“[…]
Se assim é, qual é a lógica que sustenta ataques e contra-ataques, futricas e fofocas na própria categoria (não é nem o caso de se falar em “classe”)? Por que as atitudes de desagregação, de fragilização dos trabalhadores da Comunicação Social têm um poder maior do que as ações em prol da união, do fortalecimento e do aperfeiçoamento profissional?
[…]
Acabar, ou reduzir, esse jornalismo de vizinhança, essa Imprensa de recados (somos jornalistas ou “office-boys“?), essa Comunicação Social que não é social, é tarefa não apenas para profissionais competentes, mas sobretudo para seres humanos conscientes — conscientes de que há um consumidor esperando um produto ou serviço cada vez melhor. Conscientes de que há um processo permanente de (re)construção de si mesmo.
É assim que se faz crescer uma categoria e uma classe: com categoria e com classe.
[…]
Basta dessa nossa vidinha de ir escapando por aqui ou por ali. […] Precisamos ser necessários à nossa população como o são, para ela, o ar, a água e o pão de cada dia. Basta de sermos apenas passatempo! […] Basta de sermos USADOS. Temos de ser OUSADOS.
[…]”
Trechos de “A imprensa inimiga”, artigo de Edmilson Sanches nO Estado do Maranhão de hoje, 7 de abril, dia do jornalista. Grifos do autor.

Realmente o Edmilson está certo. A classe jornalística deve ser mais unida,principalmente no Maranhão.Para que possam representar de fato a população.
e além de se unir, praticar jornalismo, né? abraço!