“Tomo meus venenos, mas não fico falando por aí que isso é bacana: sei o preço que vou pagar por isso. Minha assessora de imprensa que não me ouça – mas já tomei tudo o que você possa imaginar. Hoje meus únicos venenos são o tabaco, o café, o lorax[tranqüilizante que o “bife” ingere desde os 21 anos] e o nanquim. É hipocrisia você querer distanciar o homem de seus venenos. Precisamos falar abertamente sobre essa questão, com responsabilidade. Todos precisamos de venenos.”
Lourenço Mutarelli, em “Bife que desenha”, matéria/entrevista de Ronaldo Bressane para a Revista Trip, junho de 2001
