64 anos após lançado Carrossel da esperança permanece atual

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Comédia de Jacques Tati é uma crítica ao corre-corre desenfreado da sociedade contemporânea

Carrossel da esperança [Jour de fête, 1949, 77min.] inaugurou hoje a mostra Tati por inteiro, promovida pelo Sesc, no Cine Praia Grande, que recebeu um bom público para a sessão de abertura.

No filme, o próprio Jacques Tati interpreta o carteiro François, um atrapalhado de bom coração que tem em ajudar um prazer. Na praça de um vilarejo francês – alguns moradores compõem o elenco – instala-se um carrossel, a despertar o interesse, por motivos diversos, de adultos e crianças.

Nosso adorável carteiro, entre fazer o seu e bebericar em serviço, acaba assistindo, em um cine-mambembe a um filme sobre os carteiros americanos, cujo ideal de rapidez passa a perseguir. E é a partir daí que o filme torna-se ainda mais engraçado.

Muitos comediantes sem graça de hoje em dia deveriam assistir Tati e aprender com ele: é impressionante como mais de 60 anos depois de lançado, o filme continue despertando o sorriso em adultos e crianças. Carrossel da esperança não é cinema mudo, mas a fala ali é quase detalhe, o que facilita o entendimento para crianças que por vezes não conseguirão acompanhar as legendas. Ou mesmo para os que ainda não aprenderam a ler: o cineasta é recomendável para todas as idades. Sem contraindicação, sem moderação. Aproveite a mostra Tati por inteiro por inteiro.

Outro detalhe curioso sobre o filme é que durante muito tempo conheceu-se apenas sua versão em preto e branco: o colorido era uma tecnologia experimental na época e a versão em cores só veio a público em 1995, durante o restauro da obra de Tati, coordenado por sua filha. A música de Jean Yatove mereceria um comentário à parte: impecável trilha sonora de ares circenses.

Não se enganem os que pensam que a atualidade do humor de Tati está na facilidade, no fazer rir descompromissado de tropeços e quedas típicos dos pastelões. Isso está lá também. Mas não só. No fundo, a busca de François pela velocidade dos carteiros americanos em Carrossel da esperança acaba sendo uma crítica ao nosso correr desenfreado em busca de não sei o quê – dinheiro, celular último modelo, carro zero em não sei quantas prestações, casa própria, sucesso e reconhecimento profissional. Quer algo mais atual que isso?

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A mostra Tati por inteiro continua até sábado, programação de amanhã (22) na imagem que abre o post. Abaixo, trailer de Meu tio (Oscar de melhor filme estrangeiro de 1959, 20h); o de As férias do sr. Hulot (18h), no post anterior.

Tati por inteiro será aberta hoje no Praia Grande

O cineasta francês Jacques Tati terá sua trajetória lembrada na mostra Tati por inteiro, que começa hoje, às 19h, no Cine Praia Grande. Abre o post trailer de As férias do sr. Hulot, filme que integra a programação. A promoção é do SESC, em parceria com a Embaixada da França e Cultures France, e as exibições têm entrada franca. Os ingressos devem ser retirados na bilheteria do cinema com meia hora de antecedência a cada sessão.

O filme de hoje é Carrossel da esperança (1949). A sessão tem início às 20h.

A mostra segue até sábado e inclui ainda uma palestra/diálogo (“Jacques Tati: seguindo os passos do Sr. Hulot”, com Davi Coelho e Stella Aranha, sábado, 25, às 19h) e um workshop (“Adaptações criativas para o cinema: da literatura e HQ à linguagem cinematográfica”, ministrada por Alexandre Bruno Gouveia, de 22 a 24 de maio, das 15h às 17h30min, com inscrições pelo telefone (98) 3216-3830 e/ou e-mail galeriadeartesescma@gmail.com), também gratuitos.

O blogue voltará ao assunto ao longo da semana, divulgando a programação diária de Tati por inteiro.

Etnocine exibe Serras da desordem

Trailer de Serras da desordem, de Andrea Tonacci, que o Centro de Pesquisa de História Natural e Arqueologia do Maranhão exibe dia 18 (quinta-feira), às 19h, de graça, na programação do Etnocine.

O filme conta a história de Carapiru, um indígena awá-guajá que sobrevive a um ataque de fazendeiros e perambula por 10 anos pelas serras do Brasil central, até ser encontrado e levado à Brasília pelo indigenista Sydney Possuelo. Lá o personagem ganha as manchetes e vira alvo de uma polêmica, conforme a sinopse fornecida pela produção.

A exibição acontece no Centro de Pesquisa de História Natural e Arqueologia do Maranhão (Rua do Giz, 59, Praia Grande).

A história de Osvaldo Pereira, o primeiro DJ

O doc curta abaixo conta o que o título anuncia. A história do pioneiríssimo Osvaldo Pereira inspirou Todo DJ já sambou, frase certeira que dá título ao livro [Conrad, 2003] de Claudia Assef, que depõe no filme, entre outras personalidades. Dedico este post ao DJ Franklin.

São Luís no mapa de Super Nada

Sempre defendi que um cinema como o Praia Grande deveria estar incluído na rota de lançamentos do cinema nacional. Isso por dois motivos: fazer com que estes filmes cheguem à ilha, já que as salas superclimatizadas e megaconfortáveis dos shopping centers não irão fazê-lo, e também para angariar algum público para a sala do centro histórico, o público que quer ver as novas produções nacionais e fugir um pouco do esquema Hollywood + pipoquinha.

Não, não estou dizendo que o Praia Grande não possa exibir cinema estrangeiro (o que até faz, com qualidade, e não sou contra). Tampouco estou dizendo que os cinemas de shopping não podem exibir filmes nacionais (o que até fazem, embora em geral com o humor sem graça da Globo Filmes).

Mas a grande notícia cinematográfica do dia é a seguinte: São Luís está entre as capitais em que Super Nada estreia hoje (15). O novo filme de Rubens Rewald, com Marat Descartes, Jair Rodrigues e Clarissa Kiste.

O filme será exibido às 17h30min no Cine Praia Grande. E às 17h e 21h no Cine Lume.

Miles Davis: improviso e eternidade

Para Flávio Reis (que me fez ir mais fundo em jazz e bossa nova), Micaela Vermelho (que me apresentou a “wonderful soundtrack”) e Reuben da Cunha Rocha (que me emprestou o livro).

Miles estava agendado para viajar a Paris no final de novembro, onde tocaria como solista convidado de um quarteto parisiense que incluía Kenny Clarke. Um projeto de estúdio de improviso por lá teve efeito duradouro em seu estilo de gravação.

Por meio de sua ex-namorada parisiense, a atriz Juliette Greco, Davis conheceu o jovem cineasta Louis Malle, que estava completando seu primeiro longa-metragem, Ascensor para o Cadafalso. Malle precisava de uma trilha sonora para seu filme noir e existencial, uma releitura francesa do argumento de Pacto de Sangue. Trabalhando com um orçamento limitado, mas com a vantagem de ter Davis longe de seu séquito de advogados e demais procuradores, o cineasta propôs que o trompetista compusesse e executasse a trilha sonora. Miles aceitou.

Uma das capas do filme no Brasil

Acompanhado pelos mesmos quatro músicos locais [Barney Wilen no sax tenor, René Urtreger no piano, Pierre Michelot no contrabaixo e Kenny Clarke na bateria, nota do blogue] com quem vinha se apresentando (e ele havia tocado anteriormente com apenas um deles), Davis gravou a trilha inteira em uma só sessão noite adentro. Enquanto o grupo assistia a várias cenas do filme, Miles, num tour de force ad hoc, compôs, arranjou e tocou o trompete em quase uma hora de música orientada para o blues e riffs básicos. [Kenny] Clarke relembra o método de direção musical confiante e ativo de Miles:

Ele falava: “Espere um pouco, é aí! Pare! Bem aqui”. Aí dizia: “Aqui a gente toca isso, e isso a gente faz aqui”. Porque parecia casar com a cena e realmente era bem pensado. E gravamos toda a música do filme de uma vez só… Miles realmente montou tudo maravilhosamente. E tudo aconteceu no calor do momento, sabe? Acabamos em mais ou menos três horas…

A direção de Miles pode ser claramente ouvida nas gravações completas da sessão de Ascensor. Davis assobia para marcar o fim de cada take, já que cada breve sequência musical é sucedida por outra (“Assassinat”, “Séquence”, “Voiture”). As composições mal parecem “compostas”; pouca estrutura melódica reconhecível e bem poucos padrões familiares de blues foram utilizados.

Esse jeito de compor e gravar em queda livre era um território novo e estimulante para Miles. Fazer música funcional – criar um fundo musical para imagens em movimento na tela – deu a Miles a oportunidade de romper com estruturas convencionais e experimentar como nunca fizera antes. Se quisesse solar interminavelmente sobre uma sequência de acordes – ou apenas um acorde, no caso -, poderia, desde que a música fizesse sentido para a narrativa do filme. De uma maneira que antecipa o efeito suspenso de uma composição como “Flamenco Sketches”, de Kind of Blue, a faixa “Le Petit Bal”, da trilha de Ascensor, evitou qualquer encadeamento de acordes, permitindo a Miles projetar um clima simplesmente tocando sobre uma única escala e sutilmente sugerindo uma frase lírica.

No final dos anos 50, Hollywood estava começando a explorar todas as possibilidades emocionais dos músicos e compositores de jazz em trilhas sonoras de longas-metragens. Uma lista de exemplos ainda causa admiração: Elmer Bernstein e Shorty Rogers em O Homem do Braço de Ouro, em 1955; Chico Hamilton em A Embriaguez do Sucesso, em 1957; Duke Ellilngton em Anatomia de Um Crime, em 1959, e Charles Mingus, em Shadows, em 1960. Mesmo quando comparada a essas partituras para filmes – frutos de planejamento cuidadoso e orçamentos generosos (ou tão baixo quanto Ascensor, no caso de Shadows) -, a proeza de uma noite de improviso de Miles se sustenta e, na verdade, se sobressai ainda mais.

Trecho de Kind of blue: a história da obra-prima de Miles Davis, p. 65-66, de Ashley Kahn. Tradução: Patricia de Cia e Marcelo Orozco. Editora Barracuda, 2007

Programação de hoje (28) da 7ª. Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul

Cena de “Vestido de Laerte”

13hDisque Quilombola (David Reeks, Brasil, 14 min., 2012, documentário) > Vestido de Laerte (Claudia Priscilla/ Pedro Marques, Brasil, 13 min., 2012, ficção) > A Galinha que Burlou o Sistema (Quico Meirelles, Brasil, 15 min., 2012, documentário/ficção) > O Veneno Está na Mesa (Silvio Tendler, Brasil, 50 min., 2011, documentário)

15hPorcos Raivosos (Isabel Penoni/ Leonardo Sette, Brasil, 10 min., 2012, ficção) > O Cadeado (Leon Sampaio, Brasil, 12 min., 2012, ficção) > Dez Vezes Venceremos (Cristian Jure, Argentina, 75 min., 2011, documentário)

17hJuanita (Andrea Ferraz, Brasil, 8 min., 2011, documentário) > O Dia que Durou 21 Anos (Camilo Tavares, Brasil, 77 min., 2012, documentário)

19hEstruturas Metálicas (Cristián Vidal L., Chile, 47 min., 2011, documentário) > Saia se puder (Mariano Luque, Argentina, 66 min., 2012, ficção)

Para informações sobre ficha técnica, sinopse e classificação indicativa, clique sobre os títulos.

Lembrete: hoje, no intervalo entre a sessão das 17h e 19h, haverá apresentação do experimento teatral Negro Cosme em movimento, do grupo Cena Aberta.

A 7ª. Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul acontece no Teatro da Cidade de São Luís (antigo Cine Roxy). Toda a programação é gratuita. Recomenda-se chegar entre meia hora e 15 minutos antes das sessões para a retirada dos ingressos na bilheteria.

7ª. Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul: confira a programação desta terça-feira (27)

13hVirou o Jogo: A História das Pintadas (Marcelo Villanova, Brasil, 15 min., 2012, documentário). > Chocó (Johnny Hendrix Hinestroza, Colômbia, 80 min., 2012, ficção; o trailer do filme, abaixo, está em espanhol, mas todas as exibições da mostra têm legendas, para garantir o acesso de pessoas com deficiência auditiva às sessões).

15hO Garoto que Mente (Marité Ugás, Venezuela, 99 min., 2011, ficção).

17hMenino do Cinco (Marcelo Matos de Oliveira/ Wallace Nogueira, Brasil, 20 min., 2012, ficção) > Maria da Penha: um Caso de Litígio Internacional (Felipe Diniz, Brasil, 13 min., 2011, documentário).

19hCom o Meu Coração em Yambo (María Fernanda Restrepo, Equador, 137 min., 2011, documentário).

Para ler as sinopses, fichas técnicas e classificações indicativas, clique nos títulos dos filmes.

Toda a programação da Mostra é gratuita e acontece no Teatro da Cidade de São Luís (antigo Cine Roxy, Rua do Egito, Centro). Recomenda-se chegar entre meia hora e 15 minutos antes de cada sessão para a retirada dos ingressos na bilheteria.

Para além do cinema

A programação da 7ª. Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul em São Luís vai além das sessões de exibição dos 40 filmes que a compõem. A abertura, domingo passado (25), contou com a apresentação do Coral do Presídio Feminino. Nesta quarta-feira (28), o grupo teatral Cena Aberta apresentará fragmentos do experimento Negro Cosme em Movimento.

Cena de “Negro Cosme em movimento”

A apresentação se dará no Teatro da Cidade de São Luís (antigo Cine Roxy), que abriga a Mostra, no intervalo entre o fim da sessão das 17h e o início da sessão das 19h e qual toda a sua programação será gratuita. No mesmo dia, na sequência, o grupo se apresenta na abertura do seminário Reinvenção da Política: Contribuições da Educação, no jardim interno da entrada principal do Centro de Ciências Humanas da UFMA.

O work in progress faz parte do projeto Caras Pretas em Movimento, cujas experimentações continuarão pelos próximos dois anos. A pesquisa aborda questões afrodescendentes, com foco nas estações da Balaiada.

“A proposta da encenação é penetrar nas camadas obscuras da história e levantar hipóteses sobre a veracidade da historiografia oficial que não dá conta do fato como todo, e muitas vezes deixa em aberto ou esconde outras possibilidades de interpretar a nossa história (do Maranhão e do Brasil) . A manipulação da memória coletiva faz parte da estratégia do poder, que mantém a opinião pública na unilateralidade da reflexão, direcionado o foco para os heróis que na verdade massacraram os ideais de liberdade e justiça de nosso povo”, afirma o ator Wagner Heineck, da Cena Aberta.

“Se eu definisse o documentário, não fazia. Por isso não o defino.”

“O desejo não acaba nunca, né? E  teu problema é desejar que você tenha saúde física e espiritual, o que é complicado, pra poder fazer mais uns anos de cinema, o que é cada vez mais complicado.

Eu imagino que daqui a pouco, se eu tiver vivo, e as coisas se passam de repente, eu vou fazer documentário num palco em cadeira de rodas, aí eu vou ter que chamar os atores, então eu me vejo terminando feliz até de poder fazer um filme nem que seja em um estúdio de teatro chamando as pessoas, e fazer um filme de conversas, mesmo que seja em cadeira de rodas. Eu espero demorar pra chegar lá, mas pelo menos estarei trabalhando.

Agora crítica, não existe isso, cada filme é um filme, não tem filme da minha vida, e vai se somando um ao outro, eu fiz o Cabra [marcado pra morrer, 1984; o filme integra a programação da Mostra] porque tinha que fazer, passei quinze anos sem fazer nada e depois fiz Santo forte [1999; idem] e pude recomeçar uma carreira que tava jogada fora. E aí cada filme é igual e diferente do outro, sempre. Eu quero apenas fazer mais filmes, enquanto puder, do jeito que eu gosto de fazer, com uma certa liberdade, não de orçamento, mas pelo menos de escolher, de decisão final sobre um filme. E daí, quando somar tudo, alguém vai dizer o que presta e o que não presta, isso fica pra história. Mas pra mim, outras experiências fazendo o mesmo filme, que não é nunca o mesmo filme.”

Eduardo Coutinho em entrevista a Alcimeire Piana e Daniele Nantes, publicada em 2005 na revista Intermídias. A entrevista está coletada no volume da coleção Encontros [Azougue, 2009] dedicado ao documentarista, homenageado da 7ª. Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, cuja etapa São Luís tem início hoje, às 19h, no Teatro da Cidade de São Luís (antigo Cine Roxy).

PROGRAMAÇÃO (DE HOJE)

19h > Sessão de abertura: O cadeado (Leon Sampaio, Brasil, 12 min., 2012, ficção) > A galinha que burlou o sistema (Quico Meirelles, Brasil, 15 min., 2012, documentário/ficção) > Menino do cinco (Marcelo Matos de Oliveira/ Wallace Nogueira, Brasil, 20 min., 2012, ficção) > A fábrica (Aly Muritiba, Brasil, 16 min., 2011, ficção). A sessão tem classificação indicativa de 12 anos.

Veja o trailer de A fábrica:

O blogue voltará a noticiar a etapa São Luís da Mostra. Todas as sessões são gratuitas e serão divulgadas aqui. Na de hoje recomenda-se chegar um pouco mais cedo: por ordem de chegada e respeitando o limite da sala (265 lugares mais três espaços reservados para cadeirantes) haverá distribuição de kits (sacola, camisa, catálogo, bloco, lápis, caneta). A sessão de abertura contará ainda com apresentação do Coral do Presídio Feminino.

Cinema e Direitos Humanos: Mostra homenageia Eduardo Coutinho

O cineasta Eduardo Coutinho é o homenageado da 7ª. Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, realização da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, cuja etapa ludovicense acontece entre os dias 25 e 30 de novembro, no Teatro da Cidade de São Luís (antigo Cine Roxy). Os documentários Santo forte, Cabra marcado para morrer e O fio da memória, de Coutinho, integram a programação, completamente gratuita, que circula por todas as capitais brasileiras. Em São Luís a produção local é de Francisco Colombo. Agende-se: programação completa para a ilha.

A malandragem não pode dar um tempo

e este filme tem que estrear logo por aqui também.

Dá um tapa!:

 

Nelson Cavaquinho, de Leon Hirszman

para Cesar Teixeira, Joãozinho Ribeiro e Ricarte Almeida Santos

A partir de sexta, no Praia Grande

Não lembro a primeira vez que ouvi falar em Intocáveis, filme que estreia sexta-feira (19), no Cine Praia Grande. Mas lembro que desde já fiquei com vontade de vê-lo, o que só aumentou com este texto do Rogério sobre. Sessões 16h, 18h e 20h.