(à guisa de anti-propaganda ou) um estresse em três atos:
1. foto sombra do colonial shopping. eu era o terceiro numa fila para revelar fotos digitais. pen drive na mão, o papel da máquina acaba na vez do cidadão exatamente à minha frente. não reclamo, não xingo, não esbravejo. simplesmente saio (sem despedir-me das atendentes sorridentes e desculposas) e me dirijo a um
2. outro foto sombra na rua grande. uma pessoa na vez, eu seria o próximo. a sorridente atendente pede-me, terminados os trabalhos do cliente anterior, que eu ponha o pen drive na porta usb da máquina e vai atender ao telefone. fala, fala e fala. a tela da máquina me avisa que “o dispositivo não está conectado”, pedindo-me que eu tente novamente, o que ainda faço por duas vezes, até reclamar que não estava dando certo. uma outra senhorita avisa-me que “não tá prestando, o rapaz só vem amanhã consertar. mas você pode ir ao foto sombra do colonial…”. ainda respondo que “lá não tem papel” e pareço ouvir algo, já não dou tanta importância e parto sem mais.
3. o terceiro ato (estresse) é saber – ao menos até onde sei – que só o foto sombra faz este serviço na ilha. e que eu vou ter que revelar lá as tais fotografias.