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Homem de vícios antigos

ainda compra discos, livros e jornais. Blogue de Zema Ribeiro. Afiliado ao Farofafá

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Tag: monólogo

Publicado em 6 de agosto de 2015

Carne é poesia, sangue é vida

Fulana despedaçou o verso. Capa. Reprodução
Fulana despedaçou o verso. Capa. Reprodução

 

Encontrei Diógenes Moura anteontem, no Centro de Criatividade Odylo Costa, filho. Instantes antes, no Teatro Alcione Nazaré, naquele espaço, eu assistia à solenidade de lançamento da 9ª. Feira do Livro de São Luís (de 2 a 11 de outubro próximo), quando o fotógrafo Márcio Vasconcelos me avisou de sua presença.

A ele fui apresentado pelo poeta Celso Borges, de quem já havia recebido, por e-mail, um release sobre um sarau coletivo que terá lugar hoje (6), no Cine Praia Grande, às 20h.

Diógenes Moura presenteou-me com seu livro Fulana despedaçou o verso (2014), caprichada edição da Terra Virgem. Reconheci a personagem na capa, pernas cruzadas, um seio à mostra, cigarro na mão, sentada sobre uma colcha aveludada, com um estranho cão de porcelana a mostrar os dentes. Eu podia estar enganado, mas conferindo a ficha técnica, tive a certeza: “Claudia Wonder!”, exclamei, para o autor discorrer rapidamente sobre a amiga, falecida há pouco mais de quatro anos.

“Ela era maravilhosa! No show O vômito do mito [em que se lançou como cantora, na década de 1980], no Madame Satã [mítico clube paulistano], ela cantava e se deitava em uma banheira de sangue. Ela morreu da doença do pombo [criptococose]. Eu odeio pombos. Perdi dois amigos em questão de meses por causa da doença do pombo”, revelou.

O livro bonito de Diógenes, capa dura, não se folheia da esquerda para a direita, como convencional, mas de baixo para cima, como um bloco de anotações – “Do lado de dentro tudo é confidencial”, adverte a lombada. Só há texto nas páginas ímpares, os versos são desperdiçados, trocadilho infame com o título. “No centro do pátio a velhinha olha o azul e degola os pombos” numa passagem. Noutra, a musa amiga e seu citado show são personagens: “Claudia Wonder viva, fleuma de fumaça na parede do museu de arte moderna. O vômito do mito”, escreve.

Sua prosa é milimétrica, concisa, elegante. Seus personagens percorrem um submundo marcado pela passagem das horas – o que pode soar óbvio, mas creiam, não é –, recheado de citações pop. Não esqueçamos que Diógenes Moura foi curador da Pinacoteca do Estado de São Paulo, transformando seu acervo num dos mais importantes da América Latina.

Com o monólogo Carne é sangue – imagens para uma consciência humana, Diógenes Moura lança hoje, em São Luís, Fulana despedaçou o verso. “Como não sou muito de palestras e mesas redondas, esse é um formato onde posso me expressar como escritor, curador de fotografia, editor e sobre a vida e a morte, literatura e imagem, desejo e voragem, sexo, drogas e sobre quem nasce num corpo errado, quem não sabe nada de si mesmo”, afirma o artista, no material de divulgação.

Carne é sangue é fruto de mais de 10 anos de pesquisas sobre fotografia e literatura. O monólogo já foi apresentado em diversos palcos do Brasil e da América Latina. Durante o espetáculo, o texto de Diógenes Moura dialoga com a projeção de fotografias de Ana Carolina Fernandes, Ana Mocarzel, André Cypriano, Antoine D’Agata, Cesário Triste, Claudia Guimarães (autora da foto da capa de Fulana despedaçou o verso), Dóris Haron Kasco, Eliott Erwuitt, Loren McIntyre, Mario Cravo Neto, Marlene Bergamo, Monica Piloni, Monica Vendramini e Wagner Almeida.

A Diógenes, no entanto, não bastam estas companhias: Carne é sangue une-se à poesia de Ferreira Gullar, que terá fragmentos do Poema sujo interpretados pela atriz Áurea Maranhão – a exposição fotográfica Visões de um Poema sujo, de Márcio Vasconcelos, segue em cartaz no Museu de Artes Visuais (Rua Portugal, Praia Grande). Acompanhado do baterista Isaías Alves, o poeta Celso Borges apresenta o recital Língua lambe lambe.

Serviço

O quê/quem: Monólogo Carne é sangue – imagens para uma consciência humana e lançamento do livro Fulana despedaçou o verso, de Diógenes Moura + performance de Áurea Maranhão com trechos do Poema sujo, de Ferreira Gullar + recital Língua lambe lambe, com Celso Borges e Isaías Alves
Quando: hoje, 20h
Onde: Cine Praia Grande (Centro de Criatividade Odylo Costa, filho, Praia Grande)
Quanto: R$ 10,00

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Publicado em 25 de outubro de 2014

Emoções diversas e profundas

[Comentário ligeiro sobre monólogo que vi ontem (24), no Teatro Arthur Azevedo, na programação da 9ª. Aldeia Sesc Guajajara de Artes]

Silvero/Gisele mostra o que aprendeu na escola. Não se passa impunemente por esse monólogo. Foto: Daniel Sena
Silvero/Gisele mostra o que aprendeu na escola. Não se passa impunemente por esse monólogo. Foto: Daniel Sena

Silvero está sozinho no palco. Quase só. Um músico ao piano o acompanha. Ele canta e dança. De repente despe o vestido vermelho e escreve no próprio corpo. Seu nome. Gisele. Uma personagem que surgiu e que hoje ele mesmo não se sabe onde termina o ator e começa a personagem. Ambos fundem-se num só corpo.

O ator conta a história de Gisele e de vários outros travestis, transexuais e transformistas. BR Trans, monólogo da companhia cearense As Travestidas, equilibra-se numa linha tênue entre o bom humor e a desgraça. O espetáculo, vencedor do Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga 2014, é dirigido por Jezebel De Carli e encenado pelo ator Silvero Pereira, que também assina cenário, figurino, maquiagem e adereços – do palco, ele mesmo opera a luz.

Sem perder a graça e o rebolado, aponta para questões latentes de nosso cotidiano, como o universo LGBT, a homofobia e a necessidade de combatê-la, dentro e fora de sua própria casa, a ineficiência do sistema educacional, e da sociedade em geral, em lidar com “o diferente” e a impunidade quase geral para crimes de motivação homofóbica.

BR Trans lida com o desconhecido: o “medo” que a sociedade tem de corpos parados nas esquinas escuras da noite é o medo que lhes domina cotidianamente: medo da violência, da intolerância, da morte. Tudo isso envolto em uma atmosfera de pura arte, beleza e poesia. Sublime, BR Trans desperta risos e lágrimas na plateia.

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Publicado em 12 de setembro de 201112 de setembro de 2011

Um miolo fazendo história

O 18º. Festival de Monólogos Ana Maria Rêgo, realizado na capital piauiense entre os últimos dias 8 e 14 de agosto deu alguns troféus ao Maranhão. O espetáculo O Miolo da Estória, da Companhia de Artes Santa Ignorância, voltou do Teatro 4 de Setembro, em Teresina, com os títulos de Melhor Espetáculo, Melhor Cenário, Melhor Sonoplastia e Melhor Iluminação. O primeiro para a Santa Ignorância, o último para Eliomar Cardoso e Júlio César da Hora, o Jarrão, e os outros dois para Lauande Aires (fotos), que atua e assina direção e roteiro da peça.

A ideia de O Miolo da Estória já conta dez anos. Seu autor relembra: “Em 29 de junho de 2001, enquanto participávamos da tradicional boiada no largo de São Pedro, onde dezenas de grupos de bumba meu boi brincavam em homenagem ao santo, em meio à multidão que dançava, batucava, rezava e bebia, vimos a chegada de um novo boi, sotaque da baixada, e uma cena impressionante: o miolo do boi subia de joelhos os 47 degraus da igreja com seu boizinho nas costas. Subia lentamente num choro incontrolável, até chegar aos pés do santo no interior da igreja. Desde então ficamos a questionar: quem é esse anônimo que faz o boi?, qual a sua história, seu sonho, sua vida?, que dívida com o santo ele esteve a pagar naquela boiada?”

Lauande Aires desenvolveu a ideia com base no trabalho de importantes pesquisadores da cultura popular do Maranhão: Américo Azevedo Neto, José de Ribamar Reis, Maria do Socorro Araújo, Maria Michol Pinho de Carvalho e Regina Prado, entre outrros.

O Miolo da Estória, em seus cerca de 50 minutos de duração, conta a história de João Miolo, operário da construção civil e brincante de bumba meu boi – como “miolo” designa-se o homem que dança debaixo do boi, dando-lhe vida e movimento –, homem comum, de vida comum, como a de tantos outros operários, incluindo casa humilde, vida sofrida, pouco dinheiro no bolso e muita solidão. O solo teatral retrata o desejo de João Miolo vir a ser o cantador do grupamento em que brinca – entre o sacro e o profano – e ocupar uma posição de destaque na vida, retratando o homem em conflito com a fé e as relações sociais.

Jarrão comenta a premiação: “É importante porque nos faz acreditar ainda mais que nosso trabalho tem valor, afinal com a parceria do Eliomar Cardoso, que também divide o reconhecimento, alimenta nosso trabalho, faz crescer a importância do iluminador nos espetáculos”. E cobra reconhecimento ao teatro feito no Maranhão: “Tá na hora do reconhecimento local, afinal em Teresina tem festivais, mostras e encontros teatrais o ano inteiro”.

Sobre O Miolo da Estória e seu êxito no Piauí, Vias de Fato conversou, por e-mail, com o dramaturgo Lauande Aires.

ENTREVISTA: LAUANDE AIRES
POR ZEMA RIBEIRO

Vias de Fato– Qual a importância desta premiação para o teatro maranhense e, particularmente, para você como a(u)tor? Lauande Aires – Há alguns anos sinto-me incomodado com certo sentimento de plateia em nossos produtores teatrais. É um sentimento de inferioridade, conformismo, desses que tentam nos fazer crer na impossibilidade de produzir um teatro à altura do cenário nacional. Premiações desta natureza, assim como premiações em editais públicos, colocam o Maranhão no circuito dos que fazem teatro e não apenas dos que recebem espetáculos em suas parcas programações. Como ator, autor e encenador sinto-me profundamente lisonjeado, pois ao enviar um material para ser analisado por uma curadoria, a nossa torcida é simplesmente em enquadrar o nosso trabalho na programação para ter a oportunidade de circular com os espetáculos, visto que no Maranhão é impossível a realização de temporadas devido a cobrança de pauta fechada ao mesmo nível das super produções.

A que você credita o fato dos vizinhos Maranhão e Piauí conhecerem tão pouco um do outro, seja no teatro, na literatura e/ou música contemporâneos, seja em quaisquer outras expressões artísticas? À falta de um movimento cultural articulado e à nossa dependência do sul e sudeste como referencial estético. Isso tem ficado muito claro na realização de nossos eventos de teatro. Poucas vezes conseguimos dialogar com os grupos do nordeste e abrir as portas para um intercâmbio.

O Miolo da Estória volta de Teresina com vários prêmios na bagagem, mas ainda encontra dificuldades para ser encenado no Maranhão. A seu ver, onde está o problema? Há seis anos retomamos o processo de Festival Nacional de Teatro, que é imprescindível para a evolução de nosso desenvolvimento estético-político. No entanto as mostras e festivais não configuram por si um projeto de teatro para o estado ou município. Nossa arte necessita de tempo, espaço e estrutura, muito mais que o dinheiro em si. Precisamos de tempo para criar, espaços para ensaiar e apresentar e estrutura física e humana para que isso possa chegar à plateia com a maior qualidade possível. Mas como conseguir produzir com qualidade sem espaços para salas de criação e montagem? Como produzir com qualidade se você apresenta seus espetáculos em programações oficiais a preços risíveis e tem de aguardar um ano ou mais para receber? – quando recebe! Como melhorar o meu espetáculo, agora premiado, se ele requer uma estrutura técnica que eu não tenho condições de custear devido ao alto preço das pautas em teatros públicos?

Em entrevista recente ao jornal O Estado do Maranhão o artista plástico Cordeiro anunciou mudança em definitivo do Maranhão. Ele parte para o Rio de Janeiro, refazendo um êxodo artístico do qual, parecia, nos livrávamos aos poucos. A seu ver “santo de casa não faz milagre”? Ainda não. Mas a meu ver a necessidade de mudança ocorre também pela necessidade de enfrentar novos desafios, de ampliar suas impressões de mundo e vencer o medo que temos de mudança. Podemos lembrar daquele soldado covarde e medroso que fora obrigado a participar de uma batalha: vai que ele dá a sorte de não morrer? Voltará como herói para os braços do seu povo!

O Maranhão tem um dos mais antigos e belos teatros brasileiros, o Arthur Azevedo, cuja pauta é quase que exclusivamente dedicada a shows musicais, espetáculos de humor de qualidade duvidosa e peças teatrais com medalhões televisivos, salvo raras exceções. Falta uma política efetiva de incentivo ao teatro local? Com certeza. Especialmente o formato de cobrança de pauta que nivela a produção local a qualquer projeto patrocinado nacional. Mas temos que entender que nem sempre os nossos espetáculos precisam ser produzidos para o Arthur Azevedo. Tenho visto muitos colegas insistirem nesse erro e realizarem apenas uma ou duas apresentações. O espetáculo entra para a história dos que não fizeram história, entende? Sei que o Teatro Arthur Azevedo é o único capaz de nos oferecer um arsenal técnico e que em determinados momentos devemos recorrer à sua estrutura. Eu mesmo já fiz isso com a Santa Ignorância, com a montagem do musical infantil O Cavalo Transparente. Mas o que não pode ocorrer é a vaidade de pisar no Arthur Azevedo e ocupar um teatro daquela estrutura sem ter condições de pôr mais de dez pessoas na plateia.

[Vias de Fato, agosto/2011]

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