Chorografia do Maranhão: Paulo Trabulsi

[O Imparcial, 22 de dezembro de 2013]

Titular do cavaquinho solo do Regional Tira-Teima, mais antigo grupamento de choro em atividade no Maranhão, Paulo Trabulsi é o 22º. entrevistado da série Chorografia do Maranhão

Foto: Rivanio Almeida Santos
Foto: Rivanio Almeida Santos

TEXTO: RICARTE ALMEIDA SANTOS E ZEMA RIBEIRO
FOTOS: RIVÂNIO ALMEIDA SANTOS

Um cortejo natalino interrompeu a entrevista que Paulo Trabulsi concedeu à Chorografia do Maranhão, no ECI Museu, na Praia Grande. Titular do cavaquinho do Regional Tira-Teima, o músico atendeu a mãe ao telefone: “estou em uma entrevista. A Bia [filha do músico] está comigo”, a avó queria saber da neta, que atendeu outras ligações enquanto ele conversava com os chororrepórteres.

A conversa aconteceu à boca da noite de 17 de dezembro passado, ocasião em que esperávamos, todos, o recital de lançamento de João Pedro Borges – violonista por excelência, perfil de Sinhô [Chorografia do Maranhão, O Imparcial, 14 de abril de 2013] escrito pelo jornalista Wilson Marques. Depois da conversa, Paulo Trabulsi, entre outros amigos, subiu ao palco em que o ex-integrante da Camerata Carioca desfilou um repertório que lhe marcou a trajetória, com participações especiais, além do entrevistado, de Serra de Almeida [flautista, Chorografia do Maranhão, O Imparcial, 3 de março de 2013], Zezé Alves [flautista, Chorografia do Maranhão, O Imparcial, 9 de junho de 2013], Francisco Solano [violonista sete cordas, Chorografia do Maranhão, O Imparcial, 26 de maio de 2013], Juca do Cavaco, Ubiratan Sousa [multi-instrumentista, Chorografia do Maranhão, O Imparcial, 12 de maio de 2013], Chico Saldanha [compositor] e Simão Pedro Amaral [professor de canto da EMEM].

Filho do farmacêutido Sadi Ari Ericeira e da contadora Mary Trabulsi Ericeira, Paulo César Trabulsi Ericeira nasceu em São Luís em 28 de novembro de 1957. Funcionário da Caixa Econômica Federal desde 1979 sempre conciliou o ofício de bancário com o de músico – com a segunda profissão gasta parte do dinheiro que ganha na primeira.

Paulo Trabulsi cursou até o nono período de engenharia mecânica e, por força do trabalho no banco, estudou processamento de dados.

Foto: Rivanio Almeida Santos
Foto: Rivanio Almeida Santos

Como era o ambiente musical na casa, na família? Se praticava música, se ouvia, ou ambas as coisas? Era um ambiente em que se ouvia muita música. Meu pai tinha um gosto musical extremamente apurado. Eu nesta época, muito jovem, cinco, seis anos de idade, nessa época o que papai ouvia era jazz americano e muito choro. Música instrumental de modo geral. Papai tinha a coleção completa de Jacob do Bandolim. Então, eu ouço Jacob, tá impregnado na minha cabeça…

Mais do que Waldir Azevedo? Mais do que Waldir Azevedo. Desde muito jovem. Então eu cresci escutando isso.

Jacob, para você, acaba sendo uma referência, mesmo você sendo cavaquinhista e ele bandolinista. Tenho muito mais referência no som de Jacob, que eu ouvi muito mais. Embora papai também tivesse discos de Waldir Azevedo.

E sua mãe? Mamãe só apreciava, mas não tinha esse gosto musical apurado. Ela era muito orgulhosa de nós filhos, eu e Sadi, meu irmão, dos cinco filhos nós ficamos com essa veia musical. Mamãe tinha prazer de nos ver aprender a tocar alguma coisa.

A partir de quando você se interessou por aprender música? Desde muito jovem, seis, sete anos de idade, mamãe comprou um violão e eu comecei a aprender sozinho, observando. Era uma musicalidade muito grande. Eu me recordo que papai levava a gente para aqueles bailes de carnaval no Lítero, e eu ficava o baile inteirinho olhando pra banda tocar. E na época, depois eu vim descobrir, o guitarrista da banda era o Agnaldo Sete Cordas [violonista sete cordas, Chorografia do Maranhão, O Imparcial, 17 de março de 2013]. Eu ficava hipnotizado por aquele senhor tocando aquela guitarra, tão melodiosa, tão harmônica. Tempos depois, a gente se identificou: “eu me lembro de ti, tu não era aquele gordinho que ficava ali na frente?”

Você teve algum estudo formal de música ou sempre foi autodidata? Tive depois. Depois eu fiz violão clássico aqui na Escola de Música [do Estado do Maranhão Lilah Lisboa de Araújo].

Hoje você é reconhecido como um de nossos principais cavaquinhistas. Como se deu a passagem do violão para o cavaquinho? O cavaquinho apareceu depois, eu vendo alguém tocar, eu acho que foi o Carvalhinho [Trabulsi atende a mãe ao celular]. Nessa época eu conheci Juca, Vadeco [cavaquinhista do grupo Espinha de Bacalhau] e nós praticamente começamos juntos. Vadeco já tocava e era o cara, já solava coisas de Waldir Azevedo e nós não sabíamos nada. Ele foi aquela fonte de inspiração pra gente.

Isso era que ano? Isso foi 1974, 73. Eu já me dou com Juca e com o irmão dele há muitos anos.

Quem você considera seu grande mestre do cavaquinho, quem mais te ensinou? Eu aprendi a tocar cavaquinho escutando Waldir Azevedo. Botava o vinil de Waldir Azevedo, nessa época não tinha cd, não tinha nada. Agora tu imagina aprender a tocar Brasileirinho, naquela velocidade que ele tocava, num disco de vinil. Ia voltar um pedacinho era um sofrimento, tira o braço, “perdi”, volta de novo, foi desse jeito. Eu aprendi a tocar dessa forma. Nessa época a gente fazia umas rodas de choro aqui na [rua de] São Pantaleão, tinha Magno Frias, com Ricardo Frias, o próprio Juca do Cavaco, Vadeco, Cotia. Foi dessa forma que eu comecei minha carreira de chorão. Um belo dia o professor Ubiratan, maestro Ubiratan, me encontrou tocando numa dessas rodas. Tinha aberto uma vaga no Regional Tira-Teima, que já existia e eu nem sabia. Era justamente a vaga que o [jornalista e compositor] Cesar Teixeira ocupava como cavaquinhista e saiu, por um motivo que eu não sei qual foi. Eu estava bem no começo e fui chamado para fazer uma espécie de experiência. Esse ensaio foi marcado para a casa de Ubiratan, na São Pantaleão. Outra figura importante, eu não posso deixar de falar, foi Joacilo [Frota], me deu muita noção harmônica de samba e choro.

Você conviveu com Juca na Rua do Norte e foi chamado para um ensaio na casa de Ubiratan na São Pantaleão. Você morava onde, nessa época? Aqui pelo Centro, também? Não. Até hoje mamãe mora no mesmo local, na Rua Silvio Romero, no Retiro Natal. O ponto de referência era a estação do bonde, onde ficou a Cobal, o Horto. Juca eu conheci no [Colégio] Marista.

Ali por perto da casa de seu Vieira [o falecido compositor Antonio Vieira, percussionista da primeira formação do Tira-Teima]. Exatamente, na mesma rua de Vieira. Eu cresci com Antonio Vieira por ali, influência musical. Pois bem, primeiro ensaio. Eu chego lá já encontro as feras formadas: Adelino Valente no bandolim, Ubiratan no violão de seis cordas, Fernando Cafeteira no outro violão, Chico Saldanha no outro violão, Antonio Vieira, percussão, Arlindo Carvalho [percussionista, Chorografia do Maranhão, O Imparcial, 18 de agosto de 2013] numa outra percussão e Hamilton Rayol, cantor. Se não me falha a memória eles tocaram Noites cariocas [de Jacob do Bandolim]. E eu todo atrapalhado, só via as cabeças balançando assim negativamente. “Me lasquei, não vão me querer aqui” [risos]. Por que realmente eu não sabia nada. Mas ali naquele momento eu vi que minha identidade com a música era aquela coisa ali. Era aquela coisa: daqui eu não saio.

Quer dizer: mesmo errando você se sentiu em casa. Quer dizer: uma chance para aprender. A minha vertente musical é essa. Eles estavam muito na frente, eu estava começando. Mas rapidamente eu me dediquei, estudei. Passado algum tempo eu já estava no nível deles. Quer dizer, não no nível deles, Ubiratan é um cara… mas a minha evolução foi muito rápido.

Teus pais sempre apoiaram? Nunca teve uma reprimenda, “meu filho, vai procurar outra coisa pra fazer”? Sempre apoiaram. Nunca! Ainda falando sobre o Tira-Teima, por que a minha história se confunde com a do Tira-Teima. Daí pra frente, tudo foi Tira-Teima. Então, até 79 este grupo existiu com essa formação, depois entrou [o percussionista] Carbrasa, se não me engano, Jorge Cotia, eles botaram como uma forma de me tirar [risos], mas não me tiraram, Jorge Cotia tocava cavaquinho. Em 79 eu entrei na Caixa e logo em seguida me jogaram pro interior, pra Bacabal. Ubiratan foi embora pra São Paulo junto com Chico Saldanha. Quando eu voltei em 82 o Tira-Teima já não existia nessa época, estava esfacelado. Aí eu fiz parte do Regional Alma Brasileira, que era [o bandolinista] César Jansen, [o violonista] Natan, o próprio Fernando Cafeteira e Carbrasa. Esse grupo durou mais ou menos um ano. Logo em seguida eu conheci Serra de Almeida, em 84, e nós fundamos essa nova versão do Tira-Teima. Aí foi Serra de Almeida, Gordo Elinaldo [violonista sete cordas, Chorografia do Maranhão, O Imparcial, 27 de outubro de 2013], Zeca do Cavaco [Chorografia do Maranhão, O Imparcial, 21 de julho de 2013], Carbrasa, que depois saiu e entrou Zé Carlos [percussionista, Chorografia do Maranhão, O Imparcial, 10 de novembro de 2013]. Anos depois saiu Gordo pra entrada do Solano, que é a formação que se mantém até hoje. Mas a gente tem contato com todo mundo, Adelino Valente é nosso amigo, Arlindo Carvalho está sempre com a gente. Inclusive a gente está gravando, finalmente, nosso primeiro disco e a ideia é tê-los como convidados.

O que significou para você ter participado do antológico Lances de Agora [disco gravado em 1978 na sacristia da Igreja do Desterro, em São Luís], de Chico Maranhão? Lances de Agora foi um divisor de águas muito importante. Eu ter participado deste disco foi uma coisa extremamente importante na minha carreira musical. Foi o Regional Tira-Teima com a participação de Sérgio Habibe [o compositor tocou flauta em Lances de Agora], [o compositor] Ronald Pinheiro, bandolim, e mais uns dois percussionistas, cujo nome não lembro agora. Pitoco, no clarinete. Foi extremamente importante pra mim. Foi o primeiro disco de que eu participei. Depois eu participei de outros.

Lances de Agora, pelo fato de ter sido gravado em uma igreja, é ainda um disco mais comentado que ouvido. Este ano ele e Bandeira de Aço [disco lançado por Papete em 1978] completaram 35 anos e nós vimos festividades aqui e acolá para celebrar Bandeira de Aço, que é muito importante e merece, mas nem se ouviu falar em Lances de Agora. É um disco também do catálogo da [gravadora Discos] Marcus Pereira, mas que ao contrário de Bandeira de Aço, sequer chegou ao formato digital, não teve reedição em cd. A que você acha que se credita o desinteresse, o quase completo esquecimento e o que poderia ser feito para mudar este quadro? Do ponto de vista musical não existe razão de Lances de Agora ser preterido junto a Bandeira de Aço. A qualidade musical, o disco é bom de A a Z, composições belíssimas de Chico Maranhão. Velho amigo poeta, Meu samba choro, Ponto de fuga, Cirano [faixas de Lances de Agora]. Realmente eu não sei te responder. Musicalmente este disco tem uma qualidade muito grande. Tem uma importância muito grande para o cancioneiro popular do Maranhão.

Você podia lembrar um pouco o clima das gravações? Era um aparelho pequeno, tipo rolo de fita daqueles carretéis. Todo mundo gravando simultaneamente, não tinha aquela história de cada um gravar a sua. Errou, todo mundo começava de novo.

Essa pergunta pode soar óbvia, boba até. Mas tem que ser feita: o que significa o Tira-Teima para você? O Tira-Teima é minha vida musical toda. A minha vida musical está mesclada e fundida com o Tira-Teima. É a minha referência musical, foi o que eu fiz a vida inteira.

Se o grupo deixasse de existir você certamente sentiria muito. Iria sentir muita falta. Eu passei uma época da minha vida sendo violonista, acompanhando cantores e compositores. Mas a minha vida musical, a minha identidade musical é o Regional Tira-Teima, regional de choro. É um amor à primeira vista, um encantamento mesmo.

A que você credita tanta demora para definir a feitura do primeiro disco? Já são 40 anos do Regional. Foi problema interno do grupo, de como seria feito, se as músicas teriam arranjos próprios, se a gente ia delegar. Por falta de consenso, as coisas foram atrasando, atrasando. Ainda um dia desses falávamos sobre isso: uma vertente do grupo defendia que os arranjos deveriam ser arranjos próprios, e a outra que contratássemos arranjadores para fazer. Isso tudo atrasou o projeto, mas agora já está em andamento.

E o que ficou definido, no final das contas? [Risos] Ficou definido o meio termo: a metade o arranjador, que Ubiratan já fez, e a outra metade arranjos do grupo.

Mas o disco está andando. Já está tudo fechado: repertório, participações especiais? O disco está andando. Já estamos em estúdio, Gordo Elinaldo é nosso guru.

O que significa para vocês a participação do Ubiratan neste disco, já que ele foi um dos fundadores do grupo? Eu acho extremamente pertinente justamente por este motivo: pelo fato de ele ter sido fundador do grupo. Ele participar dessa forma é fundamental.

Uma volta às origens, já que o convite é também uma forma de homenageá-lo, mas com o pé no futuro, na medida em que vocês devem trazer um repertório, ao menos parte dele, inédito e autoral. Exatamente. E quase todo formado por músicas de autores maranhenses.

O que vai ter? Podes adiantar? Tem três choros de Serra de Almeida, Dom Chiquinho, Imbolada e Choro Nobre. Tem dois choros meus, Gente do Choro e Meiguice, um choro que eu fiz para minha filha. Gente do Choro vai ser cantada por Zé Carlos. Tem Companheiro, que é um choro meu e de Solano. Tem uma valsa que João Pedro fez pra Serra, chamada Simples como Serra. Tem duas músicas de Léo Capiba. Tem uma música chamada Apelo, que a gente descobriu que é de Nhozinho Santos. Até então a gente dava como autor desconhecido, Ubiratan foi quem descobriu que é dele. E tem dois choros na forma, que a gente está terminando de fazer para entrar no disco.

Como tem sido, ao longo de todos estes anos, conciliar a atividade musical com o ofício de bancário? Não foi tão complicado, por que o expediente no banco é de segunda a sexta, em horário bancário, das 10 às 16 [horas]. As atividades musicais geralmente são à noite ou em fins de semana. E os ensaios também à noite. Eu não tive grandes problemas em conciliar as duas atividades. Salvo quando pintava uma viagem para fazer show, aí ou eu conseguia uma folgazinha ou não ia.

Além de Lances de Agora, de que outros discos você participou? Fiz um grupo chamado Canto de Rua, uns rapazes que tocam samba, fiz Joãozinho Ribeiro [o inédito Milhões de Uns, gravado ao vivo no Teatro Arthur Azevedo], fiz Cabeh [Esquina da Solidão, lançado postumamente], produzi e gravei o disco de Anna Cláudia [cantora paraense radicada em São Luís, com quem Paulo Trabulsi foi casado], fiz Cesar Teixeira [Shopping Brazil, 2004], Serrinha [e Companhia, grupo de samba e pagode] com Tributo a Zé Hemetério e Das cinzas à paixão [faixas de Na palma da mão, de autoria, respectivamente de Gordo Elinaldo e Cesar Teixeira]. Memória [da Música do Maranhão, disco coletivo que registrou a obra de vários compositores da velha guarda], Antonio Vieira [O samba é bom, 2001]. Estou participando agora do disco de Gordo Elinaldo, já gravamos.

E shows? O de Carlinhos Veloz [Sobre Cordas, apresentado no Teatro Arthur Azevedo] foi muito importante, eu tenho a filmagem lá em casa. Foi um negócio emocionante, o regional tocou, foi super aplaudido. O de Turíbio Santos, João Pedro Borges. Nós participamos com duas atrações internacionais, Jerzy Milewski, um violinista polonês, que tocou com a esposa dele, Marcelo Bratke, um pianista, o Tira-Teima tocou com ele. E shows com vários artistas maranhenses, Fátima Passarinho, Lena Machado, Alberto Trabulsi, Anna Cláudia, Zeca Baleiro, foi realmente muita gente. Com Antonio Vieira nós fomos a São Paulo, fizemos Sesc. Participei de quatro festivais da Fenai, a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa. Inclusive Gente do Choro foi de um festival em João Pessoa, na Paraíba.

Entre estes shows de destaque você incluiria o Recital de Música Brasileira, com João Pedro Borges e Célia Maria? Sim. Foi um show importantíssimo, em que participamos eu, Celson [Mendes, violonista], o pandeirista Lazico. Foi sucesso, um trabalho para mim extremamente importante. Teve uma coisa interessante [risos], eu participando de um dos encontros da Escola Portátil de Choro, eu fui lá como aluno de Luciana Rabello e tava lá no aulão dela. E um dos alunos, um rapaz bem jovem, me viu e me reconheceu: “o senhor não estava naquele show da TV Senado, acompanhando João Pedro Borges?” “Sou eu”. “E o quê que o senhor está fazendo aqui?” [risos]. Eu achei graça, “rapaz, eu tou aprendendo junto com vocês”.

O que é o choro? Qual a importância dessa música? O choro tem aquelas explicações históricas do choro, que derivou das polcas, mazurcas, schottisches europeias e se fundiu com os ritmos africano, os lundus da vida, e a coisa, o choro é um produto que vem evoluindo, vem em transformação. No início da história do choro, Chiquinha Gonzaga, Antonio Calado, todo choro era maxixe. De Pixinguinha pra cá a coisa tomou outra forma, aí que colocaram pandeiro no choro e virou o que é, como é tocado hoje. Mas se você notar, está o tempo todo em transformação. Essa nova geração de chorões já está dando outro tratamento, a música vem evoluindo, vem se transformando ao longo dos anos. É um organismo vivo.

Você se considera um chorão? [Rápido e enfático:] Eu sou um chorão!

22 respostas para “Chorografia do Maranhão: Paulo Trabulsi”

diga lá! não precisa concordar com o blogue. comentários grosseiros e/ou anônimos serão apagados