Agendão para este fim de semana e além

“A viagem no tempo é comprovada pela presença maciça de cabeças do século retrasado neste”. Em “As Aventuras de CavaloDada em + Realidades Q Canais de TV” (Pitomba!, 2013), o poeta Reuben cravou essa, certeira. Entre tantos temas aos quais ela pode ser aplicada, descriminalização do aborto e da maconha, entre eles, serve também para perguntar se alguém ainda mora no tempo em que era comum ouvirmos falar que em São Luís não acontece nada.

O fim de semana na ilha promete opções para todos os gostos. Confira o que vai rolar a partir de hoje.

DOIS COLETIVOS, UM SÓ FESTIVAL

Regiane Araújo e Núbia nas gravações de “Tirem as Cercas”, música da primeira. Reprodução

Hoje (29), a partir das 17h, no antigo Espaço Cultural (entre a Rua Coelho Neto – ou da Tapada – e a Praça Maria Aragão, Centro), acontece o festival Cadê o Circo na Piracema?, iniciativa em parceria dos coletivos Na Piracema das Mudanças Climáticas e Cadê o Circo?. O evento é grátis e terá a seguinte programação:

17h: Feirinha e Gilson César (mímico)
18h: Tambor da Lua
19h: DJ Pedro Sobrinho e O Circo Tá Na Rua
20h: Cordel com Rômulo
20h15: Marcos Magah
20h30: Walter
20h45: Luciana Simões
21h: Fauzi Beydoun
21h15: Josias Sobrinho
21h30: Luma Pietra
21h45: Nubia
22h: Regiane Araújo
22h15: Paulão
22h30: Beto Ehong e Siô Groove
22h45: Tarcísio Selektah
23h45: Adriane Bombom (performance)
0h: Lucía Santalices
0h15: Criola Beat

SARAU DE ESTICA DE ANIVERSÁRIO

O cantor e compositor Tutuca Viana. Reprodução

Hoje (29) acontece a primeira edição de Um Sarau Para São Luís. O evento, gratuito, é uma extensão das comemorações pelos 411 anos da capital maranhense, completados no último dia 8 de setembro. A festa acontece na Praça dos Catraieiros, na Praia Grande, e começa às 19h. As atrações são, em ordem alfabética, Gerude, Mano Borges, PP Júnior, Roberto Ricci, Ronald Pinheiro e Tutuca Viana.

SAMBA, CHORO E OUTRAS BOSSAS

Projeto mensal da Fundação da Memória Republicana Brasileira (FMRB), sediada no Convento das Mercês (Rua da Palma, Desterro), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Cultura do Maranhão, o Samba, Choro e Outras Bossas chega hoje à sua sexta edição. A premissa é simples: acompanhados de formações instrumentais diversas, os artistas aniversariantes do mês desfilam um repertório formado por músicas dos gêneros que batizam o evento. Começa às 19h e acontece no pátio interno do Convento das Mercês, com entrada gratuita. As atrações de hoje são, em ordem alfabética, Ana Tereza Cunha, Elder Ferreira, Emanuele Paz, Eraldo Ébano, Gisele Padilha, Inácio Pinheiro, Mariana Rosa, Ribão d’Oludô, Rose Maranhão, Ticiana Duailibe e Victor Hugo, acompanhados pelos grupos Roberto Chinês Quarteto e a Banda “Choro, Samba e outras bossas”.

FESTIVIDADE PARA XANGÔ

“Xangô”. Aquarela de Carybé, 1950. Acervo Museu de Arte da Bahia. Reprodução

Hoje (29) tem Candomblé e amanhã (30) Tambor de Mina para o orixá, às 21h. Na Casa Fanti-Ashanti (Rua Militar, 1158, Cruzeiro do Anil). Entrada franca.

RÁDIO DAS TULHAS

Evento semanal comandado pelos djs Ayawo Noleto e Victor Hugo, a programação gratuita acontece todos os sábados, de meio-dia às 18h, na Feira da Praia Grande. Neste sábado (30), homenagem a Nonato e Seu Conjunto, com a participação especial da DJ Vanessa Serra.

ILHA ROCK

O single “Angry” anuncia “Hackney Diamonds”, primeiro álbum de inéditas desde “A Bigger Bang” (2005), que os Rolling Stones lançam em outubro, com o beatle Paul McCartney tocando baixo em uma faixa

A quarta edição do Ilha Rock Festival acontece neste sábado (30), a partir das 15h, no Residencial Recepções. A produção é do compositor e multi-instrumentista Chiquinho França. Informações e ingressos pelo telefone (98) 99181-3960. Serão 11 bandas maranhenses em 16 tributos a nomes do pop rock nacional e internacional. A programação tem as seguintes bandas (covers de):

15h30: Connection (The Rolling Stones)
17h: Colt (Evanescence e Pitty)
18h: Jamilson Jackson (Michael Jackson)
19h: Paquetá (Los Hermanos)
20h: Duas Tribos (Legião Urbana)
21h: Vertigo (Queen)
22h: General Purpose (Pink Floyd e Pearl Jam)
23h: Ramirez Costa (System of a Down e Red Hot Chilli Peppers)
0h: Luciano Priss (Coldplay e U2)
1h: Powerslave (Iron Maiden)
2h: Móbile (AC/DC e Charlie Brown Jr.)

III REXISTÊNCIA FEST

O coletivo Ponto BR. Da esquerda para a direita, em pé: Ribinha de Maracanã, Thomas Rohrer, Mestre Walter França, Henrique Menezes e Éder O Rocha; sentadas: Renata Amaral e Dona Zezé de Iemanjá. Foto: divulgação

Iniciativa do Coletivo Resistência Cultural Upaon-Açu, o Re(o)cupa, o evento marca o encerramento do setembro amazônico em São Luís. É um festival de música que busca pensar questões como a preservação ambiental em geral e da Amazônia em particular. A programação é gratuita e começa ao meio-dia, neste sábado (30), no Parque do Rangedor. As atrações são as seguintes:

12h: DJ Adriano Sounds (Palco Amazônia é Agora; em itálico as atrações deste palco)
12h40: Grupo Pau Doido Forró In Jazz (Palco Rexistência)
13h30: Samba de Mina homenageia Patativa
14h20: Regiane Araújo e Raiz Tribal
15h20: Batalha na Praça Entrada 1
16h: Paulão
16h50: Batalha na Praça Entrada 2
17h30: Lombreta
18h20: Ballroom MA
19h: Ponto BR
20h: Selekta Rocha, Mr. Adnon e Biodz
20h30: Cofo de Parafernalha
21h20: Selekta Rocha, Mr. Adnon e Biodz
21h50: BNegão

TOTTI NA COZINHA

Totti Moreira durante sua apresentação no sarau RicoChoro ComVida (2021). Foto: Zeqroz Neto. Acervo RicoChoro ComVida

O cantor e compositor Totti Moreira apresenta repertório de música popular e swing brasileiros, forró e reggae. É neste sábado (30), a partir das 20h11, na Amabile Cozinha (Rua Projetada, 17, Solar dos Lusitanos, Turu). O couvert artístico individual custa R$ 10,00.

+ BONUS TRACKS

O IMORRÍVEL VOLTA À ILHA

O cantor e compositor Di Melo em sua apresentação em São Luís no Festival BR-135 (2016). Foto: Marco Aurélio/BR-135

Dia 7 de outubro tem show de Di Melo, O Imorrível, no Secreto Bosque (Rua G, Jardim Atlântico, Turu). A programação começa às 17h e o evento terá ainda como atrações o Trio Tropix, Adriano B2B Felix, Filtro de Barro, Paulão, Lucas Ló, Nicole Leal e Dicy. Ingressos à venda neste link.

MENINO EM FÚRIA NA ILHA

O cantor, compositor e escritor Clemente, lenda viva do punk brasileiro. Foto: divulgação

No sábado seguinte (14), “dia do eclipse eu vendi meu ray-ban” (Cesar Teixeira), é a vez de Clemente, lenda viva à frente dos Inocentes, há algum tempo também na Plebe Rude. O músico se apresenta no Ilê Pub Terrasse (Rua Boa Esperança, 153, Turu). A abertura é da Tenessí. “Mesas mediante reserva antecipada”, informa o perfil da casa no instagram. Ingressos e informações pelo telefone (98) 98138-8081.

O título desta nota alude ao livro que Clemente Tadeu Nascimento e Marcelo Rubens Paiva lançaram em 2016, “Meninos Em Fúria: e o Som Que Mudou a Música Para Sempre” [Alfaguara, 2016, 220 p.].

MÚSICA (E DANÇA) NA ESTRADA

O Quinteto Villa-Lobos. Foto: Daniel Ebendinger/ Divulgação

O Festival Música na Estrada, em sua nona edição, chega à São Luís entre os dias 17 e 19 de outubro. A programação inclui um workshop de dança, ministrado pelo professor Cesar Cirqueira, bailarino da Cisne Negro Companhia de Dança, na sala de dança do Teatro Arthur Azevedo (Rua do Sol, Centro). Nos três dias do festival acontecem oficinas de música com Rubem Schuenck (flauta), Cristiano Alves (clarineta), Philip Doyle (trompa) e Miguel Campos Neto (regente), na Escola de Música do Estado do Maranhão Lilah Lisboa de Araújo (Iema/Emem, Rua da Estrela, 363, Praia Grande). As inscrições para as oficinas são gratuitas e devem ser feitas no site do projeto. Haverá certificação ao final.

Dia 18 de outubro o programa da Cisne Negro inclui as apresentações de “Ziggy – Tributo a David Bowie” (2016) e “Trama” (2011). Dia 19 o Quinteto Villa-Lobos celebra seus 60 anos de trajetória, com um repertório de Ronaldo Miranda, Edino Krieger (1928-2022), Heitor Villa-Lobos (1887-1959), Hermeto Pascoal e Radamés Gnattali (1906-1988). As apresentações acontecem às 20h, no TAA, com retirada de ingressos gratuitos duas horas antes do início de cada sessão.

Edvaldo Santana faz curta temporada em São Luís

[release]

O cantor e compositor Edvaldo Santana em show comemorativo dos 30 anos de "Lobo Solitário", mês passado, no Sesc Pompéia. Foto: Milton Michida/ Divulgação
O cantor e compositor Edvaldo Santana em show comemorativo dos 30 anos de “Lobo Solitário”, mês passado, no Sesc Pompéia. Foto: Milton Michida/ Divulgação

Artista celebra 30 anos de “Lobo Solitário” (1993), seu disco solo de estreia

"Lobo Solitário" (1993). Vinil. Capa. Reprodução
“Lobo Solitário” (1993). Vinil. Capa. Reprodução

O cantor e compositor paulista Edvaldo Santana já tem quase 50 anos de carreira, se contarmos a partir do disco de estreia da banda Matéria-Prima, que integrou, lançado em 1975. Sua estreia solo aconteceu em 1993, com o lançamento de “Lobo Solitário”, que trazia parcerias com Ademir Assunção, Arnaldo Antunes, Glauco Mattoso, Haroldo de Campos (1929-2003) e Paulo Leminski (1944-1989), além de releituras de Raul Seixas (1944-1989) e Tom Zé.

Valendo-se da máxima punk “faça você mesmo”, com ousadia, coragem e esperança, Edvaldo Santana botou o violão nas costas e já se apresentou por Piauí e Ceará, reafirmando sua ascendência nordestina – é filho de pai piauiense e mãe pernambucana –, bastante perceptível em sua música, marcada pelo cruzamento destas raízes com o blues norte-americano.

Ao longo da carreira, Edvaldo Santana soma oito discos solo, os mais recentes “Edvaldo Santana e Banda Ao Vivo 2” (2017) e “Só Vou Chegar Mais Tarde” (2016) – neste, canta “Ando Livre” (Edvaldo Santana) em dueto com a maranhense Rita Benneditto; a música foi composta após o autor conhecer São Luís e visitar o Bar do Léo, citado na letra. Versado também nas coisas do Maranhão, canta, na faixa-título de “Jataí” (2012): “para cantar um reggae-xote com pandeiro de Salim/ que um negro da Jamaica foi baixar em São Luís/ Ê, São Luís, tambor de crioula”. Ano passado lançou os singles “Vuelo Iluminado”, “Eu Quero É Mais (Humanidade)”, “E aí, José?” e “Irmãos Ciganos”, disponíveis nas plataformas de streaming.

Foto: Edson Kumasaka/ Divulgação
Foto: Edson Kumasaka/ Divulgação

Edvaldo Santana estará em São Luís entre os dias 29 de agosto (terça-feira) e 2 de setembro (sábado) e cumpre agenda em diversos espaços na cidade (veja programação abaixo). Guiado pelos versos de Milton Nascimento e Fernando Brant (1946-2015) em “Nos Bailes da Vida”, “todo artista tem de ir aonde o povo está”, suas apresentações terão preços populares. “É uma viagem sem patrocínio, eu quero cantar e tocar, e espero encontrar com quem quer me ouvir. No fundo, quero me divertir e espero que quem chegar junto por estas noites, se divirta também”, convida o artista.

No repertório das apresentações, acompanhando-se ao violão, Edvaldo Santana passeará por canções de “Lobo Solitário” e de outros álbuns de sua discografia, bem como clássicos da música popular brasileira que gosta de interpretar.

SERVIÇO

O quê: show “30 anos de Lobo Solitário, voz e violão”
Quem: o cantor e compositor Edvaldo Santana
Quando: de 29 de agosto a 2 de setembro
Onde: ver agenda abaixo
Quanto: idem
Informações: (98) 99166-8162
Apoio cultural: Hostel dos Poetas

AGENDA

29 de agosto (terça-feira), 20h: Quintal da Sol (Rua Edson Brandão, quadra 1A, casa 8, Alemanha), R$ 15,00

30 de agosto (quarta), 20h: Hostel dos Poetas (Rua da Montanha Russa, Centro, em frente ao Icbeu), R$ 15,00

31 de agosto (quinta), 19h, Solar Cultural da Terra Maria Firmina dos Reis (Rua Rio Branco, 420, Centro, atrás da Caixa Econômica Federal da Praça Deodoro), R$ 10,00

1º. de setembro (sexta), Miolo Café Bar (Av. Litorânea, nº. 100, Calhau), R$ 15,00

2 de setembro (sábado), Amabile Cozinha (Rua Projetada, 17, Solar dos Lusitanos, Turu), R$ 15,00

RicoChoro ComVida na Praça homenageia Chico Maranhão

[release]

Repertório do disco “Lances de agora” (1978) será lembrado em frente à igreja onde foi gravado; compositor completou 80 anos neste agosto

Uma viagem no tempo. É o que promete o último sarau da temporada 2022 do projeto RicoChoro ComVida na Praça, que acontece este sábado (27), às 19h, no Largo da Igreja do Desterro, no Centro Histórico da capital maranhense, em meio aos festejos de São José do Desterro.

A sacristia da secular igreja foi palco, em junho de 1978, das gravações do antológico elepê “Lances de agora”, do compositor Chico Maranhão, com o acompanhamento do Regional Tira-Teima. O disco foi lançado pela gravadora Discos Marcus Pereira, do incansável pesquisador do cancioneiro de um Brasil desconhecido pela maioria dos brasileiros.

Show de Cláudio Lima será uma homenagem a Chico Maranhão. Foto: divulgação
A cantora Dicy fará uma participação especial durante a homenagem. Foto: divulgação

Chico Maranhão completou 80 anos neste agosto, de modo discreto, como é de seu feitio, ao contrário de outros oitentões ilustres da música popular brasileira. Ele receberá homenagem do cantor Cláudio Lima, convidado desta edição do sarau, que apresentará show com o repertório de “Lances de agora”, com a participação especial da cantora Dicy.

O poeta Celso Borges lerá trechos de “Lembranças, lenços, lances de agora: memórias e sons da cidade na voz de Chico Maranhão” . Foto: Layla Razzo. Divulgação

Ainda na ocasião, o poeta e jornalista Celso Borges fará novo lançamento do livro “Lembranças, lenços, lances de agora: memórias e sons da cidade na voz de Chico Maranhão” (Palavra Acesa, 2022, 265 p.), misto de bastidores da gravação do disco e biografia de Chico Maranhão, com uma boa dose de imaginação poética – ao aproximar Maranhão e Bob Dylan, por exemplo.

Quarteto Crivador. Montagem. Divulgação

Cláudio Lima e Dicy serão acompanhados pelo Quarteto Crivador, formado por Marquinho Carcará (percussão), Rui Mário (acordeom e direção musical), Tiago Fernandes (violão sete cordas) e Wendell de la Salles (bandolim). O nome do grupo é tomado emprestado de um dos tambores da parelha do tambor de crioula, ritmo genuinamente maranhense que também é alvo do interesse do compositor homenageado, seja em músicas que compôs, seja na Turma do Chiquinho, grupo de tambor de crioula que comandou durante a década de 1990.

As atrações se completam com o dj Jorge Choairy, o mais tropicalista de nossos disc-jóqueis, antropofagicamente falando: seu set list é fruto de uma alimentação sonora que não conhece preconceitos, abarcando diversos gêneros, épocas e geografias, numa salada sonora sempre suculenta.

RicoChoro ComVida na Praça é uma realização da Sociedade Artística e Cultural Beto Bittencourt, com produção de Girassol Produções e RicoChoro Produções Culturais, que agradecem ao deputado federal Bira do Pindaré, que tornou possível a realização desta edição do evento, ao destinar emenda parlamentar à Prefeitura Municipal de São Luís, através da Secretaria Municipal de Cultura (Secult).

Acessibilidade cultural – Os saraus RicoChoro ComVida na Praça garantem acessibilidade cultural, com banheiros químicos adaptados, assentos preferenciais, audiodescrição e tradução simultânea em Libras, a língua brasileira de sinais.

Arte na luta contra a fome – O projeto RicoChoro ComVida na Praça é parceiro do “Pacto pelos 15% com fome”, da ONG Ação da Cidadania. Atualmente mais de 33 milhões de brasileiros não têm o que comer. O objetivo da campanha é “promover uma grande aliança entre entidades da sociedade civil e empresas, grupos de mídia, agências de comunicação e publicidade, pessoas físicas, artistas e influenciadores, para atuarem na linha de frente no combate à fome e às desigualdades sociais”. O evento é gratuito e aberto ao público, mas recomenda-se a doação de um quilo de alimento não-perecível, como gesto concreto de engajamento na campanha. O volume arrecadado será destinado a comunidades em situação de vulnerabilidade social.

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Serviço

O quê: sarau RicoChoro ComVida na Praça
Quem: dj Jorge Choairy, Quarteto Crivador, o cantor Cláudio Lima, com participação especial de Dicy Rocha, e o poeta e jornalista Celso Borges
Quando: dia 27 (sábado), às 19h
Onde: Largo da Igreja do Desterro, Centro Histórico de São Luís
Quanto: grátis
Informações: @ricochoro (instagram e facebook)

A onda agora é live!

Recebi o honroso convite para participar ontem (26) de uma live com tema-slogan “Direitos culturais, sem perder a ternura jamais”, organizada pela Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH), entidade de que fui assessor de comunicação e presidente.

A live não foi alive, mas também não chegou a ser dead. Explico: problemas técnicos e motivos de força maior impediram sua transmissão ao vivo. A conversa foi gravada e já está disponível nos canais e redes sociais da SMDH.

Além das participações especiais de um cachorro latindo na rua durante minha fala de abertura e de Rose Teixeira, esposa de Joãozinho Ribeiro, ele, um dos convidados da live, ao lado de Zeca Baleiro, com as presenças também de Dicy e João Simas, mediados por este que vos perturba, conversamos (eles também cantaram) sobre direitos e políticas culturais, pandemia e isolamento social, a aprovação na Câmara dos Deputados da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc (na mesma “tarde noite” em que conversávamos), a cadeia produtiva da cultura e, obviamente, o governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro.

A quem interessar possa, aí está o vídeo com a íntegra do papo. Ele é finalizado com Equinócio, composição de Elizeu Cardoso que Dicy gravou em seu disco Rosa Semba, o que destaco para anunciar que, amanhã (28), noutra live, o compositor, cantor, escritor, webradialista e professor (olha o respeito com seus alunos!) é meu entrevistado no TimbirAlive, que a Rádio Timbira AM está transmitindo em seu instagram (@radiotimbira), sempre às 17h, às terças (saúde, com Aécio Macchi e Amanda Couto se revezando na apresentação), quartas (esporte, com Quécia Carvalho) e quintas (cultura, com Gisa Franco e Zema Ribeiro, também em revezamento). Como diria o Gabriel DCastro, faça como seu time: não perca!

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Xote 220 volts

Criolina e o Xote Elétrico. Foto: divulgação
Criolina e o Xote Elétrico. Foto: divulgação

 

Sempre escrevo duo ou casal ao me referir ao Criolina, par musical formado por Alê Muniz e Luciana Simões. As denominações não lhes bastam: os parceiros, após temporadas em São Paulo, resolveram fincar pé no Maranhão, produzindo a partir daqui, sem, no entanto, perder a interlocução com outros eixos, configurando-se em uma espécie de catalisador da cena autoral local.

O BR 135, que em pouco tempo configurou-se como um dos mais importantes festivais (não competitivos) do Maranhão é apenas um exemplo disso. Mas as atitudes engajadas do Criolina e a criação musical sempre afiada e interessante, antenada com o mundo ao redor, nunca meramente mirando o próprio umbigo, tampouco sem perder as raízes, demonstram o papel crucial que seu pas de deux para além da música tem cumprido – embora, talvez, eles nem reivindiquem tal lugar e responsabilidade.

Com tantos arraiais oficiais e gratuitos espalhados pela cidade é essa agregação – sonora, inclusive – justamente o que explica valer a pena trocar, por uma noite, justo a de São João (leia-se: hoje), ou ao menos parte dela, por prestigiar o show Criolina e o Xote Elétrico, que Alê Muniz (voz e guitarra) e Luciana Simões (voz) apresentam acompanhados de um time de feras que me pedem antecipar perdões pelo clichê: a atriz Áurea Maranhão (voz), Rui Mário (sanfona), João Paulo (contrabaixo), João Simas (guitarra), Sandoval (sintetizador) e Erivaldo Gomes (percussão).

A noite contará ainda com a discotecagem de Pedro Sobrinho. O repertório orbita em torno de músicas autorais do Criolina e reverências a velhos mestres do cancioneiro nordestino: João do Vale, Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Messias Holanda, Jackson do Pandeiro e João Madson (tio de Alê, recém-falecido), todos passados entre a raiz pé de serra e as antenas rockeiras, regueiras e eletrônicas. Um hit que certamente comparecerá ao repertório é Maguinha do Sá Viana, parceria de Alê Muniz e César Nascimento.

O show acontece na sede do Tambor de Crioula de Mestre Amaral (esquina da Praça D. Pedro II com a rua Montanha Russa, Centro), com produção de Lety’s Go Produções Artísticas. Os ingressos custam R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia).

Agenda #9FeliS

Foto: Acervo Talita Guimarães
Foto: Acervo Talita Guimarães

 

Enquanto não sai oficialmente a programação completa da 9ª. Feira do Livro de São Luís, que volta à Praia Grande entre os próximos dias 2 a 11 de outubro, este blogue anuncia a participação de seu titular no evento. Medeio duas mesas:

5 (segunda), às 20h, “Uma historiadora ludovicense: a figura e a obra de Lourdinha Lacroix“, palestra do professoramigo Flávio Soares, no Auditório Lourdinha Lacroix (Casa do Maranhão) Mário Meirelles (Teatro João do Vale). Na #9FeliS, Maria de Lourdes Lauande Lacroix, professora, historiadora e patronesse desta edição da FeliS, lança História da Medicina em São Luís: Médicos, enfermidades e instituições, que tive o prazer e a honra de revisar; e

10 (sábado), às 17h, “Editoras alternativas: pedras no caminho do mercado“, debate-papo com Bruno Azevêdo (Pitomba!), Eduardo Lacerda (Patuá) e Bruno Brum, no Auditório Mário Meireles Espaço Café Literário Lourdinha Lacroix (Centro de Criatividade Odylo Costa, filho).

Ilustra este post foto roubada da Talita Guimarães (ao centro, não lembro quem fez), após a mesa que, baita honra, dividi com Jotabê Medeiros na FeliS passada.

*

Veja a programação completa da #9FeliS.

São Luís, ilha do jazz

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Apreciadores do bom e velho jazz ganham mais um espaço para fruição do gênero norte-americano na capital maranhense. “A Casa da Mãe Joana apresenta Jazz & Fusion” é o que anuncia o bonito cartaz que recebi, através de uma rede social, do baterista Isaías Alves, nome de destaque em seu instrumento, vencedor de concursos e capa de revistas especializadas por aí afora.

A seus tambores e sintetizadores se somam guitarra, violão e bandolim de Ronaldo Rodrigues e o contrabaixo de Lionel Almeida. A noite terá ainda discotecagem de Selecta Groove e o repertório deve abarcar música instrumental para além do jazz, passando inclusive por choro. Está prometida uma “anarquia sonora”, foi o que afirmou ao blogue Ronaldo Rodrigues, cuja passagem pela cidade natal é aproveitada com esta jam – “não sei bem o que vamos tocar, um ensaio hoje definirá isso”, contou o músico, radicado no Rio de Janeiro.

No entanto, engana-se quem pensa que, na terra do bumba meu boi e tambor de crioula, o gênero de Miles Davis e John Coltrane seja restrito a um gueto. Há fiéis seguidores, que justificam a teimosia de músicos em tocar jazz – com milhares de pessoas ou alguns poucos “gatos” pingados na plateia. “Cats”, convém lembrar, é uma gíria que designa os aficionados por jazz.

Além de ouvidos e mentes interessados, São Luís tem programa de rádio – o Sexta Jazz, na Universidade FM (106,9MHz), às 21h, apresentado por Augusto Pellegrini –, livros publicados sobre o tema – Jazz: das raízes ao pós-bop, de Pellegrini, e Confesso que ouvi, de Érico Cordeiro – e Barreirinhas sedia anualmente o Lençóis Jazz e Blues Festival, produção do músico Tutuca, cuja programação sempre inclui um fim de semana na capital.

Jazz & Fusion acontece amanhã (25), às 21h, na Casa da Mãe Joana (Rua Godofredo Viana, 16, Centro). Os ingressos custam R$ 10,00.

Sonora Brasil continua até domingo (28)

Fotosca: Zema Ribeiro
Fotosca: Zema Ribeiro

A etapa Maranhão do circuito Sonora Brasil, do Sesc, continua até domingo (28). Ontem (24), no Teatro João do Vale, o Quarteto Belmonte (foto), formado exclusivamente para o circuito, fez um belo espetáculo,o repertório fruto de uma pesquisa pelas Bienais de Música Brasileira Contemporânea, tema central desta edição do Sonora Brasil, que homenageia o maestro Edino Krieger (autor de todos os temas que ilustram este post), que por motivos de força maior não pode vir à São Luís como previsto.

Veja a programação:

Quinteto Brasília (DF), hoje (25), 19h, no Teatro João do Vale.

Duo Cancionâncias (RS/MS), 27 (sábado), às 19h, no Teatro da Cidade de São Luís (antigo Cine Roxy).

Octeto do Polyphonia Khoros (SC), 28 (domingo), às 19h, no Teatro João do Vale.

Todos os espetáculos são gratuitos, devendo os interessados retirar os ingressos nas bilheterias do teatro com uma hora de antecedência aos espetáculos.

A violência artística de Carlos Latuff

“A função do artista é violentar”. A frase do cineasta Glauber Rocha que serve de epígrafe ao blogue de Carlos Latuff traduz seu exercício de ler o mundo através dos traços e cores de suas charges, publicadas por aí, o artista ainda mais conhecido fora que em seu pobre Brasil – triste do país que não sabe reconhecer e valorizar seus artistas.

Carioca nascido em 30 de novembro de 1968, o chargista é um cronista do cotidiano, com a pena mais afiada e o olhar mais aguçado que o de muita gente por aí, sobretudo os que ocupam cargos e funções nos podres poderes – o poder, propriamente dito, e a mídia.

Latuff come pelas beiradas. É na imprensa alternativa e sindical, entre jornais nanicos e panfletos dos movimentos sociais que ele crava suas denúncias, não sem um quê de ternura e beleza, orientando-se pela máxima do revolucionário. Tem ilustrado e participado de momentos cruciais da história recente – primavera árabe, derrubada da ditadura egípcia, Pinheirinho, Copa do Mundo no Brasil etc. Já perdeu a conta de em quantas publicações infiltrou suas obras de arte e uma delas protagonizou talvez o primeiro caso de asilo artístico no Brasil: Por uma cultura de paz, charge de sua autoria que retrata um homem negro crucificado executado pela polícia, teve sua retirada solicitada por um político filho de militar e ganhou abrigo no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Sem formação acadêmica, apenas com o “segundo grau completo”, como ele mesmo diz, o desenhista formou-se observando as ruas, sua cidade maravilhosa natal, o Brasil e o mundo que roda a trabalho, terrenos mais que férteis em se tratando de matéria prima para o seu fazer artístico e político.

“Artivista”, cravei uma vez referindo-me a ele. Já admirava e acompanhava seu trabalho e acompanhava quando pintou a oportunidade: a Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH) realizou, em 2012, com algumas entidades parceiras, uma Campanha de Combate à Tortura e tivemos a honra de convidá-lo a desenhar o cartaz (a imagem ilustra a capa desta agenda).

Por que Latuff não é apenas talentoso. É também um artista comprometido com a luta dos menos favorecidos, despejados, indígenas, quilombolas, sem-terra, vítimas dos megaprojetos e megaeventos, vítimas da polícia, crianças e adolescentes, idosos, mulheres, LGBTs. Em suma, um artista comprometido com a luta por e a efetivação dos direitos humanos na vida das pessoas.

Cada um luta com as armas que tem. Canetas na mão e ideias na cabeça, eis as de Latuff. No ano em que a SMDH completa 35 anos de luta em defesa da vida, é motivo de orgulho para nós, presentear sócios/as, parceiros/as e amigos/as com esta antologia latuffiana, imagens pinçadas de um ano especialmente trágico para os direitos humanos no Brasil.

Homenagem – Especialmente para esta Agenda 2014, Latuff desenhou o saudoso Celso Sampaio, assessor jurídico da SMDH, falecido ano passado, também admirador de seu trabalho.

[textinho que escrevi pra Agenda 2014 da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos]

Tati por inteiro será aberta hoje no Praia Grande

O cineasta francês Jacques Tati terá sua trajetória lembrada na mostra Tati por inteiro, que começa hoje, às 19h, no Cine Praia Grande. Abre o post trailer de As férias do sr. Hulot, filme que integra a programação. A promoção é do SESC, em parceria com a Embaixada da França e Cultures France, e as exibições têm entrada franca. Os ingressos devem ser retirados na bilheteria do cinema com meia hora de antecedência a cada sessão.

O filme de hoje é Carrossel da esperança (1949). A sessão tem início às 20h.

A mostra segue até sábado e inclui ainda uma palestra/diálogo (“Jacques Tati: seguindo os passos do Sr. Hulot”, com Davi Coelho e Stella Aranha, sábado, 25, às 19h) e um workshop (“Adaptações criativas para o cinema: da literatura e HQ à linguagem cinematográfica”, ministrada por Alexandre Bruno Gouveia, de 22 a 24 de maio, das 15h às 17h30min, com inscrições pelo telefone (98) 3216-3830 e/ou e-mail galeriadeartesescma@gmail.com), também gratuitos.

O blogue voltará ao assunto ao longo da semana, divulgando a programação diária de Tati por inteiro.

Cesar Teixeira, 60 anos

Um de nossos maiores compositores completa hoje 60 anos. Em 2003, por conta de seu meio século, fui (também) o único a dizer algo: o texto saiu no Jornal Pequeno.

A Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH), de que Cesar Teixeira é sócio e ex-assessor de comunicação, homenageou-o (no fundo foi por ele homenageada) em sua Agenda 2013, em que o artista comparece com sete ilustrações (incluindo a da capa), seis poemas e em uma foto (de Aniceto Neto, a mesma que ilustra este post).

Abaixo, o texto que escrevi para a terceira capa da agenda. A Cesar uma saraivada de vivas, votos de vida longa e muita arte!

Carlos Cesar Teixeira Sousa completa 60 anos em 2013: nasceu em 15 de abril de 1953. Esta agenda é uma homenagem da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH) a um de seus mais ilustres sócios. Nascido no Beco das Minas, na Madre Deus, bairro boêmio encravado no coração de São Luís, o artista plural é filho do compositor Bibi Silva e desde criança habituou-se a ouvir o som dos tambores do mais antigo terreiro afro da Ilha e das rodas de samba que ocupavam a área. Dedicou-se, ainda na adolescência, às artes plásticas, tendo vencido alguns salões em fins da década de 1960.

Na mesma época iniciou sua trajetória musical, participando de festivais de música no Liceu Maranhense, onde estudou. Datam deste período músicas como Salmo 70, em parceria com o poeta Viriato Gaspar, e Sentinela, com Zé Pereira Godão.

Em 1972 integrou a trupe que fundaria o Laboratório de Expressões Artísticas do Maranhão (Laborarte). Em 1978, Papete, no antológico Bandeira de Aço, pelas mãos do produtor Marcus Pereira, registraria três músicas suas: Boi da Lua, Flor do Mal e a faixa-título.

Cesar Teixeira viria a ser um dos mais gravados compositores maranhenses, tendo sua obra registrada nas vozes de nomes como Alcione, Célia Maria, Chico Maranhão, Chico Saldanha, Cláudio Lima, Cláudio Pinheiro, Cláudio Valente, Dércio Marques, Fátima Passarinho, Flávia Bittencourt, Gabriel Melônio, Lena Machado, Papete e Rita Ribeiro, entre outros, além da Escola de Samba Turma do Quinto, cuja ala de compositores integrou durante algum tempo.

Sua Oração Latina, originalmente composta para a trilha sonora de uma peça teatral, em 1982, venceu o Festival Viva de Música Popular Maranhense, em 1985. A música é até hoje cantada em atos, greves, manifestos e mobilizações populares, não só no Maranhão. Seu único disco até aqui, Shopping Brazil foi lançado em 2004, e apresenta pequena parte de sua significativa obra musical. No carnaval de 2010, o artista foi homenageado pela Favela do Samba.

Sua atuação jornalística também merece destaque: formou-se pela UFMA em 1984, foi editor de cultura do jornal O Imparcial (1986-88), assessor de comunicação da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH) (1989-2002), entidade da qual é sócio até os dias atuais, fundador do Suplemento Cultural e Literário JP Guesa Errante (2002), onde escrevia sobre música, cultura popular, teatro e artes plásticas, e fundador do jornal Vias de Fato (2009).

Homenageado com a medalha Simão Estácio da Silveira, da Câmara Municipal de São Luís, Cesar Teixeira não chegou a receber a comenda. Em 2011 foi agraciado com o troféu José Augusto Mochel, do PCdoB, por sua destacada atuação na luta em prol dos Direitos Humanos no Maranhão.

Agenda carnavalesca: Cesar Teixeira

O compositor Cesar Teixeira se apresenta hoje (2), às 21h, no Viva Liberdade. Amanhã (3), às 22h, no Ceprama.

O artista é visto ao lado no traço de Djalma Lúcio, que cedeu esta caricatura para o material de divulgação do IV Baile do Parangolé, que acontece dia 9, às 14h, no Porto da Gabi (Aterro do Bacanga), com entrada franca. A festa, com apoio da Fundação Municipal de Cultura (Func) e Porto da Gabi, comemora os 34 anos de fundação da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH), entidade da qual Cesar Teixeira é sócio e ex-assessor de comunicação.

Autor da música que batiza o baile, ele completa 60 anos em 2013 e foi homenageado pela SMDH também em sua Agenda 2013.

Às mutucas de Cesar Teixeira

Qualquer glossário do bumba meu boi deve traduzir o termo “mutuca” por quem segue fielmente determinado grupamento. É constante ouvirmos, por exemplo, que “fulana é mutuca do boi da Maioba” ou “beltrana é mutuca do boi de Maracanã”.

Mas por que falar em uma manifestação tipicamente junina justo durante o reinado de momo? Por que Cesar Teixeira (foto) é daqueles artistas que têm repertório para o ano inteiro. Não é algo fabricado, pessoa física ou jurídica que se cria (e/ou se faz artista) apenas para catar cachês de secretarias e fundações: ele está acima disso tudo, dono de uma obra autêntica, como poucos.

Mas é carnaval e às suas mutucas, este blogueiro incluso, cabe apenas avisar de sua agenda para o período: hoje (17), às 18h, na Praça Nauro Machado; amanhã (18), às 19h, no Ceprama; domingo (19), às 19h, na Praça Deodoro; e segunda-feira (20), às 23h, no Ceprama.

Agenda

Amanhã (3):

O show terá participações especiais de Erivaldo Gomes, Didã e Cris Campos. O Odeon fica na Rua da Palma, 217, Centro.

Depois (4):

O Restaurante do Senac fica na Rua de Nazaré, 242, Centro.

E a quinta-feira (4) marca ainda o encontro das bandas Canelas Preta e Gallo Azhuu:

O Novo Armazém fica na Rua da Estrela, Praia Grande.