Essa eu “roubei” do blogue da Mariana Bradford (link ao lado).
Sua professora de literatura, Myrtes Folegatti, enviou, por e-mail, um questionário relacionado à blogosfera, para seu curso de pós-graduação em Letras na PUC-Rio. A Mariana publicou em seu blogue, com suas respostas, e eu o republico por aqui, com as minhas.
1.Você já teve um diário no papel antes de criar um na Internet? Ainda o mantém paralelamente?
Não.
2.Você tem mais de um blog? Por quê?
Não. Mas estou conversando com um amigo para fazermos um coletivo, tipo o Blônicas (link ao lado).
3.Quando e por que você teve a idéia de fazer um diário na internet?
Apesar de eu escrever quase diariamente, não diria que meu blogue é um diário. Às vezes até tem essa cara, principalmente quando estou feliz e coloco minhas alegrias, partilhando-as com minha meia dúzia de leitores. Mas a proposta é outra.
4.Quais as vantagens e desvantagens de ter um blog?
Posso escrever o que quero, sem censura. O retorno de quem lê. Lá eu também deixo dizer o que querem: os comentários não passam por uma aprovação minha. Podem elogiar ou esculhambar. Não vejo desvantagens; talvez a exclusão digital, tipo, se mais gente tivesse acesso a internet, eu teria mais leitores, mas não sei até que ponto isso é verdade.
5.Você mantém o anonimato através de um pseudônimo? Escreve sozinho ou em parceria?
Pseudônimo. Bom, não sei se Zema é pseudônimo. Já disse: é um batismo inventado por um amigo num poema. Gildomar Marinho juntou Zé Maria, meu nome de batismo, fez uma poesia e passou a me tratar assim, onde quer que estivéssemos. A história pegou, e hoje até estranho ser chamado de Zé Maria. Escrevo só, às vezes coloco um recorte da obra de alguém, ou publico textos de amigos ou coisas que acho interessante, mas quase tudo o que está aqui é meu.
6.É possível manter a intimidade, o segredo e a privacidade na rede?
Acho que sim. Tenho blogue, já fiz lista eletrônica, conheci um monte de gente virtualmente antes de conhecer pessoalmente, até hoje tem gente que eu nem conheci pessoalmente ainda, mas com quem me relaciono freqüentemente por e-mail, messenger e até telefone. Estou no orkut e nunca tive problemas.
7.Surgiu uma nova linguagem por causa dos blogs?
Acho que não. Surgiu um novo jeito de divulgar idéias. Mas o surgimento de uma nova linguagem depende muito mais de quem escreve do que da ferramenta que se usa, não? Isso aí é complexo, literatura de internet é um termo complexo. Estou preparando um livro de poemas: será que por terem sido publicados previamente na internet, os poemas do blogue não podem ir para o livro?
8.Você elabora a sua mensagem ou deixa o seu pensamento fluir automaticamente?
As duas coisas andam juntas. Talvez por isso eu fale pouco.
9.Você se obriga a atualizar seu blog todo dia? Por quê?
Eu até gostaria, mas às vezes não dá tempo. Outro dia fiz uma viagem e passei dez, onze dias sem blogar. Isso vicia. Mas é bom atualizar sempre, até mesmo em respeito à minha meia dúzia de leitores, e por conta da proposta inicial do blogue: difundir a cultura maranhense, funcionar como agenda, pautar jornais… pretensão? Total, mas a gente tenta. Outra coisa que gosto de fazer é ler, ao menos dia sim, dia não, tudo o que estálinkado em meu blogue, e olha que não é pouca coisa…
10.O que muda para você o fato de saber que está sendo lido?
Talvez signifique que eu tenho algo a dizer. Se alguém lê é por que é interessante. Ou não? Tem coisas que não são interessantes e são lidas, é verdade. Eu não sei, sinceramente… risos
11.Você guarda o que escreveu no disquete, no disco rígido ou imprimindo?
Não. Raramente. Como trabalho muito com divulgação de eventos no blogue, isso quase não faz sentido. Mas guardo um texto ou outro, poemas…
12.Você relê o seu blog? Com que freqüência?
Raramente. Às vezes procurando algo que escrevi, às vezes caçando um poema para usar em algo…
13.Você considera seu blog pessoal ou informativo/jornalístico?
Misturo as duas coisas. Tem horas que ele parece uma modesta agenda cultural, cobrindo coisas do Maranhão, ou de maranhenses fora do estado, ou de pessoas que eu gosto, em qualquer lugar. De repente a “garota big-big” me faz feliz e eu divido essa alegria com meus seis leitores…
14.Você lê outros blogs?
Todos os que estão linkados no meu e mais alguns.