RETRATO DE UM CONCERTO

Abaixo, texto cometido por ocasião da passagem dos violonistas Daniel Wolff e João Pedro Borges por São Luís, para um concerto [domingo (5), 19h30min, Teatro Alcione Nazaré] do projeto Sonora Brasil, do SESC. Durango Kid, sem grana sequer para comprar o disco do gaúcho – o do amigo-vizinho-irmão João Pedro Borges à venda na ocasião eu já tinha –, acabei nem indo cumprimentá-los ao fim do espetáculo. Os maranhenses – ele e Ricarte –, aliás, me trataram bastante carinhosamente no Chorinhos e Chorões de domingo passado, cujo áudio penduro ao fim do texto. O gaúcho expressa ali sua vontade de me conhecer. Fica pra próxima! Como fica pra próxima, a oportunidade perdida pelos que não foram ver esta memorável apresentação.

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[O programa]

O gaúcho Daniel Wolff, primeiro brasileiro doutor em violão, e o maranhense João Pedro Borges, não menos genial, ex-integrante da Camerata Carioca, passaram pela cidade natal do segundo para o 53º (de um total de 80) concerto da primeira etapa da 12ª. edição do projeto Sonora Brasil, do SESC, que este ano tem como tema o violão brasileiro.

Wolff e Sinhô – como JPB é conhecido – apresentaram-se na noite de domingo passado (5), no Teatro Alcione Nazaré (Centro de Criatividade Odylo Costa, filho, Praia Grande). Cheguei pouco antes da apresentação e identifiquei uns poucos conhecidos na plateia do pequeno teatro, os 250 lugares quase completamente lotados. Músicos profissionais, professores e estudantes de música, e apreciadores em geral compunham o cenário.

No palco, apenas duas cadeiras e duas estantes me deram o primeiro susto da noite: nunca tinha visto/ouvido Wolff tocar, mas sempre que vi/ouvi Sinhô tocar, seu violão é(ra) captado por um microfone. Ele não usa violão elétrico. Fiquei me perguntando também se os músicos-professores viriam com microfones de lapela, para dialogar com o público. Só depois descobri a intenção do Sonora Brasil: o caráter estritamente acústico do projeto – o didático/pedagógico eu já sabia.

Daniel Wolff e João Pedro Borges apresentaram-se apenas com os violões, para que o público pudesse perceber nuances que se perdem com a amplificação. Os sons naturais extraídos dos instrumentos pelos violonistas eram, às vezes, prejudicados por um programa folheado aqui (olha que era um folder de uma dobra apenas…), um celular tocado e atendido ali (ô, falta de educação!), o ranger de um sapato no piso inapropriado do espaço acolá, um constante ruído de uma das poucas máquinas de ar-condicionado ligadas…

Como se trata justamente de um programa de formação de plateia, espero que o público, da próxima, desligue os celulares, pare de andar no meio da apresentação e, mais ainda, chegue no horário: também era irritante o desabar – quase uma indesejada percussão durante o concerto de violões – de cadeiras sendo abertas para acomodar a bunda de um(a) atrasado(a).

Apenas um quilo de alimento não perecível era o passaporte para a maravilha – releve os problemas aqui citados, sobre os quais nem músicos nem SESC podem interferir – de concerto a que presenciei no domingo. Antes de cada peça tocada, explicações minuciosas sobre seus compositores, além de detalhes que por vezes ouvintes menos “escolados” – como este blogueiro – sequer percebem numa audição única.

Sons perdidos (Bruno Kiefer), na execução do duo, abriu o concerto, dedicado à Dona Maria, acomodada na primeira fila, mãe de João Pedro Borges, por Daniel Wolff, em retribuição ao gesto do maranhense quando de uma apresentação no Rio Grande do Sul, quando um dos primeiros concertos da turnê da dupla foi dedicado à Henry Wolff, médico e músico, entre outros ofícios, pai do violonista gaúcho, autor de Innominata, uma das peças por ele executadas, na segunda parte do concerto, seu solo.

João Pedro Borges, solo, executou os temas Homenagem a Villa-Lobos e o Ciclo Nordestino (I – Samba matuto; II – Cantiga; III – É Lamp; IV – Gavião; V – Martelo), ambas de Marlos Nobre, o Ciclo dedicado ao amigo José Chagas, poeta paraibano há muito radicado no Maranhão, de quem está musicando alguns poemas. Na sequência, Cinco invenções para violão (I – Vagaroso; II – Andante; III – Moderato; IV – Allegretto; V – Andante), de José Siqueira, Cantiga (Nicanor Teixeira) e Pequeno estudo para violão (Lindemberg Cardoso), “estudos, vocês sabem, são aquelas peças escritas para quebrar os dedos de quem toca”, brincou antes de destrinchar a peça, que lhe exigiu realmente bastante habilidade.

A primeira parte da noite foi encerrada pela execução de Valsa (Maria Luísa), tema em homenagem à saudosa filha de Ricarte Almeida Santos e Cristiane Moraes – ambos na plateia –, de quem João Pedro era padrinho. “É um ato de coragem eu colocar um tema meu entre todos estes nomes tão importantes para a escola de violão brasileiro”, anunciou modesto.

Daniel Wolff iniciou seu solo interpretando a peça de seu pai, seguida do Poemeto de Fernando Mattos, professor da mesma faculdade de música em que dá aula, e chefe daquele departamento – sem bloco de anotações e caneta à mão, o nome da instituição de ensino superior me foge à memória. “Depois de tocar pai e chefe, terminei as obrigações, vamos ao concerto”, disse, brincalhão, deixando aflorar a verve professoral.

Seguiram-se Ritmata (Edino Krieger), Sonhando de alegria (Jaime Zenamon) e sua Scordatura em quatro movimentos: I – Ciranda; II – Ostinato; III – Noturno e IV – Moda de viola. A noite foi encerrada com o retorno de João Pedro Borges ao palco e a dupla executando o segundo movimento da suíte Retratos, de autoria do maestro gaúcho Radamés Gnattali, em homenagem ao pianista Ernesto Nazareth, autor de diversos clássicos do choro como Apanhei-te cavaquinho, Bambino e Brejeiro, entre muitos outros.

Antes, Wolff – atualmente morando na rua em que nasceu Gnattali – confessou-se fã de João Pedro Borges, que tocava na Camerata Carioca quando o maestro registrou novamente em disco a suíte Retratos (1979) – antes já registrada por Jacob do Bandolim (1964), para quem foi composta originalmente –, que traz ainda homenagens (retratos) a Pixinguinha, Anacleto de Medeiros e Chiquinha Gonzaga, além do citado Nazareth. No bis, o Odeon de Nazareth, um de seus mais conhecidos choros e certamente a peça mais popular daquele concerto, erudito, mas popular e acessível. Em todos os sentidos.

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TRIBUTO A VIEIRA: OUÇA!

12 de abril, domingo de páscoa, Ricarte Almeida Santos apresentou um Chorinhos e Chorões especial, em homenagem a mestre Antonio Vieira, que havia subido em 7 de abril. Participamos da homenagem este blogueiro, Arlindo Carvalho, Celson Mendes, Nívia Saraiva e Rosa Santos. Tanta coisa pra falar, acabou rolando um programa especial, duas horas de duração. O áudio, sem os comerciais, você pode ouvir, bloco a bloco, abaixo. Rremembremos, pois.

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ALICE

Gilberto Martins levou o troféu de melhor ator por Reverso, de Francisco Colombo. Bueno, qualquer dos três atores dessa pequena obra prima poderia ter levado o prêmio: não há desnível na equipe. Mas quem levou foi o estudante da UFMA. E ele ‘tá na peça Um jantar para Alice, livremente inspirada em Lewis Carrol, que estreia nessa quarta-feira (8), às 20h, no Teatro Arthur Azevedo.

A promoção é do DAC/Proex e do Centro de Ciências Humanas da UFMA e a realização é do Grupo Drao Teatro da In(Constância), surgido dentro da licenciatura em Teatro da Federal. A entrada é gratuita e a classificação indicativa é 14 anos. Os ingressos devem ser retirados na bilheteria do TAA com duas horas de antecedência.

COMEÇANDO A SEMANA…

Iniciando as dicas da semana (mais ainda vêm por aí, aguardem!): a banda Negokaapor (foto), finalizando seu segundo disco, @parelha, volta aos palcos ilhéus, acompanhada da banda Afroakomabu e da cantora Célia Sampaio. A apresentação acontece no Centro de Cultura Negra (CCN) (Coroadinho/João Paulo), no sábado (11), a partir das 18h. Os ingressos custam apenas R$ 5,00. Maiores informações: (98)8805 2001.

HOJE, IMPERDÍVEL

Os violonistas Daniel Wolff (RS) e João Pedro Borges (MA), nessa ordem nas fotos acima, cujos créditos não tenho, se apresentam logo mais às 19h30min, no Teatro Alcione Nazaré (Centro de Criatividade Odylo Costa, filho, Praia Grande). Os ingressos custam apenas um quilo de alimento não perecível.

A apresentação faz parte do projeto Sonora Brasil, do SESC, pela qual os músicos e professores já riscaram bons pedaços do mapa do Brasil. A apresentação em São Luís, terra de Sinhô, como João Pedro Borges também é conhecido, é a de número 53 da turnê. Ao todo, eles farão 80 apresentações.

Cada violonista toca peças de compositores de suas regiões: Daniel Wolff, primeiro brasileiro doutor em violão, do Sul; João Pedro Borges, do Nordeste. Assim, o maranhense executa composições de Marlos Nobre (Homenagem a Villa-Lobos, Ciclo Nordestino), José Siqueira (Cinco invenções para violão), Nicanor Teixeira (Cantiga), Lindemberg Cardoso (Pequeno estudo para violão), além do próprio (Maria Luísa, valsa composta em homenagem à saudosa filha de Ricarte Almeida Santos e Cristiane Moraes, de quem o ex-integrante da Camerata Carioca foi padrinho de batismo). O gaúcho executa Innominata (Henry Wolff), Poemeto (Fernando Mattos), Ritmata (Edino Krieger), Sonhando de alegria (Jaime Zenamon), Scordatura (de sua autoria), além do segundo movimento da Suíte Retratos (Radamés Gnattalli).

Esta é a 12ª. edição do Sonora Brasil, que este ano tem como tema o Violão Brasileiro. Outras três duplas de concertistas também percorrerão o país, em outras etapas: Henrique Annes (PE) e Marcelo Fernandes (MS); Salomão Habib (PA) e Fabrício Borges (PR); e Aluísio Laurindo Júnior (AP) e Nicolas de Souza Barros (RJ).

ERIKA LARISSA

Erika me procurou ontem com a pressa típica de quem está às vésperas de defender monografia. A dela era acentuada, ela já não estava às vésperas: a defesa seria ontem mesmo. Perguntava-me se podia ajudar com a apresentação de slides para a defesa. “Posso”, respondi, mesmo assustado com o prazo. Tivemos sorte, a turbulência da maré de problemas deu um tempo e eu consegui montar o power point com base no roteiro que ela havia me passado por e-mail.

Erika, minha prima, que já havia sido aprovada em vestibulares para Serviço Social (UFMA, cuja matrícula trancou) e Direito (UFMA, que continua a cursar), estava terminando o curso de Letras (Santa Fé), ela, oito ou nove anos mais nova que eu, ela, que começou o curso depois que eu comecei Jornalismo, eu montando os slides sobre Literatura em Língua Portuguesa: os casos de Goa, Macau e Timor Leste, seu trabalho de conclusão de curso, a monografia que ainda não li.

Enquanto ia armando a sequência dos slides, procurava distraí-la, msn aberto. Trabalhava e papeava: avisava-lhe do lançamento do 19º. número da Coyote e perguntava o que ela havia achado da edição anterior, que lhe dei: “Ainda não li. Tem tempão que não leio nada que não seja assunto da mono”. Respondi com um “e o vagabundo aqui tem tempão que não lê nada pra mono. ‘Tou terminando o Pornopopéia, novo do Reinaldo Moraes, calhamaço de quase 500 páginas, hilário”. Ela ria.

“Onde vai ser o chopp do dez?”, perguntei. “Vai ser dez não. Já perdi ponto em normalização”. Disse que duvidava, que não se perde pontos por isso. No máximo, a banca dá prazo pro aluno corrigir etc. e tal. E mostrei minha birra: “Porra! Tu com um revisor/normalizador na família, vai perder ponto nisso?”. “Pois é, papai me disse. Mas terminei muito em cima, não deu tempo”, ela se justificou e eu me prontifiquei: se preciar mexer em algo depois, me avisa.

Sua conexão caiu e eu precisava sair para buscar a esposa no cursinho e ir almoçar. Terminei a apresentação de slides e mandei por e-mail, que tinha por resposta, ao tornar do bandeco, um singelo “valeu! Depois a gente acerta. E cuida logo com a tua!”.

Acabei não indo tomar umas com Erika, ontem, para celebrar o dez que ela obteve. Dijé, a mãe cujo sorriso largo eu podia ver na face mesmo por telefone, havia me ligado há pouco dando a notícia. Susalvino, o pai, me ligou pouco depois convidando para a celebração, merecida. Devolvi a ligação, parabenizando-os e pedindo para falar com a garota nota mil: “Olha, posso até não ter defendido a minha ainda, mas de monografia eu entendo”, disse-lhe “arrogantemente”, entre um sorriso de parabéns arrematado com a pergunta “eu não te disse que era dez?”.

Fiquei feliz como se eu mesmo tivesse tirado aquele dez, recompensa por todo seu esforço – ela, às vezes, tida como “chata”, por ficar no quarto entre livros enquanto a família-turma bebia ou via um jogo da seleção. Ou as duas coisas ao mesmo tempo. “Esses jogadores estão todos de vida ganha”, era adágio que ela bem poderia ter dito em alguma ocasião – eu mesmo nunca ouvi.

Erika agora vai ter tempo de sobra para ler a Coyote anterior, a que está por chegar e a edição de Quampérius que tenho para presenteá-la.

IMPERDÍVEL!

Pra quem tá no rio, aviso usando o mesmo título do e-mail, “imperdível!”, que recebi duma amiga: lançamento de Todo Domingos, segundo disco da carreira de minha queridamiga Flávia Bittencourt, maranhense radicada no Rio, todo dedicado à obra de Dominguinhos.

Na minha modesta opinião, será um dos grandes momentos da música maranhense em 2009 (e olha que não serão poucos). Já ouvi algumas coisas, pelo rádio e por mp3 pré-mixagem que Flávia andou me enviando por msn, e a moça cresceu, em todos os aspectos. Se Sentido (2004), seu primeiro disco, já era muito bom, este agora promete muito. É esperar. Ou, se você estiver no Rio, ir vê/ouvi-la.

BILHETE EM P&B EM DISCO DE CHEIO DE COR

Olho de Boi é um sonho acalentado há muito tempo. Só que conheço Gildomar Marinho já se vão cerca de dez anos e este disco dá uma panorâmica em mais de vinte anos de produção musical (paralela ao ofício de bancário), outrora restrita a amigos mais próximos.

O envelope selado por Gildomar Marinho e postado tendo como destinatários os ouvidos do mundo traz samba, reggae, coco, xote, baião, bumba-meu-boi, toada, ladainha, alegoria, retratos em preto e branco, saudades coloridas, os diálogos musicais tidos entre o Maranhão e o Ceará (onde o artista morou), no primeiro sobretudo a Ilha capital, as margens do Tocantins em Imperatriz e a baixada de tantos sotaques.

Um cosmopolita da música, solto no mundo, nas estradas da vida, pronto para ocupar rádios, bares, lares e quaisquer espaços onde se valorize a boa música.

Este disco é registro de parte pequena, mas bastante significativa, da obra de Gildomar Marinho, cantor/compositor/violonista ainda pouco conhecido, mas merecedor, de já, de figurar entre os grandes de nossa música.

Não escondo meu orgulho em ser seu parceiro-irmão, amigo de copo e alma, algo intraduzível em texto. Como a própria obra de Gildomar Marinho: ouça! E tire suas próprias conclusões.

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Texto de apresentação deste blogueiro no encarte de Olho de boi, disco de estreia de Gildomar Marinho, onde compareço ainda assinando a letra de Lembra?, reggae em parceria com ele, e o projeto gráfico, com Beto Nicácio (Dupla Criação). O disco já ‘tá na fábrica e deve chegar em breve (quando teremos o prazer de anunciar shows de lançamento etc.). Antes, Gildomar se apresenta neste sábado (4), no Clube do Choro Recebe, sobre o que você lê mais aqui.

MOSAICO POPULAR BRASILEIRO

“Pobre, no Maranhão, ou é Batista ou é Ribamar. Eu saí Batista.” Era assim que João Batista do Vale (1934-1996) anunciava-se no mítico espetáculo Opinião, quando se destacou no palco ao lado de Nara Leão e Zé Kéti. Autor de clássicos da música popular, como Carcará (parceria com José Cândido) e Pisa na fulô (com Silveira Júnior e Ernesto Pires), o compositor maranhense é homenageado no especial Mosaicos – A Arte de João do Vale, que a TV Cultura exibe dia 5 de julho (domingo), às 20h30min.

O programa mostra os feitos de várias gerações de artistas que fizeram e fazem a história da Música Popular Brasileira. A vida desses mestres e as músicas que os consagraram são contadas e cantadas em Mosaicos.

A atração usa imagens raras, captadas pelos antigos programas musicais da emissora, mescladas a apresentações musicais de cantores da nova geração, que homenageiam um artista de referência a cada semana.

JOÃO DO VALE – Este documentário musical revê a trajetória do compositor maranhense João do Vale, com imagens do acervo da TV Cultura e apresentações inéditas de Zeca Baleiro (Pipira), Feitiço de Mulher (Estrela Miúda) e Tião Carvalho (Baião de viola). Papete, Zé Américo Bastos e Amelinha, além de soltarem a voz em algumas canções – como Amar quem eu já amei e Na asa do vento –, contam histórias sobre o amigo contestador e espirituoso. A narração é de Rolando Boldrin e a direção de Nico Prado.


[João do Vale, o disco produzido por Chico Buarque, Fagner e Fernando Faro no início da década de 80, trazia nomes como Amelinha, Gonzaguinha, Jackson do Pandeiro, Alceu Valença, Fagner, Chico Buarque e Tom Jobim, entre outros. Capa. Reprodução.]

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Este texto é uma colagem do release do programa, retirado do site da emissora, e de um e-mail de Zé Américo Bastos, recebido via outro João Batista, mais conhecido como Joãozinho Ribeiro.

SERVIÇO: 14 ANOS DO BAR DO PORTO

O Bar do Porto completa 14 anos nesta sexta-feira (3). A partir das 22h rolam apresentações de Santacruz e banda, Tambor de Crioula de Santa Luzia, Grupo de Capoeira Tombo da Ladeira e os DJs Riba Roots e Waldiney. A produção não informou o valor do ingresso nem que apresentações acontecem dentro do bar ou na praça.