Um certo nervosismo, desespero, ou coisa que o valha, tomou conta da galera que tornou pequena a Rua de Nazaré, instantes antes do lançamento de Balançou no congá, disco póstumo de Lopes Bogéa produzido por Zeca Baleiro e lançado por seu selo Saravá Discos. O motivo: os meios de comunicação maranhenses, este blogue inclusive, noticiaram que a roda informal, onde alguns amigos se reuniriam para tocar canções do disco, teria entrada franca. Na verdade, houve a distribuição de convites para um seleto público. No fim das contas, a produção acabou liberando a entrada de todos os que perambulavam por ali e tomavam uma cerveja, antes, no 31, em frente ao pátio da Casa de Nhozinho.
Nesta primeira foto, parte do público e o cenário de céu e casario ludovicense, bonita soma.
Na foto acima, escura, Vandico do conforto de seu camarote. O homem-sorriso (Vandico é só alegria!) assistiu a tudo da janela de sua casa, vizinha à de Nhozinho.
Aqui, Josias Sobrinho e Cesar Teixeira dividem os vocais em Balaio de Guarimã, acompanhados por Luiz Jr. (violão), Robertinho Chinês (bandolim) e, ao fundo, e meio encobertos, Erivaldo Gomes e Luiz Cláudio (percussões).
Aqui, um dos grandes momentos da noite: dona Marieta, sobrinha do saudoso Lopes Bogéa, explica a origem dos versos de Marieta, vinheta que ele canta no disco, uma bela marcha: “vocês conhecem a dona Marieta?/ que sai de casa pra dar volta de lambreta/ a Marieta tem passeio diferente/ que faz coçar a língua dessa gente/ quando ela passa, a turma faz fiu-fiu/ lá vai a Marieta de lambreta pro Anil…” “Na década de 50, mulher não andava nem de bicicleta e eu, guerreira, já me mandava pro Anil de lambreta e titio ficava preocupado”, ela disse. Zeca Baleiro, às gargalhadas, como todo o público presente, mandou: “Mas a reputação de dona Marieta continua intacta”. Na foto, Luiz Jr., dona Marieta, Zeca Baleiro e o casal Criolina, Alê Muniz e Luciana Simões.
Ao final, o blogueiro convida Alê Muniz para o Clube do Choro Recebe. O Criolina subirá ao palco do Canhoto em breve. Hoje tem tributo a Cartola.
As fotos deste post são de Francisco Colombo, que operou o milagre com minha pessimáquina.






Zema, na verdade os meios de comunicação nao noticiaram de forma irresponsável. A produção do evento informou e confirmou que era entrada franca, apesar da distruição do convite. Uma pena
bruna: em nenhum momento falei em irresponsabilidade. e no final, não achei uma pena liberar todo mundo. foi legal. não te vi, perdeste? abraço!
Não amor, só estou reforçando o que a gente tinha conversado antes sobre a dúvida. Falei uma pena pq a galera teve que esperar até a liberação. O bom que deu pra todo mundo né>beijos
sim, sim. mas tu tava lá ou não? abraço!