SEGREDOS DA LUA

 

Com o tema Lua Crescente, acontece até o dia 15/7, a quinta exposição do Ateliê Segredos da Lua. No São Luís Shopping, perto do Louvre Magazine, em frente à Gabryella, das 10h às 22h. Maiores informações: (98) 9975-2692.

E NO RIO…

César Nascimento ministra oficina de percussão (tambor de crioula e quatro sotaques de bumba-meu-boi) durante o Festival SESC Rio de Inverno. Dias 14, 15 e 16/7, das15h às 18h. Na sala do SESC Petrópolis (RJ), em frente ao Palácio de Cristal. Maiores informações: http://www.sescrj.com.br

DIÁLOGOS (IM)PROVÁVEIS

 

Sempre imagino diálogos que quase nunca acontecem. O mais recente:

ela: “posso passar aí?”
ele: “se não passares, não verás um homem triste; no entanto, passando, verás um homem feliz”

Ele sou eu.

GARÇOM, MAIS UMAS, RAPIDINHO!…

 

[1] Nasceu Isabelly (acho que é essa a grafia!), sobrinha de “algodão-doce”. Se Deus quiser poderei chamá-la sobrinha, em breve. Baby, você entende!

[2] Gisele Brasil (link ao lado) postou O Caminho do Meio “para o Zema”. Bela pintura de Isaak Levitan. Obrigado, Gi! Tive o prazer de conhecer a moça pessoalmente na última quinta-feira, quando almoçamos juntos na Feira da Praia Grande. Minha confidente virtual confirmou as ótimas impressões que dela eu já trazia: é uma beleza de pessoa, em todos os sentidos. A ela, um abração! E por favor: nada de ciúmes, Ramón e “algodão-doce”.

[3] Diálogo com Cássia Pires, via msn messenger:
ela: “mas a minha vida é novela mexicana”.
eu: “pô, a minha também tá assim”.
“novela mexicana ou teatro de Nelson Rodrigues, dá pra escolher”.
“prefiro o segundo”.

Rápidas:

 

[1] O blogueiro está na Ilha! Por motivo de força maior, a viagem para Estreito/MA foi adiada para a próxima sexta-feira. Quem também está na Ilha é Ananias Martins, com quem o primeiro teve o prazer de emendar umas na última sexta-feira, na Feira da Praia Grande.

[2] Estou negociando a publicação de “Uma crônica e um punhado de poemas de amor crônico” com a Vírus Editora, do amigo Marco Pólo Haickel. Com prefácio de Joãozinho Ribeiro, o livro sairá no formato cordel, e será vendido, provavelmente, por R$ 3,00. É uma declaração de amor pública para a “baixinha dos olhos graúdos e brilhantes” (Tiara, amiga comum, diz que os olhos brilhantes são os meus quando falo nela), ou “garota big-big” ou “algodão-doce” (no dizer de Cris Ribeiro). O lançamento está previsto para ainda este mês e já conta com o apoio do Instituto UniSãoLuís de Cultura e Cidadania. Novidades, por aqui em breve.

[3] Fransoufer expõe “Bequimão meu Bequimão”, reunião de 23 telas, no dia 13 de julho, às 19h, no Museu Histórico e Artístico do Maranhão (Rua do Sol, 302, Centro). Maiores informações: (98) 3231-0910, ou pessoalmente no Sebo Papiros do Egito (Rua da Cruz, 150, Centro).

[4] Está instalado o Fórum Cultura Cidadã, cujo principal objetivo é a realização da Conferência Municipal de Cultura. Na última quinta-feira, o blogueiro esteve presente à reunião, compondo a mesa diretora dos trabalhos, representando a Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH), ao lado de Joãozinho Ribeiro (liderando o FCC e representando o Instituto Maria Aragão), Teresa Seabra (pró-reitora de extensão da UFMA), Joberval Bertoldo (vereador), Gisele Padilha (Centro de Cultura Negra do Maranhão) e Jorge Carioca (Secretário Municipal do Orçamento Participativo). A partir do dia 20/7, inicia-se uma série de debates intitulados Diálogos Interculturais; o primeiro tema é “Plano Diretor, Reforma Administrativa e Patrimônio Cultural”. Maiores informações, por aqui, em breve.

[5] Reuben da Cunha e Zema Ribeiro assumiram, entre si, o compromisso de trazer para o Maranhão (ou pelo menos para a capital do estado) as discussões do Fórum Literatura Urgente. “Um estado com a tradição que o Maranhão tem, de bons escritores, não pode ficar de fora desta discussão nacional”, concordam os poetas-blogueiros.

JP

Daqui a pouco desço até Estreito/MA. A viagem faz parte da Imprensa Turística Itinerante, idéia do amigo Gutemberg Bogéa para o Almanaque J P Turismo, onde o blogueiro assina a coluna Quintal Poético, uma crônica bimestral. Até segunda e beijos na rima!

SEXTA, DIA 8 DE JULHO, UM DIA DE SILÊNCIO

 

Brasília, 4 de julho de 2005

Revi, ontem, o maravilhoso documentário “Janela da Alma“, dos cineastas João Jardim e Walter Carvalho. E pela primeira vez vi, nos extras do DVD, o então vereador de Belo Horizonte, Arnaldo Godoy, deficiente visual, responder que se tivesse apenas um pedido a fazer ao “gênio da lâmpada” desejaria não perder o estado de indignação frente às injustiças. Sim, ele não pediu para ver a luz invadir novamente os seus olhos, para ver através de uma escuridão que o persegue desde os seus 17 anos. Preferiu não estar mergulhado nas trevas da indiferença e do egocentrismo que não o deixariam solidário ao Mundo.

O cidadão Godoy é uma fonte de inspiração num mundo onde deixamos morrer 50 mil pessoas de fome por dia, sem falar de outros milhões de humanos que fenecem de diversas fomes, tantas, que nos são difíceis até de nomear. Enquanto isso, uma minoria de ricos e privilegiados, “vivem” na mais absoluta miséria espiritual, por não saberem compartilhar sua abundância material. A responsabilidade também nos pesa, quando por omissão, nada fazemos em nossos ofícios profissionais e criadores para transformar e amenizar tanta dor e miséria vizinha, ali, na nossa “periferia”.

E este estado miserável, muitas vezes não está presente nos mais pobres, que ainda permanecem generosos pelas tradições culturais e religiosas, sabendo pois partilhar o pouco que tem com os que têm menos ainda. É isso que a elite econômica e cultural precisa humildemente aprender com o povo brasileiro do sertão à favela.

Os artistas deram, nesse último fim de semana, um belo exemplo com a edição do Live8, ao tentarem pacificamente abrir com arte – em vez de porrada – os fartos cofres e a dura consciência dos poderosos líderes do G8. Quase todo o mundo ouviu, em palcos de várias cidades, a voz de importante “artivistas” cantando e falando da fome, do perdão 100 % da dívida externa dos países pobres e do cinismo daqueles que se omitem, por ganância, a ajudarem os filhos mais desfavorecidos da Terra, concentrados também, infelizmente, em meio de extermínios étnicos no berço da vida: a Mãe África.

Esperamos que os jovens não tenham ido ao Live8 só se agitarem com a beleza da música, mas sim para ajudar a tirar a dureza da máscara dos que decidem também, os seus incertos futuros.

Por fim, deixo com vocês a íntegra da Carta Aberta aos Líderes do G8, escrita pelo músico Bob Geldof, um dos organizadores do Live8. E se esta carta não nos tocar a consciência e até a emoção, tenham a certeza de que perdemos a capacidade de indignação e respeito pela Vida ou, por certo, adquirimos uma cegueira pior que a deficiência visual que Arnaldo Godoy não pôde evitar pela fatalidade da vida. Mas, Godoy, um político com uma inteligência sensível, pôde afastar a temeridade de outra triste escuridão, usando sua dignidade sábia como um belo trunfo para servir ao outro e ao Mundo.

Convidamos, como nos sugere Bob Geldof, que na sexta, dia 8, façamos um silêncio gandhiano nos comunicando somente através da escrita e pelo estritamente necessário, esperando a resposta positiva dos que pensam que governam nossa liberdade e nosso Mundo.

Bené Fonteles
Coordenador do Movimento Artistas pela Natureza

 

CARTA ABERTA AOS LÍDERES DO G8

 

Vamos deixar tudo bem claro… Os concertos Live8 que aconteceram ontem foram uma ocasião musical maravilhosa. No entanto, a despeito do fato de que os maiores músicos populares do mundo estiveram tocando, não foram eles os astros do evento. O “8” em Live8não representa oito músicos ou oito bandas. Representa vocês, os oito líderes do G8 (grupo dos sete países mais industrializados do mundo mais a Rússia).

Quero deixar isso perfeitamente claro logo de início. Todo mundo que está participando desses concertos, o faz porque as muitas gerações de pessoas que nos assistirão não continuarão tolerando o sofrimento dos pobres quando dispomos dos meios financeiros e morais para impedi-lo.

Estamos obtendo para vocês o maior mandato para ação da história. Da mesma forma da escravidão, o sufrágio feminino, o final do apartheid, elas agora pedem pelo final da absurda injustiça de uma pobreza extrema que causa a morte de 50 mil pessoas por dia em pleno século 21.

O Live8 aconteceu para que vocês, nossos líderes eleitos, agora, em 2005, realizem o avanço exigido por, entre outros, a Comissão pela África, na batalha por tornar a pobreza uma parte do passado. Vocês sabem o que precisa ser feito, especificamente.

Quanto à assistência: prover U$25 bilhões em assistência adicional à África e preparar planos para garantir que essa assistência seja verdadeiramente eficaz na erradicação da pobreza. Essa quantia precisa ser somada a outros U$25 bilhões destinados aos países mais pobres do mundo. Trata-se do absoluto mínimo requerido para começar a vencer a batalha contra a pobreza extrema.

Quanto à dívida: confirmar o perdão de 100% das dívidas anunciado na reunião dos Ministros das Finanças do G8 e assumir o compromisso de perdoar 100% das dívidas de todos os países que precisem disso e de remover as políticas econômicas prejudiciais que lhes são impostas como condição.

Quanto ao comércio internacional: tomar medidas decisivas para pôr fim às regras de comércio injustas e permitir que os países pobres construam suas economias ao ritmo deles. É só por meio do comércio que a África poderá um dia derrotar a pobreza por conta própria.

Quero deixar igualmente claro que, ao mesmo tempo, os governantes africanos precisam estar livres da corrupção e do banditismo e adotar práticas reconhecidas de boa gestão, prestação de contas e transparência diante de seus povos e do mundo.

Vinte anos atrás, no Live Aid, pedimos caridade. Agora, com o Live8, queremos justiça para os pobres. A reunião do G8 nos próximos dias pode dar os primeiros passos reais em direção à erradicação dos extremos de pobreza, de uma vez por todas.

Nós não aplaudiremos meias medidas ou retórica vazia. Precisamos de um avanço histórico.

Haverá barulho, música e alegria, a alegria da possibilidade exuberante. Na sexta-feira, haverá um grande silêncio, enquanto o mundo aguarda seu veredicto. Não nos desapontem. Não criem uma geração de cínicos. Não traiam os desejos e esperanças dos pobres do mundo. Devemos ou não permitir que aquelas 50 mil pessoas que morrem por dia continuem a viver?

Bob Geldof
Cantor e um dos organizadores do Live8.

 

ENTREVISTA: ZEMA RIBEIRO (SIM, EU MESMO!)

 

Essa eu “roubei” do blogue da Mariana Bradford (link ao lado).

Sua professora de literatura, Myrtes Folegatti, enviou, por e-mail, um questionário relacionado à blogosfera, para seu curso de pós-graduação em Letras na PUC-Rio. A Mariana publicou em seu blogue, com suas respostas, e eu o republico por aqui, com as minhas.

1.Você já teve um diário no papel antes de criar um na Internet? Ainda o mantém paralelamente?

Não.

2.Você tem mais de um blog? Por quê?

Não. Mas estou conversando com um amigo para fazermos um coletivo, tipo o Blônicas (link ao lado).

3.Quando e por que você teve a idéia de fazer um diário na internet?

Apesar de eu escrever quase diariamente, não diria que meu blogue é um diário. Às vezes até tem essa cara, principalmente quando estou feliz e coloco minhas alegrias, partilhando-as com minha meia dúzia de leitores. Mas a proposta é outra.

4.Quais as vantagens e desvantagens de ter um blog?

Posso escrever o que quero, sem censura. O retorno de quem lê. Lá eu também deixo dizer o que querem: os comentários não passam por uma aprovação minha. Podem elogiar ou esculhambar. Não vejo desvantagens; talvez a exclusão digital, tipo, se mais gente tivesse acesso a internet, eu teria mais leitores, mas não sei até que ponto isso é verdade.

5.Você mantém o anonimato através de um pseudônimo? Escreve sozinho ou em parceria?

Pseudônimo. Bom, não sei se Zema é pseudônimo. Já disse: é um batismo inventado por um amigo num poema. Gildomar Marinho juntou Zé Maria, meu nome de batismo, fez uma poesia e passou a me tratar assim, onde quer que estivéssemos. A história pegou, e hoje até estranho ser chamado de Zé Maria. Escrevo só, às vezes coloco um recorte da obra de alguém, ou publico textos de amigos ou coisas que acho interessante, mas quase tudo o que está aqui é meu.

6.É possível manter a intimidade, o segredo e a privacidade na rede?

Acho que sim. Tenho blogue, já fiz lista eletrônica, conheci um monte de gente virtualmente antes de conhecer pessoalmente, até hoje tem gente que eu nem conheci pessoalmente ainda, mas com quem me relaciono freqüentemente por e-mail, messenger e até telefone. Estou no orkut e nunca tive problemas.

7.Surgiu uma nova linguagem por causa dos blogs?

Acho que não. Surgiu um novo jeito de divulgar idéias. Mas o surgimento de uma nova linguagem depende muito mais de quem escreve do que da ferramenta que se usa, não? Isso aí é complexo, literatura de internet é um termo complexo. Estou preparando um livro de poemas: será que por terem sido publicados previamente na internet, os poemas do blogue não podem ir para o livro?

8.Você elabora a sua mensagem ou deixa o seu pensamento fluir automaticamente?

As duas coisas andam juntas. Talvez por isso eu fale pouco.

9.Você se obriga a atualizar seu blog todo dia? Por quê?

Eu até gostaria, mas às vezes não dá tempo. Outro dia fiz uma viagem e passei dez, onze dias sem blogar. Isso vicia. Mas é bom atualizar sempre, até mesmo em respeito à minha meia dúzia de leitores, e por conta da proposta inicial do blogue: difundir a cultura maranhense, funcionar como agenda, pautar jornais… pretensão? Total, mas a gente tenta. Outra coisa que gosto de fazer é ler, ao menos dia sim, dia não, tudo o que estálinkado em meu blogue, e olha que não é pouca coisa…

10.O que muda para você o fato de saber que está sendo lido?

Talvez signifique que eu tenho algo a dizer. Se alguém lê é por que é interessante. Ou não? Tem coisas que não são interessantes e são lidas, é verdade. Eu não sei, sinceramente… risos

11.Você guarda o que escreveu no disquete, no disco rígido ou imprimindo?

Não. Raramente. Como trabalho muito com divulgação de eventos no blogue, isso quase não faz sentido. Mas guardo um texto ou outro, poemas…

12.Você relê o seu blog? Com que freqüência?

Raramente. Às vezes procurando algo que escrevi, às vezes caçando um poema para usar em algo…

13.Você considera seu blog pessoal ou informativo/jornalístico?

Misturo as duas coisas. Tem horas que ele parece uma modesta agenda cultural, cobrindo coisas do Maranhão, ou de maranhenses fora do estado, ou de pessoas que eu gosto, em qualquer lugar. De repente a “garota big-big” me faz feliz e eu divido essa alegria com meus seis leitores…

14.Você lê outros blogs?

Todos os que estão linkados no meu e mais alguns.

 

BLOGOSFERA

 

Links novos aí do lado: Pedro Alexandre Sanches, Santiago Nazarian (veja lá como adquirir seu romance de estréia) e Patrick Pataugaza (das coisas mais impressionantes que li nos últimos tempos, em se tratando de poesia; vocês precisam lê-lo. Nós precisamos lê-lo).

***

E fiquei contente por praticamente apresentar a poesia de José Patrício Neto à Gisele Brasil. (links ao lado). O primeiro, ao lado de Reuben da Cunha (e agora Pataugaza), é dono de poemas impressionantes (vide Toada para Oswald, lá no blogue dele); ela, tem sido uma amizade constante (ainda que via messenger) e importantíssima, um ouvido aberto para a “angústia do mundo”, como certa vez a profª. Cristina (Sociologia) me batizou no segundo grau (sim, eu sou do tempo do segundo grau!).

CULTURA CIDADÃ

O Fórum Cultura Cidadã se reúne na próxima quinta-feira, 7/7, às 18h30min, noAuditório Rosa Mochel, no Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho (Rua do Giz, Praia Grande). Em pauta, a preparação da Conferência Municipal de Cultura, com vistas à implantação do Sistema Nacional de Cultura.

EU VOU!

 

Organizada pelo Grupo Gayvota, acontece no próximo domingo, 10/7, a II Parada do Orgulho pela Diversidade Sexual de São Luís. A concentração se dará entre as praias do Calhau e de São Marcos, a partir das 14h.

DEZ PAUS

 

Comprei, na Americanas, a dez paus cada: “Lembranças”, de Baden Powell, dois discos do Bellen & Sebastian e “A Morte Sem Nome”, de Santiago Nazarian.

***

Vivo uma fase de escolhas. Tanto de escolher, quanto de ser escolhido. Pela segunda, vai um Renato Russo, em “O Descobrimento do Brasil”, 1993:

“eu sou rapaz direito
fui escolhido pela menina mais bonita”

PENSAMENTO

 

Reunião. A garota ao lado anotava coisas em sua agenda. Em cada página, um pensamento, uma frase, um trecho de letra de música. Colhi o abaixo, de um certoRámon Llull:

“a paciência começa com lágrimas e, ao final, sorri”

Paciência é o que ela me pediu; paciência e amor é o que tenho dado.

Esses dias eu tenho sorrido um bocado.

E VAMOS NELSON!

 

(ou AINDA BRASÍLIA)

Nelson de Oliveira lançou ontem O oitavo dia da semana, seu mais novo romance. E eu venho falar aqui de outro Nelson: o Nelson Luiz de Oliveira, que tive a honra de conhecer pessoalmente na Capital Federal. Mineiro de Itapagipe, jornalista, músico e poeta, o homem é capaz de coisas assim:

POESIA

para Gabriel Garcia Marques

de repente,
na alameda – verde –
da prosa,
irrompe
– abrupta e vermelha –
uma rosa.

(do livro O Velho Testamento, 1988, edição do autor)

Obrigado, Glauco Porto Barreto, que proporcionou o encontro. Obrigado, Gildomar Marinho, ponto de partida da história toda. E como o Nelson Luiz de Oliveira diz numa música sua:

“(…)
reconheça e abrace seu herói
ou esqueça e veja como dói
(…)”

A todos vocês, um abração! Para a garota big-big (eu sei que eu sou chato!), um beijo!

ONTEM…

 

Talvez daqui a pouco eu comece a ler/ouvir reclamações de leitores dizendo que “isso aqui virou um diário de adolescente”. Não se trata disso. Acontece que é tão bom estar feliz, e felicidade, ao contrário de matemática, você tem mais quando dá. Então eu quero compartilhar com vocês aquilo que é bom, aquilo que me faz bem. Por isso esses textos (?) todos falando do mesmo tema.

***

Reuben da Cunha me linkou em seu blogue. Isso me deixou contente. Reuben é um dos caras em que acredito. Ele tem algo a dizer. Ouçam!

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Bar do Léo. Ajudando Edvaldo a fazer um trabalho de Antropologia. Entrevista com Léo. Encontro com Paulo Gilmar (pai de Bruno Batista) e Naeno, grande compositor piauiense, passando uns dias na Ilha. Cervejas por lá, no BNB Club e no Ponto de Fuga.

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Noite: eu estudando com “algodão doce” (Mais um apelido dado à garota big-big; esse batismo agora é da Cris Ribeiro). Meu olhar (des)concentrado entre Machado de Assis e o belo semblante concentrado da baixinha. Paixão ao som do Cake.

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“Dentre todos os felizes, sou o mais feliz”. Luiz Tatit, de novo, na mesma “Felicidade” certeira.