Show de encerramento da oficina Trilhas e Tons em Grajaú tem sabor de memória e reencontro

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A primeira vez que Wilson Zara participou de um festival foi no município; “Zaratustra”, música que defendeu e ganhou prêmio de melhor letra, acabou por lhe dar sobrenome artístico

Até a próxima sexta-feira (21) o Centro Educa + Integral, em Grajaú, recebe a primeira edição da sétima etapa da oficina itinerante Trilhas e Tons, de teoria musical aplicada à música popular. Ministrada por Nosly, com coordenação de Wilson Zara e assistência de Mauro Izzy, a formação tem 20 horas aula.

Trilhas e Tons VII tem patrocínio do Instituto Cultural Vale (ICV), com realização do Ministério da Cultura (MinC) e Zarpa Produções Artísticas, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e conta ainda com apoio da Prefeitura Municipal de Grajaú, através da Secretaria Municipal de Cultura.

Como já é tradição nos municípios por onde passa, o encerramento da oficina, com certificação dos cursistas, será marcado por um show com Nosly, Wilson Zara e Mauro Izzy, além das participações de Luis Carlos Pinheiro e Jessé Zanara, entre outros artistas locais, inclusive cursistas que participaram da formação. A apresentação acontece na Praça Raimundo Simas, às 20h, aberta ao público.

Em Grajaú a apresentação terá um sabor especial: foi lá que Wilson Zara participou pela primeira vez de um festival. No final da década de 1980, sua “Zaratustra” (parceria com Gilvandro Martins e Bebé), inspirada em “Assim Falou Zaratustra”, do filósofo alemão Friedrich Nietzsche, ficou em terceiro lugar e venceu melhor letra. “Foi a primeira vez que eu participei de um festival, a primeira vez que eu ganhei um prêmio. Eu fiquei feliz”, lembra Zara, que então era bancário e estudante de Letras e, a partir da música, adotou o sobrenome artístico.

Após Grajaú, a oficina passará ainda pelos municípios de Arari, Itapecuru-Mirim, Anajatuba e Pindaré-Mirim, em datas e locais a serem definidos.

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Grajaú é a primeira parada da sétima etapa da oficina Trilhas e Tons

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O cantor e compositor Nosly ministra a oficina Trilhas e Tons de teoria musical aplicada à música popular - foto: divulgação
O cantor e compositor Nosly ministra a oficina Trilhas e Tons de teoria musical aplicada à música popular – foto: divulgação

A primeira parada da sétima etapa da oficina itinerante Trilhas e Tons é o município de Grajaú. As inscrições para a oficina de teoria musical aplicada à música popular já estão abertas e podem ser feitas no Centro Educa + Integral (antigo Colégio Mecenas Falcão, localizado na Praça Hilda Falcão, Porto das Pedras), em horário comercial. Qualquer interessado/a pode se inscrever, tendo ou não conhecimento prévio de música. Menores de 18 anos devem ser inscritos por seus pais ou responsáveis legais.

Com 20 horas aula de duração, a oficina acontece de 17 a 21 de março, ministrada por Nosly, com coordenação geral de Wilson Zara, assistência de Mauro Izzy e coordenação local de Luiz Carlos Pinheiro – todos artistas reconhecidos na cena cultural maranhense.

Trilhas e Tons VII tem patrocínio do Instituto Cultural Vale (ICV), através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e realização do Ministério da Cultura (MinC) e Zarpa Produções Artísticas Ltda. 

Servidor da secretaria de cultura do município de Grajaú, o cantor e compositor Luiz Carlos Pinheiro, coordenador local da oficina, relembra passagens importantes da vida cultural da cidade e destaca a importância de o município receber um evento como a oficina Trilhas e Tons VII. “Grajaú é uma cidade centenária que sempre cultuou arte, inclusive com a influência dos frades franciscanos. Possui a Banda Municipal, fundada em 10 de janeiro de 1985, ainda em atividade, sendo também Escola de Música. O Projeto Trilhas e Tons vem iniciar alunos na leitura e prática musical e incrementar a didática dos alunos da Escola de Música”, afirma o artista, que lançou o cd “O Grajaú da gente” (2017) e tem três livros publicados. 

“O projeto Trilhas e Tons VII tem grande importância para Grajaú  por promover o intercâmbio cultural, a integração social e, sobretudo, revelar talentos musicais adormecidos ou mesmo invisíveis”, destacou o secretário municipal de Cultura de Grajaú Sérgio Limeira, que tem dado todo o apoio para tornar a iniciativa possível.

Após Grajaú, Trilhas e Tons VII passará ainda pelos municípios de Arari, Itapecuru-Mirim, Anajatuba e Pindaré-Mirim, em datas e locais a serem definidos.

Com patrocínio do Instituto Cultural Vale, Oficina “Trilhas e Tons” volta a percorrer municípios maranhenses

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Certificação em Codó, após oficina realizada no município em edição anterior do projeto - foto: divulgação
Certificação em Codó, após oficina realizada no município em edição anterior do projeto – foto: divulgação

A Oficina “Trilhas e Tons”, de teoria musical aplicada à música popular, após três anos, volta a percorrer municípios maranhenses levando formação prática a músicos e curiosos em geral.

Com patrocínio do Instituto Cultural Vale (ICV), através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e realização do Ministério da Cultura (MinC), a oficina é ministrada pelo cantor e compositor Nosly, com coordenação do músico Wilson Zara e assistência de Mauro Izzy, todos eles artistas reconhecidos na cena cultural maranhense.

Com carga horária de 20 horas-aula, distribuídas em cinco encontros ao longo de uma semana, a oficina percorrerá os municípios de Grajaú, Arari, Itapecuru-Mirim, Anajatuba e Pindaré-Mirim, oferecendo 30 vagas em cada um deles.

O projeto retoma uma estrada comprida, que vem sendo pavimentada por experiências de trocas, entre sua equipe e cada um/a que se inscreve para uma nova etapa. Já foram mais de 50 oficinas realizadas, com mais de 1.000 cursistas certificados.

“Estamos muito contentes em poder retomar este trabalho, de voltar a levar uma formação rápida, que estimula o fazer artístico e aprimora o trabalho de quem já tem algum envolvimento com este meio. São números que nos dão orgulho, porque a gente sabe das dificuldades para torná-los realidade. A gente não quer lamentar o tempo em que ficamos parados por motivos de força maior, mas somar mais empenho por mais alunos concluindo esta formação, porque a gente já percorreu uma estrada grande e bonita, mas ainda há muito por fazer”, projeta Nosly.

A cada município, encerrando as oficinas, Nosly, Wilson Zara e Mauro Izzy apresentarão um show, gratuito e aberto ao público em geral, com a participação de artistas locais e de cursistas que concluíram as atividades, num momento de comunhão e demonstração prática dos conhecimentos adquiridos.

A primeira oficina desta nova etapa acontecerá em Grajaú/MA, entre os dias 17 e 21 de março – o local de inscrições e realização da oficina serão divulgados em breve. As inscrições, oficinas e material didático são gratuitos.

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Maracatu Quebra-Baque celebra 20 anos “Pelos Trilhos da Vale”

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O Maracatu Quebra-Baque. Foto: divulgação
O Maracatu Quebra-Baque. Foto: divulgação

O projeto “Quebra-Baque – 20 Anos – Pelos Trilhos da Vale”, celebra os 20 anos de trajetória do grupo pernambucano Maracatu Quebra-Baque. A circulação é apresentada pelo Ministério da Cultura (MinC), com patrocínio do Instituto Cultural Vale (ICV), através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e é uma realização da Atos Produções Artísticas, de Recife/PE.

A cada cidade por que passar, será realizada uma oficina de três horas de percussão em material reciclável – com tradução simultânea em Libras, a Língua Brasileira de Sinais – e um cortejo aberto ao público. O Quebra-Baque inicia a circulação por São Luís, no próximo dia 10 de abril – depois o grupo vai ao Pará (Parauapebas, dias 12 e 13; Marabá, 16 e 17; e a capital Belém, 19 e 20). Toda a programação é gratuita.

A oficina ensina a transformar material reciclável em instrumentos de percussão. O material é fornecido pelo projeto aos inscritos (basta chegar ao local com meia hora de antecedência) e alunos da oficina participam do cortejo a cada cidade visitada. O projeto alia entretenimento, formação de plateia, educação musical e ambiental, envolvendo crianças e adolescentes de escolas públicas.

O Grupo de Percussão Maracatu Quebra-Baque está em atividade desde 2003 e por suas fileiras já passaram mais de 900 pessoas. Apesar do gênero musical genuinamente pernambucano que lhe dá nome, o grupo tem sido importante no resgate de ritmos tradicionais como coco de roda, caboclinho, xaxado e ciranda, além do maracatu.

O percussionista Tarcísio Resende à frente do Maracatu Quebra-Baque. Foto: divulgação
O percussionista Tarcísio Resende à frente do Maracatu Quebra-Baque. Foto: divulgação

O Quebra-Baque foi fundado por Tarcísio Resende, um dos mais destacados percussionistas da cena pernambucana, autor dos livros “Batuque Book Maracatu”, “Batuque Book Cacoclinho” e “Batuque Book Forró”, frutos de sua pesquisa voltada a ritmos da cultura popular de Pernambuco.

O grupo tem se mostrado um importante veículo de inclusão sociocultural através da música, além de ser responsável também pela difusão de ritmos pernambucanos no Brasil e no mundo – já tendo se apresentado em países como Áustria e França. Os ensaios regulares do grupo acontecem sempre no segundo semestre, aos sábados, na Rua Tomazina, 129, no bairro do Recife Antigo.

Em São Luís, a oficina acontece dia 10 (quarta-feira), às 9h, no Auditório do Convento das Mercês (Rua da Palma, Desterro); o cortejo tem início às 18h, com concentração também no Convento das Mercês. A programação completa da circulação pode ser conferida no instagram @quebrabaque.

Serviço

O quê: “Quebra-Baque – 20 Anos – Pelos Trilhos da Vale”
Quem: Grupo de Percussão Maracatu Quebra-Baque
Quando: dia 10, às 9h (oficina) e 18h (cortejo)
Onde: Convento das Mercês (Rua da Palma, Desterro)
Quanto: grátis
Patrocínio: Instituto Cultural Vale e Ministério da Cultura, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura