real ficção

[texto “desonesto” sobre a apresentação da “banda de ficção“, ontem, 28/3, no chez moi (rua do giz, praia grande)]

a chuva parecia querer estragar a noite. no hall do odylo, enquanto são pedro mandava água e depois o céu se aquietar e nos permitir uma noite bem divertida, o ator lauande aires anuncia um espetáculo parte da programação da ii semana do teatro no maranhão. um pê-éfe da rosa forra nossos estômagos. já sentado na praça da faustina, primeira cerveja, aceno para ramon, que (eu) nem (me) conhecia (pessoalmente). ele me mostra para gisele e os dois juntam-se a nós, entre “confusões” iniciais, (re-)encontros, passagens de som e uma doce farra que nem deu ressaca.

ainda revoltado com a morte de gerô, aparece-me cesar teixeira, com quem converso rapidamente (nos reencontraríamos ao final da noite) e informo (oficialmente) que ele será meu objeto de estudo monográfico.

no final das contas a noite de ontem foi bastante positiva. apesar da minha “desonestidade“, tornei a repetir-me ao não ficar para ver o show dos 3reis magros e o seguinte, da pedra polida, e cometer as mal-traçadas que seguem. nossa “síndrome de cinderela” e obrigações matinais do dia seguinte impediram-nos de esperar (mais).

a primeira apresentação, marcada para 20h, só foi acontecer pouco depois de 22h. “sorte” a nossa, o recheio do sanduíche acabou virando a primeira banda do pão, a “banda de ficção“, que acabou ficando mesmo sem batismo: lucap (voz) é um showman e agora eu entendo as porradas que o cassiano viana dá; reuben (guitarra) toca como se estivesse pisando em nuvens, e já me preparo para o esporro na caixa de comentários; andré grolli (bateria), depois de toda a “confusão” gerada por um e-mail sem informações adicionais e uma postagem errada no overmundo, mostrou-se pura energia; marcos ramon (baixo), vulgo ramon de gisele, me fez entender por que é, desde já, desde sempre, um mito: força e vibração.

a “banda de ficção” ficou entre composições próprias (parcerias de lucap com reuben e carol mello, que, como carolina libério, fotografava a noite-maravilha) e um passeio inovador por músicas de carlinhos brown, lenine e paralamas do sucesso.

não mais que 30 pessoas (excluindo da conta os que entravam-saiam-voltavam (?) com novas cervejas e/ou cigarros) presenciaram a apresentação (talvez o público tenha aumentado depois, não sei). quem ficou de fora da “sala de show”, entre cervejas, sinucas, música mecânica e conversas “paralelas”, não sabe o que perdeu.

esper(am)o(s) que possam sabê-lo em breve.

[ao tempo em que eu fazia os links e relia o texto acima, bruno barata, via msn, informa: a 3reis magros acabou. sem maiores detalhes]

7 respostas para “real ficção”

  1. não há de quê, grande ramon. fui apenas sincero. vou já lá ler. triste foi ler sobre o fim da 3reis magros, mas enfim… longa vida à “banda de ficção”, que ela se torne cada vez mais real. abração!

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