Show acontece sábado (13), no Convento das Mercês; evento é parceiro da campanha “Pacto pelos 15% com fome” e ingressos podem ser trocados por um quilo de alimento não-perecível
O compositor Joãozinho Ribeiro. Foto: Murilo Santos. Divulgação
O compositor Joãozinho Ribeiro apresenta no próximo sábado (13) o show “Choro (en)cantado”, cujo repertório valoriza esta faceta de sua obra.
Invariavelmente, quando ouvimos falar de choro – ou chorinho, como o gênero também é conhecido – assenta-se seu nascimento no Rio de Janeiro, embora pesquisas demonstrem que esta música urbana já era praticada em outras praças, simultaneamente. O inventário do padre João Mohana (1925-1995), por exemplo, inclui diversas partituras de choro, de autores maranhenses, datadas ainda do século XX.
Um dos mais versáteis e gravados compositores do Maranhão, Joãozinho Ribeiro sempre teve um pé no choro, seja por influências percebidas aqui e acolá, seja na criação de choros “puros”, caso, por exemplo, do clássico “Milhões de uns”, de sua autoria, que colecionou prêmios desde seu registro pela cantora Célia Maria, em 2001.
O show que Joãozinho Ribeiro apresentará sábado que vem passeia por sua porção chorão e contará com as participações especiais de Anna Cláudia, Daniel Lemos, Fátima Passarinho, Mariana Rosa e Rose Fontoura. A produção é de Lena Santos.
Joãozinho Ribeiro e convidados serão acompanhados por Arlindo Pipiu (violões de seis e sete cordas e direção musical), Jovan Lopes (trombone), João Neto (flauta), Gustavo Belan (cavaquinho), Carbrasa (pandeiro) e Madson Peixoto (tantan).
A noite musical abrigará também o lançamento do livro “Letras e silêncio: o caos sentimental”, de Camila Cutrim. A solidariedade também vai marcar presença: os ingressos para acesso ao espetáculo se darão mediante a troca por um quilo de alimento não-perecível, que serão doados à campanha “Pacto pelos 15% com fome”, da Ação da Cidadania, que busca minimizar o sofrimento de mais de 30 milhões de brasileiros que atualmente passam fome – e de outros tantos que vivem em situação de insegurança alimentar.
Serviço: Choro (en)cantado, show de Joãozinho Ribeiro e convidados. Dia 13 de agosto (sábado), às 19h, no Convento das Mercês. Ingressos: um quilo de alimento não-perecível
Projeto terá três saraus presenciais em agosto; o primeiro acontece sábado (6) e tem como atrações a dj Josy Dominici, Regional Caçoeira, Djalma Chaves e Vinaa
O cantor e compositor Djalma Chaves. Foto: divulgaçãoO cantor e compositor Vinaa. Foto: Enzo Hofmann
Artistas de distintas gerações, os maranhenses Djalma Chaves e Vinaa se encontram no próximo sarau musical do projeto RicoChoro ComVida na Praça, que acontece neste sábado (6), às 19h, na Praça do Letrado (Vinhais), inaugurando a temporada 2022 do projeto.
Se o primeiro geralmente é mais associado com a música popular brasileira, poderíamos dizer que o segundo está mais para o pop. Em comum, ambos têm como marcas de seu trabalho o zelo com a qualidade e a estreita relação com suas origens.
Uma das mais bem sucedidas canções de Djalma Chaves é “Santo milagreiro”, composta inspirada nos festejos de São Raimundo dos Mulundus, em sua Vargem Grande natal. O trabalho mais recente de Vinaa é “Fé de Alimária”, disco que traz no título o nome de sua avó e é uma profunda pesquisa pelo cancioneiro maranhense, com um repertório formado por releituras de nomes que vão de Catulo da Paixão Cearense, Coxinho e João do Vale a Betto Pereira, Erasmo Dibell e Josias Sobrinho, entre outros.
O Regional Caçoeira. Montagem. Divulgação
Os dois artistas serão acompanhados pelo Regional Caçoeira, formado por Wendell Cosme (cavaco e bandolim), Wanderson Silva (percussão), Tiago Fernandes (violão sete cordas) e Ricardo Mendes (saxofone e flauta). A temporada 2022 de RicoChoro ComVida na Praça tem direção musical de Rui Mário.
A dj Josy Dominici. Foto: divulgação
A noite contará ainda com discotecagem da dj Josy Dominici, uma das pioneiras na discotecagem de reggae, um espaço ainda majoritariamente masculino, tendo integrado a equipe África Brasil Caribe, do dj Ademar Danilo. Sua apresentação no projeto RicoChoro ComVida na Praça marca um retorno da dj ao circuito, já que sua última aparição aconteceu em 2010, quando passou a se dedicar a outros projetos, de empreendedorismo e empoderamento negro e feminino.
O sarau RicoChoro ComVida na Praça é uma realização da Sociedade Artística e Cultural Beto Bittencourt, com produção de RicoChoro Produções Culturais e Girassol Produções, que agradecem o apoio do Deputado Federal Bira do Pindaré para sua realização, através de emenda parlamentar destinada à Prefeitura Municipal de São Luís, através da Secretaria Municipal de Cultura.
Arte na luta contra a fome – RicoChoro ComVida na Praça é parceiro da campanha “Pacto pelos 15% com fome”, da ONG Ação da Cidadania. Interessados/as poderão se cadastrar como voluntários/as, fazer doações e/ou conhecer melhor a campanha, que busca minimizar os efeitos da tragédia nacional: atualmente mais de 33 milhões de brasileiros não têm o que comer. O objetivo do “Pacto pelos 15% com fome” é “promover uma grande aliança entre entidades da sociedade civil e empresas, grupos de mídia, agências de comunicação e publicidade, pessoas físicas, artistas e influenciadores, para atuarem na linha de frente no combate à fome e às desigualdades sociais”.
Acessibilidade cultural – O evento é gratuito e aberto ao público e possui acessibilidade cultural, com a oferta de assentos preferenciais, banheiros adaptados, audiodescrição e tradução simultânea em libras, a língua brasileira de sinais.
Divulgação
Serviço
O quê: sarau RicoChoro ComVida na Praça Quem: dj Josy Dominici, Regional Caçoeira, Djalma Chaves e Vinaa Quando: dia 6 (sábado), às 19h Onde: Praça do Letrado (Vinhais) Quanto: grátis Informações: @ricochoro (instagram e facebook)
RicoChoro ComVida na Praça terá três edições presenciais em agosto; projeto estabeleceu parceria com a Ação da Cidadania na campanha “Pacto pelos 15% com fome”
Chorinho (1942). Candido Portinari. Reprodução
15% da população brasileira não têm o que comer atualmente, no maior retrocesso da história do país. É pensando nestes mais de 33 milhões de brasileiros que a Ação da Cidadania lançou, no último dia 15 de julho, a campanha “Pacto pelos 15% com fome”, que visa “promover uma grande aliança entre entidades da sociedade civil e empresas, grupos de mídia, agências de comunicação e publicidade, pessoas físicas, artistas e influenciadores, para atuarem na linha de frente no combate à fome e às desigualdades sociais”. O objetivo é “viabilizar doações diretamente para as instituições do Pacto e cadastrar voluntários na luta contra a insegurança alimentar”.
No Maranhão, a primeira iniciativa a abraçar a causa é o projeto RicoChoro ComVida na Praça, que terá três edições presenciais em agosto: dias 6, 20 e 27, nas praças do Letrado (Vinhais), Nossa Senhora de Nazaré (Cohatrac) e Largo da Igreja do Desterro, respectivamente, sempre às 19h. Os eventos são gratuitos e abertos ao público.
“Este evento sempre prezou pelo diálogo e pela diversidade, além do afeto. Palco e plateia em comunhão no exercício de fazer e fruir boa música, alimento para a alma. Agora, diante da tragédia social brasileira, irmanamo-nos a esta importante iniciativa da Ação da Cidadania, sempre lembrando o início de tudo, com os ideais do sociólogo Herbert de Souza, o Betinho. É colocar em prática a máxima dos Titãs: “a gente quer comida, diversão e arte”, aproveitando ainda para agradecer à sensibilidade do deputado Bira do Pindaré, pelo apoio ao projeto, e à Prefeitura de São Luís, através da Secretaria Municipal de Cultura, fundamental para viabilizá-lo”, comenta o sociólogo e radialista Ricarte Almeida Santos, idealizador e coordenador de RicoChoro ComVida na Praça.
No primeiro sarau, as atrações são a dj Josy Dominici, o Regional Caçoeira e os cantores Vinaa e Djalma Chaves; depois é a vez do dj Marcos Vinícius, Instrumental Tangará, a cantora Bia Mar e o cantor Carlinhos da Cuíca; e na última edição desta temporada, o sarau terá como atrações o dj Jorge Choairy, o Quarteto Crivador e o cantor Cláudio Lima, com a participação especial da cantora Dicy.
RicoChoro ComVida na Praça é uma produção de RicoChoro Produções Culturais e Girassol Produções Artísticas. O evento garante acessibilidade cultural para pessoas com deficiência, com assentos prioritários, banheiros acessíveis, audiodescrição e tradução simultânea em libras, a língua brasileira de sinais.
Turnê do Trio Zamoma chega a mais dois municípios sexta-feira e domingo que vem
Mauro Izzy, Wilson Zara e Moisés Ferreira, o Trio Zamoma. Foto: divulgação
Wilson Zara (voz e violão), Moisés Ferreira (guitarra) e Mauro Izzy (contrabaixo) se juntaram no Trio Zamoma e, neste formato enxuto, estão percorrendo oito municípios maranhenses desde maio passado, com o projeto “Acalanto”, patrocinado pela Potiguar e Secretaria de Estado da Cultura do Maranhão (Secma), através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Maranhão.
Com um repertório de clássicos da música popular brasileira e do pop rock nacional e internacional, a pequena turnê tem estabelecido diálogos entre os artistas e manifestações culturais locais das cidades por onde passam.
Os próximos destinos de “Acalanto” são os municípios de Grajaú e Montes Altos. No primeiro, o Trio Zamoma se apresenta na Pracinha da Trizidela, dia 15 (sexta-feira), às 20h, como apoio local da Prefeitura Municipal; já no segundo, o show integra a programação de abertura dos festejos de Santa Ana, padroeira da cidade. Em Montes Altos, a apresentação acontece dia 17 (domingo), no mesmo horário, na Praça de Santa Ana, com apoio da Paróquia de Santa Ana. Todas as apresentações da turnê são gratuitas e abertas ao público.
Em Montes Altos o show se soma à missa e leilões, tradicionalmente realizados durante festejos religiosos. “Montes Altos se sentirá privilegiada com um show dessa envergadura e melhor ainda, totalmente gratuito. É muito importante entrar nesse circuito turístico e de shows do Estado e a passagem do Trio Zamoma por aqui certamente será uma fonte de inspiração para nossos artistas locais”, afirma a pedagoga imperatrizense Neuzinete Guimarães, moradora de Montes Altos.
“Estes encontros, estas trocas, têm nos motivado bastante enquanto artistas; estamos buscando levar sempre o nosso melhor, tentando corresponder às expectativas do público, a interação e o carinho com que temos sido recebidos por onde já passamos com a turnê “Acalanto””, comenta o cantor Wilson Zara.
Serviço
O quê: shows da turnê “Acalanto” Quem: o Trio Zamoma – Wilson Zara (voz e violão), Moisés Ferreira (guitarra) e Mauro Izzy (contrabaixo) Quando/onde: dia 15 (Pracinha da Trizidela, em Grajaú); e dia 17 (Praça de Santa Ana, em Montes Altos), sempre às 20h Quanto: grátis Informações: instagram @wilsonzarazara e facebook @trilhasetons Patrocínio: Potiguar e Secretaria de Estado da Cultura do Maranhão (Secma), através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Maranhão
Apresentações gratuitas do Trio Zamoma acontecem sexta (1º.) e sábado (2)
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Moisés Ferreira, Wilson Zara e Mauro Izzy, o Trio Zamoma. Foto: divulgação
Vila Socorro, no município de Governador Eugênio Barros, recebe nesta sexta-feira (1º.), às 20h, o show “Acalanto”, do Trio Zamoma, formado por Wilson Zara (voz e violão), Moisés Ferreira (guitarra) e Mauro Izzy (contrabaixo). O evento contará com a presença do poeta Salgado Maranhão, filho ilustre do lugar, que lança, na ocasião, seu 15º. volume de poemas, o livro “Pedra de encantaria”. Na mesma noite haverá ainda o lançamento do filme “Rio Itapecuru, a revolta de D. Zefa”, do cineasta Josimar Gonçalves, também natural de Vila Socorro.
“A parceria com o Zara começou de forma inusitada: há quase 10 anos ele foi convidado para participar de uma outra homenagem que me fizeram e ele mandou super bem de cover do Raul Seixas numa noite memorável. Daí surgiu uma amizade e admiração que só se fortalecem”, relembra Salgado Maranhão.
Parceiro de nomes como Elton Medeiros, Gereba, Ivan Lins, Moacyr Luz, Paulinho da Viola, Rosa Passos e Zé Américo Bastos, entre outros, Salgado Maranhão tem sua “Caminhos de sol” (parceria com Herman Torres), sucesso de Zizi Possi, no repertório de “Acalanto”. Em Vila Socorro a apresentação acontecerá na Praça Central.
A turnê “Acalanto” tem patrocínio da Potiguar e Secretaria de Estado da Cultura do Maranhão (Secma), através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Maranhão, e tem levado a diversos municípios do interior maranhense um repertório de clássicos da música popular brasileira e do pop rock nacional e internacional, sempre dialogando com manifestações culturais locais.
“Muitos eugenio-barrenses já conhecem a arte do cantor Wilson Zara. Temos um carinho muito especial por ele e este projeto é de grande relevância para o Maranhão, por possibilitar a diversas comunidades apreciar música de qualidade. Esse show certamente irá proporcionar momentos muito agradáveis em Vila Socorro”, aposta a relações públicas Heracília Oliveira, que está na organização local do evento.
No dia 2 (sábado), “Acalanto” chega a Barra do Corda. O show acontece na Praça Melo Uchoa, Centro, às 20h. “Este projeto foi idealizado no momento da pandemia e foi desenvolvido para levar uma música mais tranquila, mais suave, para que chegasse às pessoas num momento tão difícil. É muito importante para nossa cidade receber um evento como esse”, afirma o músico Cabral Marán, guitarrista da banda Engenheiros Urbanos.
A apresentação do Trio Zamoma em Barra do Corda terá um sabor todo especial, pois marca o reencontro do cantor Wilson Zara com o público de sua cidade natal.
Serviço
O quê: shows da turnê “Acalanto” Quem: Trio Zamoma – Wilson Zara (voz e violão), Moisés Ferreira (guitarra) e Mauro Izzy (contrabaixo) Quando/onde: dia 1º (sexta), às 20h, na Praça Central em Vila Socorro (Governador Eugênio Barros); e dia 2 (sábado), no mesmo horário, na Praça Melo Uchoa, em Barra do Corda Quanto: grátis Informações: no instagram @wilsonzarazara ou facebook @trilhasetons Patrocínio: Potiguar e Secretaria de Estado da Cultura do Maranhão (Secma), através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Maranhão
Repertório prestigia músicas que se tornaram clássicas na voz do artista, mas vai além; apresentação terá participações especiais de Josias Sobrinho, Djalma Chaves, Ribinha de Maracanã, dj Pedro Sobrinho e convidado surpresa
O cantor, compositor e multi-instrumentista Luiz Jr. Maranhão. Foto: Ton Bezerra. Divulgação
O legado de Papete será lembrado em show em homenagem ao artista, falecido em 2016. O bacabalense José de Ribamar Viana, seu nome de batismo, é considerado um embaixador da cultura popular maranhense, que ele ajudou a tornar mais conhecida mundo afora. Em 1978 lançou o elepê “Bandeira de aço” (Discos Marcus Pereira), considerado um divisor de águas na música popular brasileira produzida no Maranhão.
O show “Canta Papete”, do cantor, compositor e multi-instrumentista Luiz Jr. Maranhão acontece neste sábado (4), às 21h, no Estaleiro Gastrobar (Rua do Trapiche, Praia Grande, próximo à Praça dos Catraieiros e Casa do Maranhão). O repertório, além dos clássicos do “Bandeira de aço” – assinados por Cesar Teixeira, Josias Sobrinho, Ronaldo Mota e Sérgio Habibe –, passeia por outros compositores gravados por Papete em sua discografia, por músicas que ele gravaria (caso de “Matraca matreira”, de Joãozinho Ribeiro) e por homenagens (“Terreiro”, que Luiz Jr. Maranhão compôs em homenagem a Papete e gravou em seu disco com a participação do homenageado).
“O repertório consiste nas músicas consagradas pelo Papete, começando pelo “Bandeira de aço”, mas eu dei uma atualizada, fazendo um exercício de pensar também em músicas que Papete poderia ter gravado, músicas atuais da cultura popular do Maranhão, além de três músicas autorais, “Saudade de São João”, que eu lancei o videoclipe ano passado, “Zabumbada na ilha” e “Boizinho guerreiro”, que eu fiz em parceria com Celso Borges”, antecipa Luiz Jr. Maranhão.
Luiz Jr. Maranhão (violão sete cordas, guitarra e viola caipira) será acompanhado por Dark (bateria), Marquinhos Carcará (percussão), Cleuton Silva (baixo), Edinho Bastos (guitarra), Murilo Rego (teclado), Danilo Santos (saxofone e flauta) e Hugo Carafunim (trompete). O show contará ainda com as participações especiais do dj Pedro Sobrinho e dos cantores e compositores Josias Sobrinho, Djalma Chaves e Ribinha de Maracanã, além de uma participação surpresa.
Os ingressos custam R$ 50,00 (individual), R$ 90,00 (casadinha) e R$ 250,00 (mesa) e podem ser reservados ou adquiridos antecipadamente pelo telefone/whatsapp (98) 99112-5481 (Tatiana Ramos). A produção é da RicoChoro Produções Culturais.
Serviço O quê: show “Canta Papete” Quem: Luiz Jr. Maranhão e banda. Participações especiais: Josias Sobrinho, Djalma Chaves, Ribinha de Maracanã, dj Pedro Sobrinho e convidado surpresa Onde: Estaleiro Gastrobar (Rua do Trapiche, Praia Grande; próximo à Praça dos Catraieiros e Casa do Maranhão) Quando: dia 4 (sábado), às 21h Quanto: R$ 50,00 (individual), R$ 90,00 (casadinha) e R$ 250,00 (mesa) Informações, reservas e vendas antecipadas: (98) 99112-5481 (Tatiana Ramos). Produção: RicoChoro Produções Culturais.
Show de Wilson Zara e Trio Zamoma chega às cidades dias 3 e 4, respectivamente
Moisés Ferreira, Wilson Zara e Mauro Izzy, o Trio Zamoma. Foto: divulgação
Após a estreia, no último dia 20 de maio, no Mirante da Balaiada, em Caxias, a turnê “Acalanto”, do Trio Zamoma, chega aos municípios de Lago da Pedra e Pedreiras, nos próximos dias 3 e 4 de junho, respectivamente. O trio é formado por Wilson Zara (voz e violão), Moisés Ferreira (guitarra) e Mauro Izzy (contrabaixo). A ideia é realizar shows musicais sem aglomeração, em logradouros públicos, levando em conta o atual momento da pandemia de covid-19. “Acalanto” percorrerá, ao todo, oito municípios maranhenses, com patrocínio da Potiguar, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Maranhão.
Em Lago da Pedra a apresentação acontece na Praça do Farol (Rua Humberto de Campos, s/n°, Centro), dia 3 (sexta-feira), a partir das 20h. A abertura, a partir das 18h, contará com apresentação de quadrilha junina e haverá também exposição de trabalhos de artesãos lagopedrenses. O evento conta com o apoio local da Secretaria Municipal de Cultura e Juventude de Lago da Pedra.
“O projeto “Acalanto” vem para fortalecer a nossa Cultura, não só a cultura lagopedrense, mas também nossa cultura maranhense. Quando Hugo [Lima, produtor local] me falou sobre esse projeto, de imediato eu já disse que teríamos que trazê-lo a nossa cidade. Entramos em contato com Zara, a Prefeitura Municipal nos garantiu total estrutura e logística para que o evento seja algo realmente grandioso e já estamos com uma enorme expectativa para uma noite de cultura popular na praça. Essa data com certeza ficará marcada como um grande acontecimento em nossa cultura”, entusiasma-se o secretário municipal de Cultura e Juventude de Lago da Pedra Waldir Filho.
Já em Pedreiras, “Acalanto” terá apoio local da Fundação Pedreirense de Cultura e Turismo. A apresentação acontecerá na Praça do Jardim (R. Crecêncio Raposo), dia 4 (sábado), a partir das 20h30. A abertura fica por conta do artista Garrincha do Vale, conterrâneo de João do Vale, pedreirense que foi eleito por voto popular o “maranhense do século XX”.
“A gente sabe que a pandemia ainda não acabou, mas percebe o quanto estes momentos de encontro entre artista e público estavam fazendo falta, tanto para quem está no palco quanto para quem está na plateia. A gente sentiu uma energia muito boa na estreia do projeto e esperamos repetir a dose em Lago da Pedra, em Pedreiras e nos demais municípios que o projeto ainda vai percorrer”, comenta Wilson Zara, idealizador e coordenador de “Acalanto”.
O repertório é majoritariamente formado por sucessos da música popular brasileira e do pop rock nacional e internacional. As próximas datas da turnê “Acalanto” serão divulgadas em breve.
Projeto com Wilson Zara, Mauro Izzy e Moisés Ferreira percorrerá oito municípios maranhenses
Wilson Zara e Mauro Izzy. Foto: divulgação
Caxias, a princesa do sertão, distante 360 quilômetros da capital, é o primeiro destino da turnê “Acalanto”, do Trio Zamoma, que reúne os músicos Wilson Zara (voz e violão), Moisés Ferreira (guitarra) e Mauro Izzy (contrabaixo).
Com patrocínio da Potiguar, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Maranhão, o projeto tem uma premissa interessante: na medida do possível, as apresentações acontecerão em áreas residenciais ou suas proximidades, em praças de bairros, de modo que as pessoas, ou a maioria do público, possa ver o show, ouvir a música dos artistas de suas próprias calçadas e janelas, evitando aglomerações, tendo em vista que a pandemia, embora tenha diminuído os números de contágios e óbitos, ainda não acabou.
O repertório é formado basicamente por clássicos da música popular brasileira e do pop e rock internacional, além de clássicos do cancioneiro de artistas maranhenses, num arco que vai de Belchior, Fagner, Raul Seixas, Zé Ramalho, Roberto Carlos, Beatles, Bob Dylan, Cesar Teixeira e Geraldo Vandré, entre outros.
Com este e outros projetos, sempre gratuitos, Zara tem sido um dos nomes mais importantes na interiorização da música, em frentes como a educação musical e a formação de plateia.
A apresentação de “Acalanto” em Caxias acontece nesta sexta (20), às 21h, no Mirante da Balaiada (Memorial da Balaiada, Av. General Sampaio, 297-339, Cangalheiro), um dos mais belos cartões postais do município.
A abertura fica por conta da banda Nossa Terra, formada por Jhony Rios (saxofone), Jhonny Casa Nova (voz), Wallace (guitarra), Júlio Cesar (teclado) e Ellain (baixo e voz). O evento conta com parcerias locais da Prefeitura Municipal de Caxias e Secretaria Municipal de Cultura de Caxias.
Novas datas e locais da turnê serão anunciados em breve.
Serviço:
O quê: show da turnê “Acalanto” Quem: Trio Zamoma, com Wilson Zara, Moisés Ferreira e Mauro Izzy. Abertura: banda Nossa Terra Quando: sexta (20), às 21h Onde: Mirante da Balaiada (Memorial da Balaiada, Av. General Sampaio, 297-339, Cangalheiro, Caxias/MA) Quanto: grátis Patrocínio: Potiguar, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Maranhão Apoio: Prefeitura Municipal de Caxias e Secretaria Municipal de Cultura de Caxias
A pandemia de covid-19 foi prorrogada para além de qualquer expectativa: nem os mais pessimistas poderiam acreditar que estaríamos onde estamos praticamente dois anos depois de sua eclosão.
O distanciamento social, medida necessária para a contenção do contágio, provocou mudanças de hábitos e, nesse sentido, atividades culturais provaram, ou melhor dizendo, reafirmaram sua importância.
Foi uma explosão de lives e exposições online, entre outras atividades, que ajudaram a população a permanecer mais tempo em casa. Quem dispunha de uma boa biblioteca ou de uma razoável coleção de discos, também delas se valeu, tornando a travessia do período mais suportável.
O poeta Ferreira Gullar dizia que “a arte existe por que a vida não basta”, sentença atestada na prática pelos poucos exemplos aqui trazidos.
A pandemia ainda não acabou. Isolamento e distanciamento social, bem como uso de máscaras e constante higienização das mãos com álcool em gel e/ou água e sabão continuam sendo necessários.
A classe artística foi uma das mais afetadas pela pandemia. Shows, exposições, peças, noites de autógrafos, entre outras, são atividades que promovem aglomeração, em sua essência, exigem contato físico, um prato cheio para a proliferação do vírus.
O cantor Wilson Zara, o baixista Mauro Izzy e o guitarrista Moisés Ferreira são três dos mais conhecidos artistas da noite de São Luís e também sentiram os impactos das medidas restritivas.
“De uma hora pra outra, simplesmente tudo parou, parecia uma profecia de Raul Seixas, embora na música dele a Terra pare por apenas um dia. A gente precisou respeitar, se apropriar de novos mecanismos, repensar o nosso fazer artístico, além de se cuidar, para poder voltar a toda, quando isso fosse possível”, comenta Zara.
As idas e vindas das curvas de contágio e número de óbitos promoveram um efeito sanfona ou gangorra, num estica e puxa, sobe e desce, vai e vem, com a retomada gradual de atividades (artísticas, inclusive) e novos passos atrás.
Zara, Izzy e Ferreira, parceiros de longa data e de outras empreitadas, se uniram no Trio Zamoma, e irão percorrer oito cidades maranheses com o projeto Acalanto.
“A música tem esse poder de acalentar as pessoas, não no sentido de botar pra dormir, mas de instigar sentimentos, recordações, momentos. É esse o espírito”, revela Zara.
As apresentações acontecerão prioritariamente em áreas residenciais, em praças de bairros, de modo que as pessoas, ou a maioria delas, possa ouvir a música dos artistas de suas próprias calçadas e janelas, evitando aglomerações.
As normas de segurança sanitária serão observadas e é possível que em algumas cidades a transmissão seja realizada em modo online, a partir de algum logradouro do município.
Acalanto tem patrocínio da Potiguar, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Maranhão. “Ao realizar este projeto e fomentar a cultura nos municípios, a Potiguar cumpre um mandamento constitucional, que qualquer empresa deve guardar, que é sua função social, demonstrada através da preocupação com impactos que vão além dos econômicos, sobretudo durante a pandemia, com o entristecimento do espírito e da alma das pessoas que vivem nos lugares”, comenta Moisés Ferreira, que além de músico é advogado e estudioso de mecanismos de incentivo à cultura.
Gratuitas e abertas ao público interessado em geral, as apresentações terão inicio ainda em fevereiro e os destinos serão divulgados em breve.
Oficina percorreu sete municípios maranhenses em 2021
O instrutor Nosly ministra oficina em São Luís Gonzaga. Foto: divulgação
“É como se fosse um caminho, para nós que já temos conhecimento, mesmo que seja pouco, para que possamos absorver muito mais da música, que é um universo infinito. Para mim foi muito bom, foi muito gratificante participar dessa oficina”. É o que diz Eduardo Paulino, um dos alunos certificados pela oficina “Trilhas e Tons – Teoria musical aplicada à música popular” em São Luís Gonzaga, sétima cidade percorrida pelo projeto em 2021, com patrocínio da Equatorial Maranhão, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Maranhão.
Além de São Luís Gonzaga, a oficina visitou também os municípios de Vitorino Freire, São Luís, Paço do Lumiar, Matinha, Açailândia e Lagoa Grande do Maranhão, com 195 cursistas inscritos e 165 certificados ao fim da jornada.
Marilene de Sousa Jerônimo Apoliano, secretária municipal de Cultura de São Luís Gonzaga, reconhece a importância de Trilhas e Tons: “De grande relevância para o nosso município, a equipe envolvida é super competente e muito cuidadosa, o material didático é excelente e o instrutor utiliza uma ótima metodologia. Os alunos ficaram agradecidos pela oportunidade de termos recebidos essa oficina na nossa cidade. Nosly, Zara e Mauro são excelentes profissionais. São Luís Gonzaga agradece pela oficina”, declarou.
Para Nosly, instrutor da oficina, “é sempre recompensador fazer essa troca. As aulas nunca acontecem no automático, por que em cada cidade são pessoas diferentes, com experiências diferentes, níveis de conhecimento diferentes. A gente ensina, mas também aprende, percebendo na prática o ensinamento de Paulo Freire, num tempo em que o patrono da educação brasileira sofre tantos ataques. A nossa oficina soma educação e cultura, ferramentas necessárias para que a gente possa vislumbrar um horizonte melhor para nossa gente”.
A maior parte dos que assistiram às 20 horas aula da oficina em cada município é formada por estudantes (60%), seguida por professores (18%), agricultores (4%), autônomos (3%) e funcionários públicos (2%); outras profissões somam 13%. No recorte por faixa etária, alunos de 16 a 20 anos somam 32%, seguidos por alunos de 21 a 40 anos (27%), até 15 anos (25%), de 41 a 60 (10%) e acima de 60 anos (6%).
“Eu fui indicado para participar do projeto pela diretora da escola Roseli Nunes, escola do MST, que ensina em tempo integral. Eu sempre fui da música; eu sou filho da terra, lavrador, e para mim foi muito fascinante. É um pouco rápido, mas abre um leque de possibilidades; não ensina tudo de música, mas os princípios básicos, que nos dão um degrau, pra que a gente suba e aprenda muito mais. Eu já tinha um certo conhecimento, mas era pouco perto do que eu aprendi na oficina”, reconhece o aluno Wanderson Moreira, de Lagoa Grande.
“Oportunidades como essa a gente não deve deixar passar. O professor deu de si o melhor para nós. Eu agradeço a equipe organizadora, que se empenhou para transmitir para nós um belo conhecimento, na música, nos instrumentos”, agradece Gilvan Martins, também cursista em São Luís Gonzaga.
Moisés Cruz é professor de música em São Luís Gonzaga. “As aulas trazem uma abordagem sobre assuntos como harmonia, melodia, aborda todos os temas musicais. A gente aproveitou para aprofundar alguns temas, relembrar outros assuntos que estudamos e acabam ficando pra trás. Para mim foi uma oportunidade de ter uma experiência mais ampla, o que tem sido para mim um momento especial, único. A gente não tinha muito essa chance de ter esse conhecimento mais próximo da gente. Eu vou levar isso para minha vida, para minha sala de aula, para meus alunos”, afirma.
Ministrada por Nosly, coordenada por Wilson Zara, com assistência de Mauro Izzy, três nomes bastante reconhecidos no cenário da música produzida no Maranhão, a oficina “Trilhas e Tons – teoria musical aplicada à música popular” já percorreu, desde 2013, 59 cidades maranhenses, certificando 1.498 cursistas (de um total de 1.535 inscritos). Ao final de cada turma, sempre há um show com a equipe do projeto e a participação de cursistas, com entrada franca.
“O projeto vem se consolidando, os alunos aprendem, e a gente vai aprendendo também. Estamos mais maduros. No início do projeto, lá em 2013, a gente tinha dificuldades em estabelecer parcerias para chegar aos municípios, e hoje a gente é procurado, o que demonstra a demanda crescente pela formação e qualificação de nossos músicos. A oficina, como toda atividade artística e cultural, foi afetada pela pandemia. Nestes sete municípios visitados pelo projeto este ano, todos os cuidados foram tomados, e a gente aproveita para salientar a importância da existência de mecanismos como a Lei Estadual de Incentivo à Cultura, através da qual Trilhas e Tons recebe o patrocínio da Equatorial Maranhão. A gente vai continuar trabalhando para levar formação e entretenimento a todo o Maranhão”, finaliza Wilson Zara.
Identificados com o universo brega, Marcos Magah e Walfredo Jair são os convidados do último sarau da temporada 2021 de RicoChoro ComVida; as outras atrações são o Quarteto Crivador e a dj Vanessa Serra
O cantor e compositor Marcos Magah. Foto: divulgaçãoO cantor Walfredo Jair, ídolo seresteiro. Foto: divulgaçãoA dj Vanessa Serra. Foto: divulgação
O constante estímulo ao diálogo entre diferentes gêneros musicais e gerações distintas é uma premissa do sarau RicoChoro ComVida desde sua origem – e até antes, em outros projetos idealizados e desenvolvidos por Ricarte Almeida Santos.
Puristas sempre torceram os narizes, mas essa estranheza e esse atrito acabam sendo vitamina para a cena musical, que se fortalece com estes encontros, às vezes inusitados.
Se Raul Seixas é hoje considerado um dos maiores nomes do rock nacional e, por que não dizer, da música popular brasileira, pouca gente sabe ou se lembra de que ele foi um dos inventores do brega como o conhecemos hoje, tendo sido guitarrista do disco de estreia de Odair José e fornecedor de sucessos para os repertórios de Diana e Jerry Adriani, entre outros.
Quem for ao sarau RicoChoro ComVida desta sexta-feira (26) vai entender do que se está falando. Marcos Magah e Walfredo Jair são os artistas convidados, ambos nomes identificados com a música brega, cada qual a seu modo. O segundo foi integrante de Os Fantoches, uma das maiores bandas de baile já surgidas em São Luís, e é nome de destaque na noite ludovicense, animando bares, restaurantes e casas noturnas com seu dançante repertório de boleros. O primeiro ajudou a consolidar a cena punk na capital maranhense, como integrante da banda Amnésia, tendo retomado à música alçando voo solo com o lançamento de “Z de vingança” em 2012, disco com pitadas de brega, rock e psicodelia.
Originalmente programado para acontecer no Largo da Igreja do Desterro, em reverência a Walfredo Jair, artista oriundo da região, o sarau RicoChoro ComVida de sexta-feira (26), às 18h, que encerra a temporada 2021 do projeto, terá como palco o mesmo cenário de suas duas edições anteriores: o jardim do Museu Histórico e Artístico do Maranhão (MHAM, Rua do Sol, 302, Centro). O evento é gratuito e aberto ao público.
Walfredo Jair e Marcos Magah serão acompanhados pelo Quarteto Crivador, formado por Fleming Bastos (bateria), Rui Mário (sanfona e direção musical), Tiago Fernandes (violão sete cordas) e Wendell de la Salles (bandolim). O grupo, formado por virtuoses em seus respectivos instrumentos, leva o nome de um dos três tambores da parelha do tambor de crioula, revelando em seu batismo a influência da diversidade rítmica da cultura popular maranhense, em um estreito diálogo entre choro e tambor de crioula, bumba meu boi, lelê, tambor de mina, cacuriá, tribo de índio e coco, entre muitos outros.
Vanessa Serra é a dj convidada desta edição do sarau, que fecha com chave de ouro a temporada 2021 de RicoChoro ComVida. Jornalista de formação, produtora por vocação e pesquisadora musical por hobby transformado em profissão, sua presença tem tudo a ver com o espírito deste sarau, em particular: boleros e sambas-canções, além de temas desbragadamente bregas costumam figurar em suas inspiradas playlists, sem falar, é claro, no choro.
As três edições de RicoChoro ComVida em 2021 foram garantidas por meio da emenda parlamentar 39210011 OGU 2021, destinada pelo deputado federal Bira do Pindaré à Prefeitura Municipal de São Luís, através da Secretaria Municipal de Cultura (Secult). O sarau musical tem produção de RicoChoro Produções Culturais, Girassol Produções e Sociedade Artística e Cultural Beto Bittencourt, e conta com tradução simultânea em Libras, a língua brasileira de sinais, banheiros acessíveis e assentos preferenciais próximo ao palco.
Divulgação
Serviço
O quê: sarau RicoChoro ComVida Quem: DJ Vanessa Serra, Quarteto Crivador e os cantores Marcos Magah e Walfredo Jair Quando: dia 26 de novembro (sexta-feira), às 18h Onde: Jardim do Museu Histórico e Artístico do Maranhão (MHAM, Rua do Sol, 302, Centro) Quanto: grátis Apoio cultural: emenda parlamentar nº. 39210011 OGU 2021, do Deputado Bira do Pindaré à Prefeitura de São Luís Informações: facebook: ricochorocomvida; instagram: @ricochoro
Cantor Almeida Marcus e o grupo Era de Ouro passearão por clássicos do cancioneiro brasileiro; gravação acontece neste domingo (21) e terá participações especiais da cantora Célia Maria e da dj Vanessa Serra
O cantor Almeida Marcus. Foto: divulgação
Uma homenagem à era de ouro do rádio é a proposta do espetáculo musical apresentado pelo cantor Almeida Marcus, acompanhado pelo supergrupo Era de Ouro, com as participações especiais da cantora Célia Maria e da dj Vanessa Serra. O show, que terá transmissão online, será gravado neste domingo (21), no estúdio Pró Áudio. A gravação acontece com recursos da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, no Maranhão administrados pela Secretaria de Estado da Cultura.
Almeida Marcus conta como surgiu a ideia, uma homenagem à sua avó, de quem herdou o bom gosto musical. “A era de ouro do rádio me acompanha desde criança. Foi por meio da minha avó, Benedita, que a gente chamava de vovó Bibi, e, como meus pais moravam no interior, trabalhando, eu morava aqui na capital onde nasci, com ela. Ali eu sempre fui embalado, sempre escutava as músicas dos anos 1920, 30, 40, aquelas músicas na época que o rádio conquistou a sua máxima, vamos dizer assim, apesar de até hoje ele estar aí entre os meios de comunicação. Entre os cantores que eu ouvia estavam Ângela Maria, Herivelto Martins, Lupicínio Rodrigues e assim por diante. Eu sempre gostei de cantar, quando criança eu participei de festivais, participei de escola de samba, na adolescência e na juventude cheguei a cantar em banda, fiz carnavais, e acabei enveredando para a área do samba, onde eu vez ou outra sempre participava em algum momento, mas nada profissionalmente. Até que essa minha avó veio a falecer e eu resolvi homenageá-la e fiz um show no Lítero da Praça João Lisboa. Foi sucesso de público e crítica e desde então eu já realizei duas lives beneficentes, com uma boa arrecadação, já fui contratado para alguns eventos particulares e surgiu essa oportunidade, pela Lei Aldir Blanc”, conta.
“Eu estava no estúdio de Luiz Jr. Maranhão, quando eu pensei em realizar esse show no Lítero de que falei, e a gente conversando, lá estavam Ricarte e Luiz Jr., que por coincidência estava gravando um álbum de Dona Célia. E surgiu o nome dela, em razão de que ele foi comentar sobre o álbum e a gente procurava uma voz feminina e encontrou Dona Célia e desde então ela está presente em todos os eventos da era do rádio, é a nossa dama maior”, revela sobre o convite e a participação da cantora Célia Maria, com a reverência devida.
O supergrupo Era de Ouro. Da esquerda para a direita: Fleming Bastos, Cleuton Silva, Daniel Cavalcante, Rui Mário, Tiago Fernandes e Marquinhos Carcará. Foto: divulgação
Almeida Marcus será acompanhado pelo grupo Era de Ouro, formado por Tiago Fernandes (violão de sete cordas), Daniel Cavalcante (trompete), Cleuton Silva (contrabaixo), Rui Mário (acordeom, teclado e direção musical), Marquinhos Carcará (percussão) e Fleming Bastos (bateria).
A apresentação contará também com a participação da dj Vanessa Serra. “Além de jornalista é uma pesquisadora musical, e Vanessa gosta muito desse tipo de música e tem até uma live dominical chamada “Alvorada”, então o convite foi algo muito natural, tem tudo a ver com o propósito”, elogia Almeida Marcus.
Ele revela as expectativas e agradece novamente a saudosa e querida avó: “É uma mistura de ansiedade, medo, vontade de fazer, e que dê tudo certo. Pena que não pode ser presencial. ainda, por que eu curto mais o lance do show, do público, da presença, mas realizar essa apresentação por meio da Lei Aldir Blanc, ajudar tanta gente, tantos profissionais que estão aí envolvidos em todo esse projeto da era do rádio, que deu certo e que eu agradeço a vovó Bibi”, finaliza.
Serviço
O quê: gravação do espetáculo “A era de ouro do rádio” Quem: o cantor Almeida Marcus e o grupo Era de Ouro, com participações especiais da cantora Célia Maria e da dj Vanessa Serra Quando: a gravação acontecerá dia 21, às 19h (a veiculação pelo youtube e redes sociais será divulgada em momento oportuno) Onde: Estúdio Pró Áudio Patrocínio: Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, cujos recursos, no Maranhão, são administrados pela Secretaria de Estado da Cultura
O cantor é uma das atrações do sarau RicoChoro ComVida, que acontece neste sábado (6), no Museu Histórico e Artístico do Maranhão. As outras atrações são a cantora Lena Garcia, o Regional Caçoeira e o dj Victor Hugo
O cantor Jhoie Araújo. Foto: divulgação
“Estou muito feliz pelo convite. O RicoChoro ComVida, além de ter se tornado um evento necessário para o calendário de São Luís, é um importante marco como difusor de cultura e artistas maranhenses. O projeto está me permitindo cantar um repertório que gosto muito e quase não tenho oportunidade de apresentar, por conta das proposições dos locais e eventos que me disponho a cantar pra ganhar a vida”.
O depoimento é do cantor Jhoie Araújo, um dos convidados do sarau RicoChoro ComVida que acontece neste sábado (6), às 17h30, no jardim do Museu Histórico e Artístico do Maranhão (MHAM, Rua do Sol, 302, Centro). Ele divide o palco com a cantora e compositora Lena Garcia e os dois terão como anfitrião o Regional Caçoeira, formado por Wendell Cosme (cavaquinho e bandolim), Tiago Fernandes (violão sete cordas), Wanderson Silva (percussão) e Vitor Monteiro (flauta). O dj da noite é Victor Hugo. O evento tem entrada franca, devendo ser observadas as normas de segurança sanitária vigentes. O uso de máscara é obrigatório.
“O projeto está me possibilitando dividir o palco com a Lena, que além de ser minha amiga, me embalou quase toda manhã no programa Santo de Casa. Quando a conheci, por volta de 2015, fiquei emocionado em saber de quem era a voz por trás da música “Nenhuma estrela”, fora a memória afetiva de vê-la interpretando a canção que ficou em primeiro lugar no festival João do Vale. Estou falando tudo isso pra provar o quanto são incríveis os encontros que RicoChoro ComVida proporciona”, continua Jhoie Araújo.
Ele adianta, mas sem entregar completamente, o que está preparando em termos de repertório, para a apresentação: “reuni cações que gosto de cantar e me levam pra lugares e cenas diversas, um panorama que vai de Cesar Teixeira, passa por Cartola e desemboca em “Kumbaya”, que é uma música do meu amigo Sfanio que tive uma grande felicidade em gravar com a minha banda Baré de Casco”.
O cantor, que como todos os trabalhadores e trabalhadoras da cadeia produtiva da cultura, teve que paralisar as atividades em razão do isolamento social imposto pela pandemia de covid-19, comenta a atual realidade brasileira, a importância da arte para atravessar a crise sanitária, e o retorno aos palcos, no projeto RicoChoro ComVida: “acredito que a maior riqueza que a gente pode ter é a arte, não de uma maneira romântica; passamos por uma treva e a possibilidade, mesmo com restrições, de nos apresentarmos, com responsabilidade, é impagável, afinal, fizemos frente a toda essa desgraça que aconteceu; com certeza contribuímos para manter a sanidade mental nesse período e tentamos desde sempre levar alimento a alma”.
As três edições do sarau RicoChoro ComVida em 2021 foram garantidas por meio da emenda parlamentar 39210011 OGU 2021, destinada pelo deputado federal Bira do Pindaré à Prefeitura Municipal de São Luís, através da Secretaria Municipal de Cultura (Secult). O evento tem produção de RicoChoro Produções Culturais, Girassol Produções e Sociedade Artística e Cultural Beto Bittencourt, e conta com tradução simultânea em Libras, a língua brasileira de sinais, banheiros acessíveis e assentos preferenciais próximo ao palco.
Serviço
O quê: sarau RicoChoro ComVida Quem: DJ Victor Hugo, Regional Caçoeira, os cantores Jhoie Araújo e Lena Garcia Quando: dia 6 de novembro (sábado), pontualmente às 17h30 Onde: Jardim do Museu Histórico e Artístico do Maranhão (MHAM, Rua do Sol, 302, Centro) Quanto: grátis Apoio cultural: emenda parlamentar nº. 39210011 OGU 2021, do Deputado Bira do Pindaré à Prefeitura de São Luís Informações: facebook: ricochorocomvida; instagram: @ricochoro
Artistas se apresentam na Concha Acústica Reinaldo Faray (Lagoa da Jansen), dia 7 de novembro (domingo), às 19h
Nosly e Djalma Chaves voltam a se encontrar com o público no próximo dia 7. Foto: Zema Ribeiro
O show “Andarilho Parador”, de Djalma Chaves e Nosly, realizou duas temporadas, entre 2015 e 2018, percorrendo cidades do interior do Maranhão, e capitais brasileiras, como Teresina/PI, Belém/PA e Brasília/DF.
Já havia algum tempo que os amigos não subiam juntos ao palco – situação agravada pela infelizmente ainda vigente pandemia de covid-19 –, mas obedecendo todos os protocolos de segurança sanitária, Djalma Chaves e Nosly voltam a se apresentar neste domingo, 7 de novembro, às 19h, na Concha Acústica Reinaldo Faray (Lagoa da Jansen), em São Luís.
O show tem entrada franca, graças ao patrocínio da Secretaria de Estado da Cultura do Maranhão (Secma), com recursos da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc.
“Tivemos todos que parar de trabalhar durante a pandemia. Isso aconteceu com toda a cadeia produtiva da cultura e também fazemos parte disso. Agora, seguindo todos os protocolos recomendados, voltaremos a desfrutar do calor da plateia”, entusiasma-se Nosly.
“Djalma Chaves é uma das minhas referências e tocar ao lado dele, pra mim, é uma honra muito grande. São muitos anos de amizade fraterna e andanças musicais. Então, resolvemos juntar, levar tudo isso pro palco”, continua.
O nome do show surge a partir da junção do título de dois discos dos artistas: “Andarilho”, de Djalma Chaves, e “Parador”, de Nosly, que depois deste já lançou “Sambas”, inteiramente dedicado a este gênero musical.
““Andarilho Parador” é nosso moto contínuo, nossa engrenagem, amor, afeto e música no palco. Estamos acompanhados, nesse show, de grandes amigos, músicos de altíssimo nível”, elogia Nosly (voz e violão), referindo-se a, além de Djalma Chaves (voz e violão) e ele próprio, Murilo Rêgo (teclados e direção musical), Rui Mário (sanfona), Sued (guitarra), Mauro Travincas (baixo) e Fleming (bateria). A produção é de Tatiana Ramos.
Para Djalma Chaves, a volta aos palcos é motivo de “uma ansiedade muito grande: o artista não vive sem a troca de energia com o seu público. No decorrer da pandemia, eu e Nosly trocamos muitas ideias, virtualmente, e vamos finalmente poder colocá-las em ação nesse reencontro presencial com o nosso público”.
“O repertório do show será composto por músicas autorais, parcerias, além de algumas pérolas do genial conterrâneo João do Vale, com uma mescla de ritmos como pop, xote, bumba meu boi, baião e reggae. Será um show pra cima, com um momento relax onde faremos duas músicas no estilo “um banquinho, um violão””, antecipa Djalma Chaves.
“Tem algumas músicas novas também. O repertório está super alinhado com nossa proposta, de proporcionar à plateia o nosso melhor”, finaliza Nosly.
Serviço
O quê: show musical “Andarilho Parador” Quem: Djalma Chaves, Nosly e banda Quando: dia 7 de novembro (domingo), às 19h Onde: Concha Acústica Reinaldo Faray (Lagoa da Jansen), São Luís/MA Quanto: grátis Patrocínio: Secretaria de Estado da Cultura do Maranhão (Secma), com recursos da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc Informações: facebook.com/andarilhoparador
Lançamento de single e videoclipe de Alexandra Nicolas no próximo dia 5 de novembro marca sua estreia como compositora
A dona do fuxico. Capa. Reprodução
“Nem te conto”, diz um a outro, morto de vontade de contar. O outro não desdenha e quer saber. Mas o suspense faz parte do jogo. Um se prepara, pigarreia, ganha tempo. Quantos sinônimos há para fuxico? Fofoca, burburinho, mexerico, intriga… O povo aumenta mas não inventa.
Esse release, parece, nada acrescerá de novo. Parece que já está todo mundo sabendo. De quê? Como assim, de quê? Em que mundo vocês vivem? Vocês estão falando sério? Estão por fora? Não estão sabendo de nada? Não estão entendendo nada? Juro que quem não entende sou eu. Em tempos de redes sociais, quando a gente vai mostrar alguma coisa pra alguém, a resposta, invariavelmente, é: vi há cinco minutos.
Mas é sério mesmo que vocês não estão sabendo? Pois eu conto, que eu não tenho papas na língua. É o seguinte, sem arrodeio: a cantora Alexandra Nicolas vai fazer sua estreia dia 5 de novembro. Os apressados hão de me corrigir: que estreia? Alexandra Nicolas tem mais de 20 anos de carreira e dois discos lançados, “Festejos” (2013) e “Feita na pimenta” (2018).
Eu não disse que o povo aumenta mas não inventa? Pois é, vou repetir: dia 5 de novembro Alexandra Nicolas estreia. Como compositora. A data marca o lançamento do single e videoclipe “A dona do fuxico”.
A faixa foi gravada entre o Canadá, onde mora atualmente, e o Brasil, com a participação da família Cordeiro, pai e filho, os mestres da guitarrada paraense, Manoel (baixo, pianos, flauta, synths, guitarra solo, arranjos e direção musical) e Felipe (programação eletrônica, guitarra base e arranjos).
Ah, é? Agora ficaram curiosos? Pois agora peguem uma cadeira, botem na calçada e esperem que já já o single chega. E o videoclipe também, rodado em Chelsea, na província do Quebec, e São José de Ribamar, no Maranhão, com direção, roteiro, direção de produção e produção executiva de Thais Lima. Com elenco formado majoritariamente por não atores, o videoclipe consegue captar a essência do recado musical de Alexandra Nicolas, que não guarda segredo: em questão de tempo o fuxico de que é dona estará na boca do povo.
Tudo preparado com muito capricho como é do feitio da artista. Vocês não vão se arrepender do embalo e certamente pularão das cadeiras de balanço de suas calçadas já entrando na dança – como se o vídeo continuasse fora da tela e ganhasse vida.
Agora, se vocês ainda têm dúvida, só digo duas coisas: por favor, não confundam fuxico com fake news. Como dizem por aí pelas redes sociais: “é verdade este bilhete”. E para quem, tal e qual São Tomé, só acredita vendo, deixo que a própria Alexandra Nicolas, a dona do fuxico, conte estas boas novas para vocês. Leiam o que ela me disse – eu não sou o dono, mas ajudo a espalhar.
Lançamentos de single e videoclipe marcam estreia de Alexandra Nicolas como compositora. Foto: Veruskka Oliveira. Divulgação
ENTREVISTA: ALEXANDRA NICOLAS
ZEMA RIBEIRO – Depois de dois discos, pela primeira vez você lança um single e este marca sua estreia como compositora. Qual a sensação? ALEXANDRA NICOLAS – Uma sensação de ter simplificado a minha vida como artista e ao mesmo tempo um apego com a feitura artesanal de todo o processo, falo do olho no olho, corpo a corpo… Isso mesmo, a feitura de um álbum leva uns bons anos de namoro, outro de concepção, até parir o menino todo mundo já virou família. Me considero uma cantora das antigas já, amo o tempo de estúdio, se pudesse morava em um. Aí você imagina como foi fazer um single. O single é aquela rapidinha que faz menino bonito e inteligente, sabe? Eu amo as preliminares de todo o processo, de me familiarizar com todos os envolvidos e principalmente o meu diretor musical, então eu tive essa dificuldade em ter que fazer algo mais rápido, porque desta vez isso não foi possível, mesmo assim, posso não ter demorado os nove meses, mas uns bons quatro pra conseguir o que eu queria. Martin [Messier, marido e diretor geral] fala que não criei tanta intimidade com o diretor musical; porém criei intimidade com a faixa. Nunca tinha passado tanto tempo trabalhando em uma única faixa. A compositora foi uma surpresa até pra mim, que dormi e acordei com um refrão e três estrofes, é meio místico, parece que tem gente falando no seu ouvido… E deve ter mesmo…
Há todo um clima criado com tuas postagens em redes sociais anunciando a música. Há uma grande expectativa do fã-clube. A ideia é essa mesmo, provocar a curiosidade das pessoas? Eu tenho isso desde menina, tudo meu é assim… adoro esse ar de suspense, do “nem te conto”, “tu nem vai acreditar”… sempre fiz surpresa com tudo. Minha equipe sofre, pois não deixo vazar nada até a hora h. E meu fã-clube endoida junto… não é à toa que venho bulindo com eles há mais de 10 anos, dando uma pitada de pimenta ali, outra aqui e tudo no final vira uma festa.
“A dona do fuxico” é o título de tua estreia como compositora. O que você pode adiantar sobre a música? Uma delícia, engraçada, colorida, ritmo fogoso e vai mexer com todo mundo que vive atento pra vida dos outros. É um gênero musical que nunca gravei antes e há anos queria gravar, porque amo demais e danço desde pequena. Com certeza é o ritmo mais quente que gravei até hoje.
Vamos falar um pouco do processo, desde a ideia, até a composição, registro e agora, o lançamento. E também falar em quem está com você nesse registro. Fui dormir com uma ideia que nasceu em 2008, com uma sensação de dívida. Daí dormi com o mote, e acordei às 4h da manhã com o refrão na cabeça. Fui ao banheiro e gravei esse refrão no celular. Quando voltei para o quarto, meu marido estava assustadíssimo e me perguntou: “está tudo bem? Aliás, está dormindo ou sonâmbula?”. Eu respondi: “acordadíssima e super bem”. Ele retrucou: “é impressão minha ou você estava cantando?”. Eu disse: “eu estava cantando sim, foi uma música que chegou pra mim”… Ele assustado, deu um pulo da cama e disse: “você estava compondo?”. Eu disse: “isso mesmo, e vi quem estava tocando”. Ele perguntou: “quem?”. Eu respondi: “Manoel Cordeiro, o herói da guitarra paraense”. Aí já viu… no dia seguinte fui atrás dele e um colega em comum nos apresentou e assim começamos a fuxicar. Ele ficou feliz com ideia e jura que será um novo gênero da música brasileira. Nasceu Fuxico, com a direção musical e arranjos de Manoel Cordeiro e Felipe Cordeiro, porque eu sou dessas, gosto de combo e o combo Cordeiro assina a produção desse trabalho.
A imagem de pessoas sentadas em calçadas, sobretudo no interior do Brasil, evoca, em “A dona do fuxico”, que também ganhou videoclipe, um certo ar romântico e saudosista. A seu ver, o fuxico e a fofoca são ainda bastante atuais? Fuxico é ancestral, antepassado, avoengo, fuxico é presente, é o agora e é o futuro pra além da humanidade. Ele faz parte da natureza humana. É essencial à nossa sobrevivência. Desejamos na nossa essência saber o que se passa com o outro. O fuxico nos permite saber quem é quem, furar o véu da hipocrisia, descobrir em quem podemos confiar… Há até quem diga que a nossa linguagem se desenvolveu com o propósito de fuxicar e fofocar. Fuxico é atual, perpétuo e imortal. Permeia todas as classes econômicas, políticas e intelectuais. Não sei o que seria da humanidade sem ele. Fuxico levanta, fuxico desperta, fuxico derruba e fuxico esmorece. Dependendo do fuxico enriquece ou empobrece. O fuxico é internacional! Aqui no Canadá pode ter certeza de que se fuxica tanto quanto no Brasil e no mundo.
Serviço
O quê: lançamento do single e videoclipe “A dona do fuxico” Quem: a cantora Alexandra Nicolas Quando: dia 5 de novembro (sexta-feira) Onde: nas plataformas digitais Quanto: grátis Faça aqui a pré-save.