoas que estavam trabalhando no local e confirmada por várias integrantes do cerimonial, que nos contavam um ou outro detalhe do embaraço, sempre com um sorriso maroto. E o bando saiu tão rápido, que nem ficou para o coquetel, que àquela altura, estava inundado pelos panfletos.

Entre os integrantes do protesto estava o poeta Cesar Teixeira, fundador do jornal Vias de Fato, que inclusive, estava na lista dos homenageados. Cesar não quis a homenagem. Ele não foi receber “sua” medalha, indo para o evento de bermuda, ficando fora do auditório, entre os manifestantes.

Logo na abertura da cerimônia, muito “chique”, cercada de pompa e circunstância, a jornalista Dulce Brito secretária de comunicação da Assembleia (ligada a Fernando Sarney), se equilibrando em cima de um salto, tentou impedir a ação política, afirmando que não seria permitida a distribuição do material gráfico. Rapidamente foi acionada a segurança e um tenente coronel da Polícia Militar, com traje de gala e acompanhado de outros militares, tentou pessoalmente recolher os panfletos. Tudo em vão! Os integrantes do Grito se recusaram a entregar, deixando claro ao oficial, que ele teria que prendê-los para impedir a ação que estavam determinados a fazer.

Foi neste clima que começou a cerimônia! De repente, com o falatório já iniciado, ninguém podia mais entrar com bolsa no auditório, pois havia um medo de que elas estivessem cheias de panfletos. Isso acabou criando problemas e houve um convidado, que não tinha nada a ver com a panfletagem, que foi barrado por causa da sua bolsa e acabou armando um barraco na porta do auditório. Diante do tumulto, uns já gritavam: “tem que revistar alguns que estão lá dentro!”.

E assim, enquanto o cínico festejo se desenrolava no auditório, os manifestantes garantiram a possibilidade da panfletagem dentro do Centro de Convenções, sob o forte argumento de que aquele era um local público, a festa era de uma instituição pública e tudo ali estava sendo pago com o dinheiro do contribuinte. E os promotores do evento foram obrigados a ceder, pois não tinham outra opção. Ou permitiam a panfletagem, ou teriam que usar da força, contra um grupo de mulheres e homens que reunia integrantes do Comitê Padre Josimo, das Irmãs de Notre Dame Namur, da União Por Moradia Popular, das CEBS, da CSP Conlutas e do jornal Vias de Fato. O deputado estadual Bira do Pindaré também reforçou o argumento do grupo, ajudando a garantir a panfletagem, que foi feita, exatamente, entre o auditório e o local onde seria servida a bóia, os comes e bebes.

E assim, a verdadeira festa aconteceu! A cidade foi homenageada! Mais de mil panfletos foram distribuídos, diante do sinal positivo de uns, da zanga de outros e do constrangimento de vários. Tudo isso acontecia, enquanto um encurralado José Sarney saía com Roseana e seu grupelho mais próximo pela porta dos fundos. E os manifestantes, de alma lavada e com a certeza do dever cumprido, saíram pela porta da frente, não sem antes, provar do pirão, pago com o dinheiro dos já citados excluídos.

Viva São Luís!

Enquanto isso, na Federa de Nataino Sagado…

pê-Na pê-brin-pê-ca-pê-dei-pê-ra pê-do pê-pê, você insere a sílaba pê entre as sílabas das palavras. Na da UFMA, sede da reunião anual da SBPC, que começa amanhã, a onda é cortar a etra L, inúti…

Não sei de quem é a foto, a que cheguei via Sonique Mota, leitoratenta deste blogue, via facebook. Coitado do Cebolinha!

 

Grupos folclóricos serão categorizados pela Secma

É o que leio na manchete da capa do Alternativo (link para assinantes com senha), nO Estado do Maranhão de hoje. Tipo, os grupos de bumba meu boi serão classificados em categorias, A, B, C etc., como as divisões num campeonato de futebol, por exemplo.

Uns argumentarão: “ah, mas no carnaval já é assim”. O carnaval de passarela é competitivo. Nunca vi um bumba meu boi aqui ser campeão de São João, a não ser os autoproclamados, numa estratégia de marketing. Opinião do blogue: o Maranhão, de novo, vai na contramão da história.

Nem dá mais pra falar que na contramão das políticas públicas de cultura do governo federal, por que com a Ana de Hollanda lá, parece que a turma daqui sintonizou: Secma e MinC andam pra trás. Folclóricos não são os grupos de cultura popular que a Secma pretende categorizar: folclórica é esta gestão!

Carlos Junot, coordenador do Núcleo de Observação e Relatório de Eventos da Secma, setor que eu sequer sabia existir, afirma na matéria: “Alguns [grupos] se sentiam prejudicados, já que muitos requeriam apresentações nos arraiais apoiados pelo governo, não compareciam e, mesmo assim, recebiam seus cachês”. Opinião do blogue: aí não é a categorização que resolve, mas a fiscalização.

Mais na frente o mesmo servidor afirma que “queremos privilegiar aqueles que fazem um bom trabalho”. Ao dicionário: Privilégio: direito ou vantagem concedido a alguém, com exclusão de outros; Direito: o que pode ser exigido em conformidade com as leis ou a justiça. Isto para trazermos apenas uma acepção de cada verbete. Opinião do blogue: não tem que privilegiar ninguém. Tem que garantir a participação, isto é, o direito, dos que fazem um bom trabalho e punir os que recebem recursos públicos e não dão as caras nos arraiais.

Paulo de Aruanda, presidente da Federação das Entidades Folclóricas e Culturais do Estado do Maranhão, também foi ouvido pela reportagem de O Estado. Ele sugere a categorização por sotaque, mas isso já é feito de forma até natural. Ou o grupo é de um sotaque ou é de outro e mesmo grupos como Barrica e Boizinho Incantado são classificados de alternativos. Interessante na fala dele é a lembrança dos chamados bois de promessa: “Não podemos esquecer os aspectos religiosos, econômicos, sociais e de tradição destes grupos. Um exemplo são os bois de promessa, que não têm caráter econômico e que, portanto, não podem ser comparados com os que têm esta finalidade”, ou seja, o mercado, de certa forma, já categoriza os bois que a Secma quer, digamos, recategorizar, porém, provavelmente, usando os mesmos critérios do mercado. E devo dizer que isto é mero chute do blogue, já que os critérios de categorização não estão claros e é a própria federação supracitada quem reclama da falta de transparência na matéria.

Uma última provocação: a federação, dados da matéria, “congrega 700 grupos de bumba meu boi provenientes de todo o Maranhão”. Como sabemos, a capital São Luís é “privilegiada” no período junino, abarcando a grande maioria dos recursos da pasta da cultura destinada aos festejos. O que explica, por exemplo, termos 700 grupos, isso contando apenas os filiados à federação, fora os que não, e vermos, São João após São João, sempre os mesmos menos de 10% destes grupos nas programações oficiais? Isto já não é um exemplo de categorização e manutenção de “privilégios”?

Aula de percussão com Zé da Chave

Figura fácil em festas, shows, vernissages e quetais, Zé da Chave batuca em qualquer coisa, em geral para desespero de artistas e plateia: de latas de cerveja a talheres em pratos vazios, sendo o mais comum seu molho de chaves, atire a primeira pedra o transeunte da Praia Grande que nunca tenha visto a cena.

Abaixo, pelas lentes do blogueiro, ele ensina um turista a percutir o chaveiro, depois tomando-o para si e acompanhando o grupo de bumba meu boi que se apresentava no Canto da Cultura, no dia de São Pedro.

Dom Xavier Gilles celebra 50 anos de ordenação sacerdotal

Dom Xavier recebeu de Dona Teté um presente por seu aniversário de ordenação

Missa celebrada na manhã de ontem (30/6), na Igreja do Bonfim, na Vila Nova, em São Luís, marcou o início das comemorações de 50 anos de ordenação sacerdotal de Dom Xavier Gilles, 77, bispo emérito de Viana, bispo referencial da Cáritas no Maranhão e presidente da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC).

A celebração contou com as presenças de Dom José Belisário, arcebispo de São Luís, Dom José Carlos Chacorowski, seu auxiliar, além de diversos padres, seminaristas e ex-seminaristas.

Com a igreja lotada, o bom humor dominou o ato que durou uma hora e 15 minutos, com diversas histórias e lições de Dom Xavier sendo relembradas. A missa no Bonfim, onde ele reside atualmente, marca o início de uma maratona pela efeméride: as celebrações continuarão dia 2 de julho em Viana, 5 em Buriticupu, 7 em São Benedito do Rio Preto e 8 em Urbano Santos.

Na foto que abre o post, ao reencontrar Dona Teté, 80, liderança católica da Vila Passos, Dom Xavier, ex-pároco do bairro, imediatamente lembrou um quase acidente há muitos anos: “Quase a gente morre abraçados”, brincou, relembrando a história já ouvida de ambos, uma ultrapassagem mal calculada por um frei que conduzia o veículo que lhes levava a algum município na região de Balsas. Ambos estão vivos e animados, professando a fé católica, graças a Deus, amém!

Contradição e vacilos: Pelé e nossos meios de comunicação

“Pelé calado é um poeta”, afirmou há algum tempo o hoje deputado estadual carioca Romário sobre o rei do futebol. Tem razão! O talento que sobrava aos pés do mineiro de Três Corações falta-lhe ao usar a boca. A cabeça só não é de todo desprezada pelos muitos gols que fez usando-a.

“Pelé pede que brasileiros deixem rivalidades de lado e torçam pelo Corinthians”, diz a manchete do ESPN/MSN Esportes. Trecho da matéria, mais à frente: “Para justificar o seu ‘pedido’, Pelé ressaltou a rivalidade entre Brasil e Argentina”.

O “poeta” caiu em contradição.

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PUXANDO A BRASA PRA SEU JACARÉ

O projeto Música e Memória terá mais uma edição realizada amanhã no Teatro Apolônia Pinto, no Museu Histórico e Artístico do Maranhão (MHAM, Rua do Sol, 302, Centro), a partir das 19h30min, com entrada franca. Quem se apresenta por lá é o Instrumental Pixinguinha.

O release da Secretaria de Comunicação do Governo do Estado correu redações e a blogosfera. Ontem mesmo este blogue recebeu e-mail da direção do MHAM e quase imediatamente respondeu, perguntando se se trataria de uma apresentação do Instrumental Pixinguinha, único grupo de choro da Ilha com disco gravado, ou uma homenagem coletiva a um dos pais da música brasileira. O texto recebido não deixava clara coisa ou outra e não obtivemos resposta até agora.

Diversos veículos, como de praxe, copiaram e colaram o texto sem se preocupar com nada. Na página da Elo, catei dois vacilos, se é que podemos dizer assim. Vejamos: “Atualmente, músicos como Paulinho da Viola, Paulo Moura e Turíbio Santos, e grupos de música instrumental preservam o choro, renovando constantemente este estilo musical”. Quase nenhum problema, não fosse o “Paulo Moura”: o exímio clarinetista faleceu em 12 de julho de 2010.

E Abraçando Jacaré, homenagem de Pixinguinha ao cavaquinista pernambucano Antônio da Silva Torres (o Jacaré abraçado pelo mestre, que inspirou ainda o nome do grupo carioca homônimo à música); no release copied and pasted, a música virou Abrasando Jacaré. Eu nem vou botar o sic entre parênteses.

Internado, Léo, do Bar, precisa de sangue

Está internado no Centro de Terapia Intensiva do Hospital Tarquínio Lopes, o Geral, Leonildo Peixoto Martins, mais conhecido como Léo, proprietário do Bar do Léo, localizado no Hortomercado do Vinhais.

O blogueiro abraçado por Elvas Ribeiro, o Parafuso (E), e Léo (D), numa das raras ocasiões em que este foi visto fora de seu bar: uma edição do saudoso projeto Clube do Choro Recebe

Léo se submeteu a uma cirurgia e foi vitimado por uma hemorragia. Está precisando de bolsas de sangue tipo O+. Doadores deste e de quaisquer outros grupos sanguíneos podem fazê-lo: o Centro de Hemoterapia do Maranhão procede a troca. Doadores podem se dirigir ao Hemomar (Rua 5 de Janeiro, Jordoa) levando o nome do paciente e do hospital em que ele está internado.

O Bar do Léo, espécie de museu da música administrado por ele, cumpre uma importantíssima função de preservação da memória musical brasileira. Entre cds, vinis e k7s, são mais de 15 mil títulos de todos os gêneros musicais brasileiros, além de livros, obras de arte e antiguidades. As mesas do bar, por exemplo, são antigos pés de máquinas de costura.

Uma ‘casa’ nas alturas

“Aqui é minha casa quatro horas por dia”. As palavras foram ditas por Vinicius de Oliveira Melo, 35 anos, bem longe de casa. Pendurado a sete metros de altura, ele é um dos ativistas que estão se revezando para impedir a saída do navio Clipper Hope, próximo a São Luís do Maranhão.

O cargueiro rumava para o Porto do Itaqui, onde seria carregado com ferro gusa – matéria-prima do aço – manchado por desmatamento e trabalho escravo. Nos últimos sete dias de bloqueio, Vinicius se acostumou à rotina. Com uma garrafa de água, algumas frutas e muita disposição, ele tem encarado a tarefa numa boa.

Leia o texto completo.

São Luís sedia Marcha das Vadias

Engana-se quem, à menção da Marcha das Vadias, pensa logo e apenas em oba-oba e/ou zoada sem propósito. O vídeo a seguir dá uma ideia do que será o protesto, que chega à São Luís no próximo dia 26 (sábado):

Chegar à Ilha no próximo sábado é modo de dizer. A Marcha, movimento internacional também conhecido por Slut Walk, tem diversas atividades antes da caminhada em si, conforme programação abaixo, que este blogue recebeu por e-mail da assessoria de comunicação local (há atividades desde sábado passado, 19, o blogue anuncia apenas o que está por vir):

22 (terça-feira), 19h, Odeon Sabor e Arte (Praia Grande): Seminário da Primeira Marcha das Vadias de São Luís, com entidades da sociedade civil organizada, órgãos públicos e pessoas interessadas em discutir a causa;

23 (quarta), 10h, Praça Deodoro: Intervenção artística e conscientização > 18h, Praia Grande: intervenção artística de conscientização no Tambor de Crioula de Mestre Amaral;

24 (quinta), horário e local a definir (o blogue avisará tão logo receba a informação): Mesa-redonda de conscientização da população e comunidade acadêmica sobre questões de gênero;

25 (sexta), 19h: Rota de arrecadação, divulgação e conscientização em bares e boates da cidade (circuito Praia Grande, Lagoa da Jansen, Av. Litorânea, Choperia Marcelo, Choperia Kabão etc.);

26 (sábado), 13h, Av. Litorânea: 1ª. Marcha das Vadias de São Luís: concentração no início da avenida, próximo ao bar Raízes, marcha até a Praça dos Pescadores, seguida de programação cultural.

Movimento internacional de mulheres criado em Toronto, no Canadá, a Marcha das Vadias já percorreu mais de 30 cidades em diversos países. A de São Luís ocorrerá simultaneamente às de Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

Maiores informações pelo blogue, facebook, tuiter e/ou e-mail.

Profissionais da Ascom do MP encaminham carta aberta aos candidatos a Procurador Geral de Justiça

Os seis candidatos ao posto de Procurador Geral de Justiça do Estado do Maranhão receberam, em mãos ou por e-mail, esta Carta Aberta, datada de ontem (11), assinada por seis profissionais da Assessoria de Comunicação do Ministério Público: Adriano Rodrigues, Eduardo Júlio, Francisco Colombo, Johelton Gomes, José Luís Diniz, Lucina Medeiros e Rodrigo Freitas, todos concursados.

Na carta, de uma dignidade e transparência raramente vistas por estas plagas, reiteram seu compromisso com o serviço público e os atributos ministeriais e relatam casos de transferências injustificadas, assédio moral, agressões e outras irregularidades perpetradas pelo coordenador de Comunicação Tácito de Jesus Lopes Garros, mandito no cargo pela procuradora Fátima Travassos mesmo após uma série de denúncias, sindicâncias e processos administrativos contra ele.

Este blogue torce para que a carta dos membros da Ascom não vá simplesmente repousar em gavetas ou ser levada em consideração apenas durante o processo eleitoral, que conforme já relatou o jornalista Itevaldo Jr., está indo mal, com o cancelamento do único debate previsto entre os candidatos.

A eleição no Ministério Público acontece nesta segunda-feira (14).

Bom, bonito e barato: brechó

Roupas, acessórios, sapatos, artesanato, e o mais importante: vinis e livros. De tudo um pouco se pode comprar no Brechó no Olho da Rua, que tem mais uma edição amanhã (12), das 16h às 22h, na Praça Valdelino Cécio (Praia Grande).

Haverá ainda oficinas de balão e mágica, com o mágico argentino Agustin, avisa a jornalistamiga Giselle Bossard, produtora do evento que, após dois anos, com edições aqui e acolá, volta a seu palco original.

UFMA errou de Flávio

Como já é sabido dos poucos mas fieis leitores deste blogue, o professor mestre FLÁVIO ANTONIO MOURA REIS lança hoje, em debate com os professores Flávio Soares e Wagner Cabral, seu mais novo livro, Guerrilhas.

O último, via tuiter, alertou: a UFMA errou o Flávio. Numa lambança (para lembrar título de artigo de Reis que ficou de fora de Guerrilhas sobre a gestão de Natalino Salgado), googlaram Flávio Reis (o certo é este, dona UFMA!) na página do CNPq/Lattes e acharam Luis Flávio Reis Godinho, professor doutor.

A turma errou até o título do livro: vejam que está no singular, no parágrafo inicial.