
[Paliativo total. A pessimáquina não ajuda, mas é asfalto novo (sonrisal: bateu água, derreteu!) dum lado e doutro e a água (es)correndo ao meio. Foto: Zema Ribeiro]
Os que acompanham este blogue sabem que, apesar de não votar em São Luís, declarei voto em Flávio Dino, caso votasse. Não é(ra) o ideal, mas era o tangível, àquele momento, para a ilha.
Castelo venceu as eleições. E eu poderia estar contente pelo “experiente” estar trabalhando. Como no conserto da vala localizada na esquina das ruas 21 de abril com Castro Alves, onde moro, na Vila Passos. O buraco, mais velho que aquela posição, era referência quando dava o endereço a amigos: “em frente à vala tal”.
São 22h17min enquanto escrevo o presente post. Acabo de chegar em casa. Tive que dar uma volta para poder passar, a rua interditada por cones, “homens trabalhando”. Homens consertando a tal vala, mais que velha, mais que citada.
Eu poderia dizer que é verdadeiro o slogan de campanha de Castelo: fez, faz. Mas tanto fez, tanto faz. Entra prefeito, sai prefeito, os engenheiros parecem não mudar. Ou não mudam as concepções dos mesmos. Não adianta largar asfalto – sobre a água corrente, diga-se – e pensar que o problema está resolvido. O buraco é mais embaixo, para ficarmos em outra sabedoria popular. Seria necessário um trabalho mais profundo, algo que garantisse o escoamento das águas.
As ruas na Vila Passos – sobretudo a 21 de abril, que passa na lateral de nosso apartamento, e a Padre Anchieta, onde moram meus sogros – enchem facilmente quando uma chuva é mais grossa ou mais demorada. Desde sua fundação o bairro sofre com sérios problemas de drenagem: a água invade as casas provocando perdas e levando doenças. Não sei a idade do bairro e não tenho saco nem tempo para ir pesquisar agora, mas só a Igreja de Nossa Senhora das Graças já tem bem mais que 50 anos.
Querem apostar? Não dou um mês para estarmos novamente com o velho problema diante de nossos olhos e narizes.

